domingo, 23 de dezembro de 2012

GAME OVER

Que venha o próximo ciclo...

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O FESTIVAL 2012 FOI MUITO BOM, APESAR DAS DIFICULDADES

Fiquei muito feliz com os resultados. Com todas as dificuldades, o Festival aconteceu e repetiu a qualidade de sempre. Agradecemos aos participantes que prestigiaram. Isso prova que o Festival tem nome, apesar do prêmio pequeno. Gostei muito da música vencedora. Até parabenizo o corpo de jurados, pois apesar de ser lindíssima, é uma música difícil, de harmonia até mezzo profana, se considerarmos o cancioneiro brasileiro, feito de melodias e letras simples. Marinho San é um mestre e vem nos prestigiando há alguns anos. Nico, que ganhou o segundo lugar, veio no ano passado, encantou e encantou-se com a cidade. Retornou e faturou o segundo lugar, com justiça, mas poderia até ter vencido também que o prêmio ficaria em boas mãos. O terceiro lugar, também é um sujeito que está sempre vindo a Alvinópolis, um violeiro da melhor estirpe, o meu amigo Diorgem Jr. A melhor letra ficou com outro grande nome, que esteve no ano passado com a lindíssima Manifesto H20, o papa-festivais Walter Dias. E a melhor interpretação ficou para a banda local HARD CASE, que realmente tem uma qualidade de cair o queixo. Outros artistas merecem referência, mas estou falando à partir da audição da pré-seleção, já que não estive presente no festival em si. Mas como eu disse, valeu pra caramba. Já chegaram comentários de que no ano que vem vai ter um super-festival, que não será apenas um "showzim no Nicks". Eu pelo menos ficarei muito feliz se isso acontecer. Baterei palmas e soltarei foguetes. O que importa é que aconteça e com muito brilho. O ultimo festival num governo do PMDB foi excelente, realizado na praça São Sebastião, tendo à frente da organização Mariãngela Repolês, minha mestra, a quem devo muito e jamais pagarei(rs). Se for ela na organização, com certeza será um Festival muito bacana. Se vierem shows grandes, se tiver mais investimento, melhor ainda. Esse ano, penso que tivemos o ato de grandeza de nos esforçar, com pouca verba, estrutura pequena, para não deixar que a peteca caísse, para não deixar principalmente os artistas jovens sem um evento tão esperado pela comunidade artística. O Festival, mesmo pequeno foi bacana e quem se envolveu, gostou. Quanto às provocaçõezinhas e perseguições pontuais,  essas já não me afetam em nada. Fazem parte e nunca deixarão de existir. E que venha o 33º Festival. E viva Alvinópolis!!!

SAUDENSES AMIGOS DE ALVINÓPOLIS

Graças a Deus, ficou pra trás aqueles tempos de rivalidade entre Dom Silvério e Alvinópolis e isso se deve a alguns acontecimentos recentes e à própria evolução das sociedades. Mas dois acontecimentos recentes ajudam a sedimentar ainda mais o caminho para uma integração maior e para uma mútua admiração. Eu sempre gostei muito de Dom Silvério, cidade que considero muito bonita, rica culturalmente e que fica perto, muito perto de Alvinópolis. Mas como eu dizia, dois acontecimentos relativamente recentes fizeram com que o relacionamento inter-cidades ficasse ainda mais sólido. O primeiro acontecimento foi a instalação da Bio Extratus em Alvinópolis. A vinda da Fábrica para Alvinópolis, o crescimento da empresa em solo Alvinopolense e sua reconhecida importância para a economia local, fizeram a diferença e praticamente inseriram Alvinópolis no mapa do país ( há alguns anos atrás, o Festival de Música fazia isso). E mais presentemente, tive a oportunidade de conhecer José Maria Repolês e Ana Maria Cotta, sua esposa. José Maria, prefeito de Dom Silvério e sua esposa, são apaixonados por Alvinópolis e estão sempre na cidade. A filha deles é casada com o Thiago, filho da Vera e do Lindouro da BioExtratus. Mas independente disso, sempre participam dos eventos culturais, estão sempre presentes, assim como fizeram uma administração sensacional em Dom Silvério. Quem visita a cidade vizinha tem uma excelente impressão. Ruas sempre limpinhas, tudo organizado e uma gestão exemplar. E para demonstrar que a boa relação com a cidade não fica apenas na simpatia, José Maria, que é hoje também presidente da AMEPI, destinou verba da prestigiosa Associação dos Municípios do Médio Piracicaba para o Festival de Alvinópolis, reconhecendo a importância do nosso festival como importante evento vitrine para os artistas de toda a região. A contribuição da AMEPI, ajudou e muito para que o Festival deste ano fosse realizado e em nome da cidade, agradeço a AMEPI, ao José Maria e a Ana Maria. E só pra terminar esse post, fico curioso de saber o que o José Maria vai fazer agora, já que elegeu seu sucessor e não mais estará na AMEPI. É obvio que continuará "politicando". Espero que continue levantando uma das bandeiras que hasteou na AMEPI, da duplicação da BR 381. Pelo que percebo, pela guerra de informações no ar, ainda tem muita agua pra passar debaixo dessas pontes... 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

