quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A ENTREVISTA COMPLETA SOBRE O FESTIVAL - NO JORNAL HORA CERTA

PARA QUE A VERDADE SE FAÇA POR INTEIRO, IMPORTANTE QUE VEJAM  A ENTREVISTA QUE CONCEDI AO JORNAL "HORA CERTA" INTEIRINHA. O TÍTULO NÃO FOI EXPRESSÃO MINHA, MAS DA EDITORIA DO JORNAL. COMO DISSE A MINHA IRMÃ MIRELLA, FUI INGÊNUO AO CONCEDER  ENTREVISTA PARA UM JORNAL QUE É ABERTAMENTE DE OPOSIÇÃO. NA MINHA VONTADE DE DIVULGAR O FESTIVAL, DE ATRAIR PARTICIPANTES DAS CIDADES ATINGIDAS PELO JORNAL, CONCEDI A ENTREVISTA E NÃO ACHEI QUE SEU PROPRIETÁRIO FOSSE DIRECIONAR A ENTREVISTA PARA INDISPOR O PREFEITO GALO ÍNDIO COM O FESTIVAL E COMIGO. ALIÁS, O PREFEITO FOI CORRETO, SINCERO, AUSTERO E NO FINAL, A CONTRIBUIÇÃO QUE A PREFEITURA ESTÁ DISPONIBILIZANDO SERÁ FUNDAMENTAL PARA A REALIZAÇÃO DO FESTIVAL. 


Porque o Festival deste ano não aconteceu em julho, como é feito tradicionalmente?

Para que os festivais aconteçam, tem de haver suporte financeiro, patrocínios suficientes para realizá-lo. Não é segredo para ninguém que o evento depende muito do valor disponibilizado pela prefeitura. No mês de junho o prefeito me telefonou, dizendo que estava muito apertado na ocasião e acordamos assim de deixarmos para fazer o festival em outubro.

Mas em outubro foi adiado mais uma vez.

Pois é. Mas foi porque não conseguimos reunir patrocínios suficientes para pagar o evento. Não podemos ser irresponsáveis também de fazer o evento sem lastro e depois ficar devendo, quebrando a credibilidade do nosso Festival. Foram 30 anos construindo um evento que nunca ficou devendo ninguém e olha que já fomos testemunhas de situações em que recebemos prêmios de festivais em outras cidades com cheque sem fundo e jamais conseguimos receber. Adiamos para novembro, mas finalmente conseguimos reunir parceiros suficientes para realizar o evento.

Mas o Festival deste ano será menor em termos de premiações e estrutura

Sim, mas esperamos, sem grandes prejuízos para a qualidade, pois temos excelentes compositores e músicos na região. Penso que o segredo dessa longevidade, desses 30 anos fazendo festivais, é que a cultura local aprendeu a se adaptar as verbas disponibilizadas pela sociedade. Para este ano, diminuímos sim a estrutura. A premiação será menor, mas por outro lado fizemos o pré-festival, que foi totalmento voltado para a cidade e revelou gente nova, além de confirmar a qualidade dos artistas conhecidos dos festivais passados. 

Mas o Nicks não seria muito pequeno para um Festival que já foi feito até no Parque de Exposições?

Olha, devemos entender o contexto de cada época. O pré-festival que fizemos no Nicks foi um laboratório interessante. Quem gosta mesmo de festival fica confortavelmente instalado assistindo. Quando a gente faz na praça por exemplo, o público fica disperso. Além do mais, estamos estudando a possibilidade de colocar um telão do lado de fora, assim quem estiver lá fora, também pode assistir o que acontece no palco. Não tem problema algum. Acho que pode ficar interessante. Quem gosta de festival mesmo, assiste de dentro do Nicks. Já a turma que tá mais afim mesmo é de zoar, de paquerar, fica na praça.

Mas vocês reclamam de dificuldade de viabilizar financeiramente, mas quando a gente olha o cartaz, vê quem tem muitos patrocinadores.

Ainda bem, né. Pois é. Mas nos festivais passados, a Prefeitura entrava com quase 90% do custo. Desta vez o custo foi diluído, o orçamento foi radicamente adaptado para que não deixássemos que a cultura perdesse mais um espaço.

Mas a prefeitura, que históricamente participa, ficou de fora?

Não. O Prefeito havia me telefonado realmente há alguns meses, manifestando a sua preocupação com as finanças da prefeitura e dizendo que estava cortando em tudo e provavelmente não poderia colaborar. Mas há alguns dias me ligou de novo, dizendo que não teria condições de entrar com muito, mas pelo menos com um valor para ajudar a manter a chama da cultura. E acabou que foi importante sim, pois foi o que nos ajudou a completar o que faltava para cobrir com os custos.

Mas entraram outros patrocinadores importantes este ano, não é?

Com certeza. Por exemplo, a Bioextratus Cosméticos Naturais que já havia patrocinado com exclusividade o pré-festival, também é patrocinadora majoritária do Festival da Canção deste ano, afinal já patrocinou sozinha o Pré-festival e volta a nos apoiar no 31ºFestival. Mas tem muita gente boa conosco, com os Laboratórios Hemolab, Temperos Dona Zita, Associação Comercial e Industrial de Alvinópolis, Cooperativa dos Produtores Rurais, Loja dos Retalhos, Infotech, Pontenet, Djan Lanches, Radio Alvimonte FM, Alvinews, Circuito Academia, Nicks Drinks, Supermercado Sealar, Casa de Carnes Irmãos Figueiredo, Papelaria Xodó, Transportadora Alvinópolis e Josias Propaganda Volante. No cartaz colocamos também o Povo de Alvinópolis, que sempre abraça oFestival.

E haverá shows?

Sim. Os shows são importantes para dar uma quebrada. Mas o Festival vai privilegiar os artistas locais.

Qual a expectativa com relação às inscrições?

Essa é a coisa mais imprevisível do mundo. Nunca temos noção de quantas inscrições conseguiremos. Pelos talentos que temos na região, esperamos que tenhamos o bastante. 

E quais os endereços e contatos para informações?

Só entrar no www.festivalalvinopolis.com.br. Tem tudo lá...

Alguma mensagem para os artistas?

Sim. Quero aproveitar primeiro para agradecer ao jornal Hora Certa pela oportunidade de falar pe convocar os artistas da região. Não sei que dia sai o jornal, pode ser que depois de encerradas as inscrições. Se sair antes, convidar o pessoal para se inscrever, pois o clima é muito legal e a cidade sabe receber bem. Se sair depois, convidar a todos para estarem presentes pra prestigiar um dos eventos mais tradicionais da região.

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