domingo, 29 de maio de 2011

FESTIVAL 2011 EM OUTUBRO

O pessoal politiza qualquer coisa. A dificuldade das prefeituras não é obra de ficção. É real. Os prefeitos que não ajustarem, que não medirem o fubá, correm grandes riscos. O primeiro, de serem penalizados pela lei de responsabilidade fiscal e o segundo, de ficar sem dinheiro para pagar o 13º dos funcionários. Entendo perfeitamente a preocupação do prefeito Galo Índio e sou mesmo solidário com o amigo. Além do mais, vendo o calendário de eventos da região, percebo que teremos eventos demais no mês de julho. Assim sendo, se fizermos em outubro, teremos mais tempo para conseguirmos fazer um Festival bem melhor. Entendo muito bem o argumento dos que advogam pelo festival em Julho. É a tradição. Mas por outro lado, precisamos ser sensatos para avaliar o cenário e fazermos as melhores opções. Se fizéssemos em Julho, teríamos mais dificuldades com patrocínios e até mesmo com a prefeitura, que teria de disponibilizar um valor menor pelas dificuldades de momento. Há quem fique polemizando, questionando o porque de investir na Festa da Chita, que é um evento bem mais recente. Mas temos de reconhecer, que embora mais novo, o Festichita tem mais apelo popular, atinge um público maior e, ao contrário do festival, conta com amplo apoio. Já o festival, tem lá seus inimigos doidos para extingui-lo. Mas não vamos dar esse gosto a esse pessoal. Fazendo em outubro, teremos a possibilidade de fazermos um festival melhor, com excelentes perspectivas de verbas, com melhores prêmios, com bons shows, com a qualidade que desejamos e que o nosso festival de mais de 30 anos merece. O que não dá é pra fazermos o evento com som deficiente, com pouca gente trabalhando, com público pequeno numa praça enorme. Por isso eu escrevi outro dia que precisamos repensá-lo. Por isso propús desde já a discussão do melhor lugar para realizá-lo. Há quem diga que por ser em mês de chuva, corremos riscos de não podermos fazer em local aberto. Por isso já precisamos pensar em Alternativas. Seria fazer no Alvinopolense? Não sei! Alguém comentou que existem tendas muito boas que podem ser usadas no caso de chuva. Até outubro, com certeza, teremos pensado nessas coisas todas. O que precisamos é promover festivais que não deixem dúvidas quando à sua qualidade e importância. Nosso festival é respeitado em toda a região e até fora do estado. Só falta ser respeitado em nossa própria cidade. E no próximo final de semana, tem o Pré-Festival 2011. Estaremos lá vendo e ouvindo os artistas da terra. Um abraço a todos ( OBS - Utilizei a marca da OKTOBER FEST apenas como uma brincadeira, pelo fato do FESTIVAL ser em outubro este ano),

quinta-feira, 19 de maio de 2011

FESTIVAL 2011 - CONVERSA COM GALO ÍNDIO

Junim(Alvinews), Prefeito João Galo índio e Nicole ( esposa do Junim).

Há alguns dias, eu e o prefeito João Galo Índio conversávamos sobre uma verba que vem sendo pleiteada para o Festival junto ao governo federal. O projeto foi elaborado pela ONG ALVINÓPOLIS VIVA e já passou numa primeira etapa de análise e agora depende apenas da avaliação documental. O prefeito me informou que há previsão de liberação de verbas federais apenas para julho. Antes disso, acha difícil qualquer verba sair. Ele me contou das dificuldades por que passam os municípios, demandando ajustes severos e que acaba tendo despesas muito altas num curto período, com a Festa da Chita e o Festival sendo realizados em meses tão próximos (junho e julho). Falei pra ele que podemos fazer o festival por exemplo em outubro, quem sabe perto da Festa da Padroeira. Assim poderíamos aguardar a verba, quem sabe até aliviando qualquer custo para a prefeitura. É preciso que se diga que o prefeito João Galo Índio jamais se negou a colaborar com a cultura, seja no Festival, seja na Festa da Chita, seja no Carnaval, etc. Nos seus dois primeiros anos de mandato deu todo apoio possível e até mesmo antes de ser prefeito já acompanhava a luta dos festivaleiros pra não deixar a peteca cair. Ele em momento algum falou que não vai colaborar e sou solidário aos problemas que ele enfrenta pois também conheço bem as dificuldades financeiras das prefeituras. E vamos continuar interagindo e trabalhando com perspectiva de festival em outubro. Enquanto isso, vamos curtir o Pré-Festival, sem neuras e sem conclusões precipitadas. Um abraço a todos.