OS FESTIVAIS, O JURI E O PÚBLICO.

Hoje me dei conta de uma coisa. Dos 32 Festivais da Música em Alvinópolis realizados até hoje, não estive presente em apenas dois. O primeiro e o deste ano. É obvio que estou chateado de não estar em Alvinópolis neste evento que pra mim é mais importante que qualquer Rock In Rio, copa do mundo ou o que for, mas é que já tinha realmente um compromisso inadiável: aniversário da minha filha, Rísia. De qualquer maneira, ajudei como pude nos últimos meses. Já falei e volto a repetir: festival pra mim é como se fosse universidade, faculdade, uma escola que ajuda a lapidar os trabalhos musicais e literários. Os artistas se apresentam com dois focos distintos: o corpo de jurados e o público. Não é fácil agradar ao juri. Ali sempre estão pessoas do meio musical, literário, professores de português, produtores, artistas, jornalistas, poetas, pessoas que tem vivência e preparo intelectual. Agradar o público também não é fácil. Arrancar aplausos, emocionar, criar identificação não é tarefa fácil. E ainda tem outra questão. Muitas vezes o artista agrada ao público, mas não agrada o juri. A platéia muitas vezes se revolta sem saber qual foi a minúcia vista pelo juri, que o público não enxergou, por não ter as letras nas mãos, as vezes por não ter conhecimento técnico. O contrário também acontece. Muitas vezes o artista agrada o juri, mas não emociona o público. Agora, quando o artista consegue as duas coisas é o máximo. Já vi isso acontecer algumas vezes. Tem artistas de tamanha capacidade interpretativa, que fazem com que uma música nem tão boa assim cresça, se faça gigante. Só sei de uma coisa. O Festival é um evento muito bom pros artistas, principalmente pros compositores, tão sem espaço pela preferência do público e até dos donos dos bares pelos covers. Mas sinceramente? Mais do que nunca, tá precisando haver uma renovação de conteúdos. Precisamos de músicas novas, capazes de espelhar nosso tempo, letras que vão além das temáticas pobres veiculadas pelas nossas mídias. 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O FESTIVAL NÃO É DE NINGUÉM E É DE TODOS

