quinta-feira, 18 de março de 2010

MOONLEVADE


Cá estou eu na lua. Uai, se formos pensar que a lua é um satélite natural, se formos considerar que aqui até temos um bairro chamado satélite e finalmente se considerarmos que os americano chamam a lua de Moon, cá estou eu em Moonlevade. Brincadeiras à parte, por mais que seja perto de Alvinópolis, trata-se de uma cidade bem mais complexa. Aqui tem colônias de todas as cidades próprias: de São Domingos do Prata, de Nova Era, Itabira, S.Bárbara, Barão de Cocais, e Rio Piracicaba, de Caxambú, Ipatinga, Dionísio, Goiabal,Dom Silvério...e principalmente de Major Ezequiel, distrito de Alvinópolis. Desse caldo cultural é que veio a se formar o povo Monlevadense, principalmente à partir dos empregos gerados pela Belgo Arcelor Mittal ( o nome belgo pode ter saído pra eles, pois a maioria continua chamando de Belgo). A cidade é boa de se viver, tem um comércio e setor de serviços muito forte, bons restaurantes, hotéis e tudo mais. O problema maior é a política. Parece que aqui, definitamente, a política não se encerra no pleito. A perseguiçao é implacável. As mídias, quase todas nas mãos dos inimigos, não deram sequer um dia de trégua para o atual prefeito. Nossa política Alvinopolense também tem seus personagens, seus lances, mas passa longe da loucura e da maldade que acontece por aqui. Até entendo porque aqui se chama Moonlevade. Os políticos daqui vivem no mundo da lua, correndo atrás do grande queijo: o queijo moonlevade

4 comentários:

Manthis disse...

Monlevade não é uma cidade típica. É totalmente atípica. Os jovens reclamam da falta de opções, e os empreendedores culturais tem dificuldades para organizar e promover festas. Reclamam do preço do ingresso, se não tem bebida liberara.
Reclama-se de tudo, e tudo se espera do estado. Até a promoção de coisas que é de responsabilidade privada.
Mas, como sempre digo, vamos subindo a montanha e amando esta cidade.

Anônimo disse...

Marcos,
Realmente a politica em Monlevade,funciona do jeitinho que voçê falou.Mas este modo de fazer politica, ajuda a cidade a crescer.Temos de criticar os politicos que recebem salarios e deixam de realizar obras,eventos e até esquecem de administrar.Pensam que a cidade é uma extensão de sua casa. Que o diga, os moradores aqui de Itabira, e da pacata cidade de Alvinópolis,que engolem sapos, crocodilos,jacarés, e outros bichos,sem reclamar,pois quando reclamam, são ameaçados.
Adoro a midia em João Monlevade,com jornalistas sem medo,que criticam politicos,policia e até o Judiciario,quando erram.è por isso e outras coisas,que Moonlevade,é hoje a melhor cidade da Região.

Unknown disse...

Marcos,
Que bom se Itabira,Alvinópolis,e outras cidades tivessem jornalistas corajosos,para transmitir a verdade para o povo.Casos como o mau atendimento do Hospital Margarida,no Pronto Socorro,da arbitrariedade policial,das falhas da administração municipal,etc.Infelizmente aqui em Itabira, os jornalistas e os seus jornais,estão comprometidos com a venda de publicidade para a Prefeitura Municipal, e os politicos em geral,e em Alvinopolis ninguem se habilita a lançar um periodico,mesmo com as leis atuais,que dispensa o titulo de jornalista para exercer a profissão.A critica construtiva ajuda os atuais administradores a repensar sua administração.Obras publicas abandonadas existentes aqui em Itabira e em Alvinópolis,não tem vez em João Monlevade.Uemg,Ufop,transporte coletivo a 1,00,Linha Azul,Novo Parque de Exposições,são projetos de interesse da população,e se não houvesse cobrança, não sairiam do papel.Este é o papel da imprensa e dos politicos.Fiscalizarem quem administra,e denunciar através de jornais,emissoras de rádio,etc.

Marcos Martino disse...

Só não entendo o porque de alguém se omitir, de usar o expediende do anônimo para fazer a consideração anterior. Mas concordo que a mídia pode sim fazer um grande favor quando denuncia oe erros de uma ou outra administração. desde que seja neutra. Porém, quando essa midia é politizada e tendenciosa, não retrata a realidade, mas a distorção extremada, transformando sonhos em pesadelos, criando grandes tempestades em copos d´agua.