terça-feira, 17 de maio de 2011

PRÉ-FESTIVAL - UM SONHO ANTIGO - OBRIGADO À BIO EXTRATUS

A Bio extratus entra para a história do nosso festival. Ao patrocinar com exclusividade o pré-festival, a empresa ajuda a realizar um sonho antigo da organização, que é fazer um festival totalmente voltado para a cena local, com espaço para que os talentos da cidade possam brilhar. Isso é muito importante por vários motivos. Primeiro porque, embora não se perceba, o festival gera uma cena local interessante. De pelo menos uns 10 anos pra cá, a cidade teve e tem um número enorme de bandas e expressões musicais, se considerado o seu tamanho. Vou lembrar alguns nomes de bandas que passaram pelo Festival: Protótipos Mentais, Porão 71, Verde Terra, As Bicalho, Fator Alma, Black Swing, Vovó Piluca, Banda Case, Thulio, Alessandra, Ponto Morto e outros que me fogem à memória ( lembrem-me por favor, que insiro depois). Fora os artistas como Luluth e Luciana, José Mauro Bicalho, Márcia Prímola, entre outros. Por isso, valorizar a cena local é ao mesmo tempo propiciar aos artistas da cidade a possibilidade de se preparar melhor, de sentir o clima, de se aperfeiçoar para participar em qualquer festival ou show pelo país. Pelo que entendo, a iniciativa vai de encontro também aos objetivos socio-culturais da empresa, que é de formar cidadãos através da arte. A Bio Extratus já desenvolve um trabalho muito importante nesse sentido através de sua orquestra de flautas, um projeto que evolui e que aos poucos vai se configurando como uma orquestra maior, anexando outras possibilidades sonoras. Por isso, queria em nome de toda a comunidade cultural de Alvinópolis, agradecer ao apoio da Bio Extratus.

Em próxima postagem, vamos conversar sobre o Festival 2011.

terça-feira, 10 de maio de 2011

FESTIVAL 2011 - A REALIDADE


O Festival de Alvinópolis fez 30 anos e repito, muito pelo trabalho abnegado daqueles que são apaixonados pelo evento. Mas para esse ano, temo que tenhamos de repensar o evento em seu tamanho não apenas pelos aspectos já citados, mas principalmente pelo econômico. Em conversa com o Prefeito João Galo Índio, ele já me advertiu que a prefeitura está tendo de cortar na carne para cumprir com as suas obrigações e sendo assim, não teria como investir como nos anos anteriores. Eu compreendo a situação do prefeito pelo seguinte motivo: trabalho hoje numa prefeitura de uma cidade maior que Alvinópolis que passa por dificuldades enormes também. Diga-se de passagem, a maioria das cidades está passando por situação semelhante. É que as arrecadações dos municípios estão caindo, o estado e a união arrecadando cada vez mais e se os prefeitos não tomarem cuidado, acabam sendo atropelados pela lei de responsabilidade fiscal. Além do mais, Galo Índio não se negou a ajudar até hoje. Infelizmente, o festival vem dependendo diretamente do poder público para ser realizado e por isso, precisa se repensar em termos econômicos. Quando eu proponho de levar o festival para um espaço menor, penso até nisso. Em diminuir custos. Num Alvinopolense ou no Industrial, por exemplo, não se necessitaria gastar com contratação de palco e poderia ser utilizado um som menor também. além de como citei antes, garantir que o público tenha um pouco mais de conforto. Porém, há quem pense que a iniciativa tiraria o jovem do evento. Mas puxa vida. Estaria o jovem tão alienado assim, que só aceitaria a praça? Mas então o povo vai à praça pela praça e não pelo evento em si? Por que se for assim, de nada adianta também fazer na praça, pois o jovem não presta atenção mesmo. Outra informação é que pleiteamos uma verba junto ao governo federal, junto à Associação Alvinópolis Viva. Passamos na primeira etapa de análise de projetos, mas temos de aguardar uma segunda etapa que está demorando demais a acontecer. Pelo que nos informou o prefeito, o governo federal só estará liberando verbas a partir de julho, ou seja, a informação faz com que tenhamos de repensar a data, fazendo o festival mais pra frente um pouco esse ano, quem sabe no mês de outubro, coincidindo com a Festa de N.S. do Rosário. Mas não tem nada fechado ainda. As duas semanas próximas serão decisivas nesse sentido. Porém, o Pré-Festival está aí e já será muito importante pra movimentar a cena local. Vamos apoiar.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