Desde os primeiros anos, a prerrogativa de se fazer o festival coube ao poder público municipal por uma razão muito simples: sem o patrocínio majoritário da prefeitura é quase impossível fazer um festival maior, com melhores prêmios e estrutura. No entanto, se os prefeitos e seus assessores resolvem que não vale à pena investir, a comunidade cultural faz assim mesmo. É o que está acontecendo em 2012. Vai ser pequeno, mas aconchegante e terá qualidade, como sempre. E terá o mais importante, que é a participação dos artistas da cidade, que são muitos. Hoje uma pessoa me falou: - Marcos Martino, você é um bobo mesmo. Fica se esforçando junto com o Alessandro para que o festival aconteça, mesmo pobre, mesmo sem dinheiro! Ora bolas. Tem pessoas no mundo que tem atitude de grandeza, de pensar além do momento presente, de pensar nos compositores, nos artistas novos, que não tem espaços para se apresentar. Essa mesma pessoa que me chamou de bobo, também me provocou dizendo que no ano que vem o novo governo vai fazer um super-festival, que vai investir dinheiro, trazer show nacional na praça e que não vão me chamar pra nada. Em primeiro lugar, não posso reclamar. Em festival realizado pela turma do 15, fui até homenageado, tendo uma das maiores emoções da minha vida, quando o grupo vocal Elo de João Monlevade cantou a música Do Outro Lado do Espelho. E um dos festivais que fizemos com maior sucesso de público, também foi o realizado em parceria com a prefeitura em 2006, se não me engano...ou 2002. Lembro que era época de copa do mundo. Foram 10 dias de festa na Praça, com grande participação popular.  E Puxa vida! Se o pessoal resolver realmente investir, soltarei é alguns foguetes. Tudo que eu quero é que esse festival permaneça aberto, em plena atividade, pois pra mim é uma universidade da música. Já falei isso diversas vezes e repito. Se acontecer, ficaremos muito felizes mesmo. Isso significará que nosso esforço valeu à pena. Tomara mesmo, pois bons nomes do lado do Milton é que não faltam. Tem a Mariângela, minha grande incentivadora,  que fez excelentes festivais. Tem a Ana Therezinha, tem o Marcelo Xuxa, enfim, uma turma muito boa, com legitimidade pra trabalhar a cultura e que não vão deixar a peteca cair, muito pelo contrário, vai querer mostrar que sabe como fazer e que valoriza o Festival, que não é da prefeitura, mas de todos. Mas por enquanto, vamos nos ater ao Festival 2012, que vai acontecer daqui há 11 dias apenas. E bom festival pra todos...

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

FESTIVAL - NÃO PODE É FICAR SEM FAZER

Não é teoria da conspiração, mas sim o pensamento de alguém que sempre esteve envolvido com o festival, de uma forma ou de outra. Desde muitos anos, existem várias pessoas doidas pra acabar com o festival, cada um com seus motivos. Há alguns anos, o argumento era de que só atraia malandros e drogados para a cidade. Depois, passaram a dizer que festa mesmo era cavalgada e exposição agropecuária. E da-lhe argumento de que a festa já havia caído do galho em várias cidades, que ninguém mais fazia festival e por aí vai. Hoje, ainda tem uma série de inimigos. Recentemente tive de ouvir que com a criação da festa da chita, não havia mais sentido fazer o festival, pois era uma festa cultural muito mais interessante. Ora, reconheço a importância da festa da chita, mas são eventos de naturezas completamente diferentes. Um não anula o outro. Se podem ser feitos juntos? Ora, podem sim. Desde que seja pensada uma forma criativa de preservar o que cada evento tem de melhor. A Festa da Chita tem um clima junino, com o colorido das peças, com todo um clima que remete ao forró e as quadrilhas.Mas com planejamento, dá pra fazer sim. Quem sabe com o festival acontecendo de dia e um forrozão na praça à noite. Seria interessante. Mas voltando ao Festival 2012, este ano foi realmente mais difícil de realizar. Esperou-se até a ultima hora a confirmação de alguns patrocinadores habituais, que desta vez resolveram ficar de fora. Tivemos de ser criativos, reduzir gastos, mas não deixamos a peteca cair. Os críticos, como não poderia deixar de ser, dizem que estamos diminuindo a importância do evento e outras besteiras. Muito pelo contrário. Estamos realizando com todas as dificuldades. O Nicks é um templo sagrado da música Alvinopolense. O espírito do grande Nô de sô Nico estará conosco, ele que foi um grande incentivador e que trazia as novidades do mundo para os jovens da época. Fazer o festival no Nicks não é diminui-lo de maneira alguma. Aliás, realizá-lo no Nicks nos ensinou que vale à pena sempre definir um local onde as pessoas possam ficar sentadas para ouvir os artistas e interagir com eles. Nos espaços grandes, a dispersão faz com que os artistas muitas vezes fiquem sozinhos, sem atenção de ninguém, só do corpo de jurados. No Nicks, a proximidade e o calor humano são muito interessantes. Embora que este ano tá um calor infernal(rs). Só pra finalizar essa postagem, quero relembrar um fato. Teve um ano, que o amigo Ronilson Bada fez um festival praticamente sozinho, realizado no Nicks Bar. Muita gente criticou, mas eu elogiei. Neste festival, se não me engano, Ronilson contou com apoio apenas da Esther Sanches. Quando acabou o Festival, fui até o Ronilson e agradeci. Ele salvou o Festival. Ronilson é um dos heróis, um desses Alvinopolenses que ama a cidade e a cultura. Este ano, o herói é o Alessandro. Ainda bem que temos pessoas como eles. Em próximo post, vou falar sobre um Festival muito bacana mesmo, que durou 10 dias, feito em parceria com o Angelo da Krawy...e foi num governo do Milton. 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

CAUSOS PITORESTOS DOS FESTIVAIS E ALGO MAIS...



CANTORES DISFARÇADOS

Dois cantores de Alvinópolis, em um certo ano, inscreveram-se com pseudônimos e chegaram para se apresentar disfarçados. Eles achavam que ser de fora dava ibope.

O NOME MAIS ENGRAÇADO

Uma vez teve um cara que se inscreveu com o nome artístico “Tchau com as duas mãos”

CIGARRINHOS PROIBÍDOS.

Teve um festival que um grupo de BH chegou e tinha chances até de ganhar o festival. Só que deram uma azar incrível. Estavam procurando um lugar sossegado para acender seus cigarros especiais. De repente viram um lugar maneiro: o adro da matriz de Nossa Senhora do Rosário.
Eles não imaginavam que estavam fumando seus cigarros proibidos na porta da delegacia. Ali mesmo foram autuados e tiveram algumas dores de cabeça com aquele delito  muitos anos.

MISTURA EXPLOSIVA

Teve uma vez em que o Verde Terra foi apresentar-se em Caratinga. Lá chegando, fomos até uma rádio local para conhecer e falar sobre o festival.O Ricardão levava consigo um cantil. Aquele cantil era um verdadeiro misturador de venenos. Qualquer bebida alcoolica cabia ali dentro. Devia ter uma mistura de conhaque, com vodka, com wisck, com gim, um coquetel pra bebum nenhum botar defeito. Naquele dia, fazia um sol de uns 39 graus e estávamos lá, na porta da rádio aguardando o cara que iria nos entrevistar. Ricardão colocou seu cantil em cima do murinho da rádio. O cantil ficou no sol. De repente, o cantil explodiu, a tampa foi parar longe. A reação em cadeia foi sinistra..

O INCRÍVEL ACONTECEU

Uma cena insólita aconteceu, não me lembro exatamente onde. Estávamos num hotel, não me lembro de qual cidade. Aguardávamos a hora de irmos nos apresentar. Havia no quarto um guarda roupas e uma televisão por cima, que assistíamos. De repente, o jovelino, que estava deitado num colchão no chão começou a falar: ó, ó, ó...óhhhh. O guarda-roupa caiu com televisão e tudo. O Guarda roupas espatifou-se no chão e a televisão caiu no colo do Jovelino, que a segurou com uma habilidade incrível.

BANQUETE VERDE

Num hotel em Itabira, chegamos em casa as 4 da manhã e estávamos com uma fome danada e não havia nada aberto, nem um biscoito pra comer. De repente Jésus Bereco entra no quarto com vários pés de alface nas mãos. Foi o jeito. No quintal do hotel tinha uma biquinha, pegamos agua e foi o banquete daquela noite.

O DIA DA HERÓINA

Teve um festival num festival que estávamos num bar, próximo ao ginásio. Uma garota local chegou e ficou puxando papo com a gente. Um amigo nosso andava mascando umas sementes de guaraná, que havia comprado no mercado central em Belo Horizonte. Ia mascando aquilo e olhando pra menina. De repente ela se aproximou e perguntou:  - Escuta aqui: que negócio é esse que você está mascando aí? Isso dá barato? – Se dá barato? Isso é heroína, minha filha. Quem masca fica doidão por 7 dias. – Uai, então me dâ um negócio desses aí. – Tá na mão. Só ir roendo...- Valeu. E ela saiu com ele pra dar um rolé e depois que retornaram, sei que essa menina ficou com quase todos os caras que viu pela frente, até alguns do Verde Terra. Heroína mesmo, viu!