FESTIVAL 2011 - O LOCAL

Praça da baixada antes da calvice.

Vejo que há quem seja a favor da manutenção do festival no mesmo local dos últimos anos. Eu já penso que o público na praça fica disperso, sem conforto pra assistir ao evento, ao relento, no frio. No ponto anterior, próximo aos bares, funcionava melhor, mas ainda dispersava bastante. Num espaço mais confinado, as pessoas ficam mais próximas, mais atentas, mais seguras , se possível, sentadas ou com espaço para sentar. Se tiver o local , cadeiras de plástico resolvem. Mas que lugar? Vamos fazer o seguinte: sugerir os melhores lugares para fazer o festival. Vão algumas sugestões. Industrial, Alvinopolense, Colégio, Apae, Nicks, Salão Paroquial, Praça da baixada, Campo de aviação, Praça Pde João Bosco ( rua de cima), Praça Bias Fortes. Alguns espaços nem são possíveis, mas mesmo assim vamos saber a opinião do pessoal. Sugiro ao Juninho do Alvinews que crie um enquete. E vamos combinar o seguinte: criar uma dialética do Festival, conversar sobre a produção, dividir conhecimentos. Tudo vale à pena quando a alma não é pequena.

domingo, 8 de maio de 2011

FESTIVAL 2011 - HORA DE REPENSARMOS...

Pessoal, o Pré-festival está chegando e isso é muito bom. Pelo que fiquei sabendo, a turma já está preparando as suas musicas e é isso o que realmente importa. Penso até que precisamos repensar o nosso festival tradicional. A toda hora temos de nos entristecer com afirmações de que o festival é chato, que o povo não gosta, etc. Mas sejamos razoáveis. É mesmo a marca dos novos tempos esse negócio da Ditadura da maioria. Hoje só tem vez aquilo que for popular, que der retorno em voto, que não tiver conteúdo, reflexão, questionamentos. O povo quer as festas populares, com atrações sertanejas, axé, forró. Vivemos essa monocultura. É o que predomina e não podemos lutar contra. Quais os caminhos então a seguir? Em primeiro lugar, penso que o Festival precisa repensar o seu tamanho. A praça é muito grande para o evento. Temos de admitir que o evento atrai um público bem menor que os eventos popularescos. O povo está adestrado, acostumado, conformado na estética sertaneja. Repele tudo que não seja dentro do estilo da moda. Então, a saída na minha opinião é levar o festival para um espaço menor, capaz de comportar o público que gosta, que apoia, que é apaixonado pelo festival. Não são muitas, mas existem algumas pessoas. Fazer o festival num espaço menor não vai diminuir o evento. 30 anos não são 30 minutos ou 30 dias. Fico muito, mas muito triste mesmo que queiram acabar com o festival. Mas não vamos deixar de jeito nenhum. Vamos conversar e fazer num espaço menor, onde os que gostam de cultura poderão se encontrar pra fazer um evento bacana. Como já foi dito, fazer o festival na praça significa desagradar muita gente. Então vamos fazer num local onde só vá quem quiser. Se for pouca gente, seremos pelo menos os artistas e amigos da cultura fazendo tudo com os corações. Mas com certeza vai ficar bom, pois só com nossas energias, botaremos pra quebrar. O pré-festival é um prenúncio e se Deus quiser, vai bombar. Vamos lutar bravamente para não deixar a peteca cair. Contamos com todos nessa difícil missão.