O DORMINHOCO

Tinha um componente do Verde Terra que era muito dorminhoco.  O cúmulo foi quando ele dormiu no palco, antes de uma apresentação. É que chegamos ao palco, mas deu um problema no som e os técnicos tiveram alguns problemas pra repará-lo. Enquanto isso, ficamos aguardando. Quando chegou a hora e o apresentador anunciou, era esse dorminhoco que teria de iniciar a música. Mas ele não começava de jeito nenhum. O palco tava meio esfumaçado e só depois de algum tempo vi que ele estava dormindo em cima do violão. Tive de dar um pequeno solavando nele, que começou a música até mais acelerada.

HOMEM CEMIG

No primeiro festival de que participei, o colega Carlinho Gipão fez um comentário interessante. Eu participava com um samba chamado ‘Venha’, tocada pelos Heltons e cantada pelo Jorge de Nego. Só que o Carlinhos começou a me chamar de Homem Cemig,  pois no final da música havia a repetição da frase: você é a energia necessária pra viver.  Não é que dá um belo slogan mesmo?

AMOR PELAS LATINHAS

Teve ano que teve prêmio de caixas de cerveja, que concorrente dormiu abraçado com suas latinhas.

MÚSICAS CENSURADAS

Nos primeiros festivais, algumas letras foram censuradas, por ter conteúdos contra o regime militar.

FESTIVAIS NA PISCINA ( HOJE APAE)

Os festivais, quando realizados onde é hoje a APAE, tiveram como fatos marcantes o frio imenso e a neblina . O palco era alto, construído pela própria prefeitura, feito de madeira. Algumas pessoas recorriam as fogueiras, mas a moda naquele ano foram blusas de cobertor são Vicente, quando não os próprios sobre os ombros. Num desses festivais, em meio à fumaça, apresentou-se um dos vencedores com imagem mais forte: MARCO HOLANDA com seu CAMINHEIRO SOLITÁRIO. 

OS FESTIVAIS NO COLÉGIO

Os festivais no colégio foram excelentes. O público fica aglutinado, fica junto, sentado nas cadeiras disponíveis. As pessoas são direcionadas a assistir as apresentações.  

FESTIVAIS NO PARQUE DE EXPOSIÇÕES

Os Festivais no Parque de Exposições acabam tendo um público muito disperso. O povo fica bebendo nos bares, muito espalhado e a atenção fica dispersa. Poucos levam o festival na memória.

FESTIVAIS NA PRAÇA

Os Festivais na praça, também tem essa característica. A praça é muito grande e oferece outras opções de diversão, principalmente a cerveja gelada com tira-gosto, muita gente bonita circulando, boa conversa, ótimo astral.

FESTIVAIS NO NICKS

No Nicks rola muito calor humano, muita interação, contato muito próximo dos artistas com o público, O problema é que se for um pouquinho a mais de gente, fica desconfortável.

FESTIVAIS NO ALVINOPOLENSE

Já até foram feitos no Alvinopolense,  mas não tiveram boa aceitação. No Alvinopolense pesa a acústica muito ruim, prejudicando as apresentações. A não ser que haja muito som e o conhecimento do técnico antes sobre o ambiente. 

OUTROS ESPAÇOS

O Industrial é um clube do tamanho adequado, tem acústica melhor. Só não conseguimos fazer por falta de laudo do corpo de bombeiros e também pela opção da diretoria por projetos mais populares, com o forró que já é feito com sucesso. O Bar do Edmar na Rua de Cima também é outro espaço interessante, embora muitos da cidade considerem longe. 

O FUTURO

Para este ano, o festival está saindo no peito e na raça. O poder público parece que resolveu ficar fora, mas o festival vai acontecer assim mesmo. No novo grupo político que vai assumir tem ótimas pessoas acostumadas a lidar com cultura, que tem excelentes ideias e muita disposição para trabalhar. Nos últimos anos do Governo Milton, a Mariângela já cuidava da área com muito sucesso. Cada um, em épocas distintas, teve seu papel para que o festival avançasse até chegar a 2012. Eu já disse antes, mas repito: o festival cresce, diminui, estica de novo e novamente aumenta de tamanho. Pra mim, nenhum  foi maior ou menor. Todos tem sua importância. Tomara que a próxima administração invista no festival e retorne a sua organização para julho.  

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

RESPONDENDO AO GUILHERME ALVES


Marcos Martino, vc disse que o Alessandro estava conduzindo bem o festival, em qual lugar que ele fez propaganda sobre essa festa ?

Guilherme, conduzindo bem no sentido de estar conectado com os artistas locais, motivando-os, de estar nos bastidores, correndo feito louco atrás de patrocínios para custear o evento.

Vc tb estava participando desse pequeno movimento ? Não me lembro qual foi o ultimo ano que vi vc aqui na cidade. Vc trabalha no mandato de Gustavo Prandini, sabe a carencia de verbas que o municipio.

Sei sim sobre a carência de verbas, mas o que se pede para o festival não é muito. E não é pequeno movimento. São 33 anos de festival. Ele cresce, se apequena, estica, mas vai em frente. Mesmo tendo participado do governo Prandini, estive presente nos últimos festivais sim. Não tenha dúvidas de que gosto muito de Alvinópolis e do Festival, que foi e é uma das minhas maiores escolas.

Sei que o João fez propostas pros organizadores do festival, pra fazer o festa junto com a Festchita, pq vcs não aceitaram ?

São duas festas de naturezas diferentes. A Festa da Chita tem um clima mais junino, mais adequado para o clima junino, para o forró, para a cultura da Chita, um conteúdo já vasto a se trabalhar.
O festival tem mais de 30 anos de realização. É algo que deveria nos orgulhar. João investiu mais no Festival nos dois primeiros anos de seu mandato. No ano passado ajudou com menos, mas ajudou. Este ano é que não conseguiu provisionar dinheiro. Mas ainda tenho esperanças de que venha somar conosco, seja com a prefeitura, seja como cidadão.

Se o Alessandro estava organizando, ele poderia até mesmo colocar nesse site, avisando sobre o festival, vejo ele direto no ninho da águia, ele não comentou nada comigo e muito menos com a turma de lá.

O Alessandro precisa ter o dinheiro primeiro, pra depois anunciar com segurança. E vem sendo divulgado nesse site sim, ao lado do mural. E nos próximos dias, você perceberá que a propaganda vai se ampliar. Mas não vai ter cartazes. Só internet, jornais e rádios. O Festival tem de se adequar ao orçamento.

Esses organizadores, infelizmente, não sabe fazer nada não, festa tem que ter divulgação, festa tem que ter propaganda, eu mesmo estava no Dolfo sentado tomando uma gelada e achei que estava tendo era musica ao vivo de ultima hora no nicks, pq quando tem musica lá, pelo menos eles divulgam, vcs não, vcs fazem festa só pra vcs mesmo.

Não sei por que toda essa agressividade. Não fazemos festa só pra nós não. Nem sei se Festival pode ser chamado de festa. Nenhum evento em Alvinópolis congrega tantos músicos. O Festival bota a galerinha inteira pra tocar e todos se esforçando para criar suas próprias músicas. Quanto ao evento que você falou, foi o Pré-Festival, só com a turma local.  Cinco músicas já estão classificadas para o Festival que acontecerá em Novembro. Sabemos não ser o ideal fazermos em dezembro. Quem sabe no ano que vem o festival não volte a ser feito em julho? Torço pra isso. Mas para tanto, tem de ter o dinheiro provisionado antes. 

domingo, 9 de setembro de 2012

CENÁRIO POLÍTICO ALVINOPOLENSE EM SETEMBRO

Um cenário até interessante em Alvinópolis. De um lado o prefeito João Galo Indio, que priorizou e promete dar sequencia e continuar investindo no que acredita ser o principal, que é a saúde . O povo espera para ver o que o seu plano do governo. Do plano anterior, deixou de cumprir muitas metas. Mas cumpriu as principais, que foram na área da saúde. Tem como vice o ex-secretário de saúde, Leão, que é meu primo. Pretende dar sequencia e acredita que em 8 anos consegue consolidar o que sonha para a cidade. Já o candidato do PMDB, Milton, vem com a força de quem já foi prefeito e que tem um grupo mais coeso. Tem como vice o meu primo Taioba. Mesmo com ameaça de ter a candidatura impugnada, sempre esteve à frente das pesquisas. Vem lutando bravamente e conseguiu registrar a candidatura e com isso, pelo menos por enquanto é candidatíssimo. A terceira é o Nem de Carlito. Ele aglutina dissidência de Galo Índio. Nem é um sujeito inteligente, que tem muita energia e capacidade administrativa, tanto que é destacado presidente da Associação Comercial de Alvinópolis, tendo seu trabalho reconhecido em nível estadual. Com a candidatura do Nem, matematicamente vê-se que há um enfraquecimento do Galo em termos de votos. Ele traz com ele destacados líderes políticos Alvinopolenses. Tem ainda o PT com a candidatura de Sérgio Augusto, que também é oposição ao galo pelo fato de não ter tido grande autonomia dentro do governo,embora figurasse como vice-prefeito. No grupo do PT, muita gente esclarecida, pessoas de ideologia e de boas ideias, principalmente na área social. Assim, a situação em Alvinópolis é " todos contra o galo". Já está sendo um bombardeio de todos os lados. Resta saber como o povo está entendendo isso. Dizem que existem pesquisas que dão ampla frente ao Milton. Só chamando o Baião da Itatiaia pra analisar os números. Muita água pra rolar debaixo da ponte ainda. Como política é igual nuvem, vamos aguardar os planos de governo e as cenas dos próximos capítulos...

quarta-feira, 25 de julho de 2012

MADE IN ALVINÓPOLIS




Desde pequeno ouço dizer que em Fonseca tem minério, que será uma reserva para daqui há alguns anos.  Já ouvi contar também histórias mirabolantes, de que lá em alguns locais, emana um cheiro forte de querosene. Se considerarmos  a proximidade com Santa Bárbara,Catas Altas e São Gonçalo, cidades eminentemente mineradores, temos razões até pra suspeitar que sobrou um pouco para Alvinópolis. Aliás, bom que se diga, todo dia descobrem novas minas nessas cidades, crescendo o fundo de participação desses municípios e consequentemente o PIB e o IDH. Em Santa Bárbara, pelo que me informaram, por causa de novos veios de exploração, a arrecadação vai triplicar no próximo ano. Essas cidades, que já compuseram o circuito do ouro, hoje compõem o circuito do minério e estão cada vez mais ricas. E Alvinópolis? Bom, Alvinópolis não tem ouro, não tem minério, mas tem terras férteis. Nós não tiramos minério da terra. Nós tiramos feijão, mandioca, milho, eucalipto, hortaliças. Se recorrermos a história, perceberemos que as coisas não mudaram tanto. Na época da exploração do ouro, enquanto as cidades circundantes cavucavam ou bateiavam em busco do metal dourado, Alvinópolis abastecia as cidades de viveres, abastecia as tropas que passavam, alimentava a Capitania das Minas Gerais. Ai fico pensando em nossas vocações  naturais. Cidades como Alvinópolis, Dom Silvério, São Domingos do Prata, Dionísio, Goiabal e Sem Peixe tem isso em comum. Aparentemente, localizam-se próximos dos vizinhos ricos e tem índices de desenvolvimento muito inferiores. Pra muitos, dá um desânimo ver os municípios próximos só crescendo, enquanto os citados tem populações que vem diminuindo com os anos e poucas realizações de vulto.  Quando digo aparentemente, o faço por ser a agropecuária uma atividade perene, enquanto o minério vai acabar um dia. Nossas cidades anseiam por desenvolver-se mais, porém, não conseguiram configurar cenários favoráveis. Cidades como Patos de Minas, por exemplo, conseguiram se tornar polos, tendo a agropecuária como principal atividade. Mas para isso, tem algumas condições favoráveis. Tem terras férteis, muitos terrenos planos, foram ousados no sentido de industrializar, mecanizar sua agropecuária com o que existe de mais sofisticado. Nossa situação é um pouco diferente, pois embora tenhamos uma agropecuária forte, temos um relevo predominantemente montanhoso e pouca infraestrutura de escoamento do que se produz. Além do mais, não temos industrias de beneficiamento, que gerem produtos com poder agregado. Temos a Cia Fabril Mascarenhas, que há séculos produz tecidos. Temos a Bio Extratus que produz shampoos e cosméticos naturais. Em São Domingos do Prata tem os Produtos Anchieta, que simplesmente industrializa o que é produzido por lá e coloca no mercado. É uma marca forte e de excelente saída. Talvez os temperos Dona Zita seja uma empresa que se aproxima dessa visão. to não sei até que ponto utiliza insumos locais.  Algumas perguntas pra finalizar o texto. Não estaria na hora de retornarmos com nossa Exposição agropecuária e Industrial, como uma forma não apenas de levar lazer à população, mas de criarmos seminários, discussões sobre como tornar a nossa vocação (agropecuária) cada vez mais forte? Não estaria na hora dos empreendedores, de alguns visionários pensarem na criação de uma industrial local que beneficie, estude, crie embalagens e venda o que produzimos de melhor, com selo made in Alvinópolis?  

terça-feira, 26 de junho de 2012

PASSEIO NA TORRE E O CENSO ERRADO



Fui fazer uma caminhada com meu mano Roger e pude ver um pouco dos novos limites da cidade. Sempre traçamos rotas alternativas. O Roger,o Ronaldinho e o Luizinho Parreco conhecem trilhas muito interessantes, onde podemos olhar a cidade por ângulos inusitados. Desta vez fomos a torre de televisão, passando por um caminho que passa ali na região do carimba, perto do antigo campo do Pitoco. Aliás, o Pitoco não existe mais. Um loteamento bacana vem surgindo ali atrás.
Eu e o Roger fomos subindo, desbravando um vale cheio de aranhas e teias, pulando cercas de arame farpado, até chegarmos ao topo, a deliciosa região da torre, com seu ar puro e vento já começando a esfriar. No caminho nos alertaram sobre os perigos de ficar perto da torre, onde o magnetismo é alto. Dali de cima, me impressionou o que vi. A primeira constatação foi que a cabeleira do Cemitério estava refeita, frondosa, parecendo aqueles negões black power, tipo Michael Jackson em tempos de Jackson Five. 
Vi lá de cima também uma imensa escadaria, imagino que pensada para unir o bairro do asilo com a rua de cima. Uma coisa que me impressionou bastante também foi ver que ali perto do campo do monte agora existe um conglomerado de casas e construções de vários andares. Vi também que a construção civíl está bombando, pois são construções e obras demais. Vi também que na rua de cima existe uma mata bonita acima das ruas principais que daria no futuro, quem sabe um parque florestal preservado. De cima vi principalmente que o meu amigo Jovelino tem razão. Se a cidade cresceu e cresce tanto, como é que a população só vem diminuindo? Será que houve erro nos censos passados ou existe uma deliberada atitude de esconder a população real por causa de algum tipo de classificação que possa representar prejuízos pra cidade? Vai saber...

domingo, 20 de maio de 2012

10 MANDAMENTOS DE UM BOM PREFEITO


Fiquei pensando comigo...quais seriam os mandamentos para que um prefeito fizesse uma boa administração na cidade? De sopetão, escrevi uma lista, mas que pode ser acrescida de outras qualidades também importantes. Mas vejam a que saiu:


1) - Um bom prefeito em primeiro lugar deve mostrar ao eleitorado que conhece a fundo as finanças da prefeitura . 

2) - Em segundo, não pode prometer aquilo que não tem condições de cumprir. 

3) - Em terceiro, deve abrir mão das festas  caras, investindo mais nos artistas da cidade. 

4) - Em quarto, tem de ter deputados parceiros pra buscar recursos e tentar atrair empresas. 

5) - Em quinto, deve ter um mapa do município e contemplar todas as comunidades com serviços e benfeitorias.

6) - Em sexto, deve dar uma volta todas as manhãs de carro pela cidade para ver os principais problemas. 

7) - Em sétimo, deve continuar convivendo e interagindo com o povo, frequentando os principais espaços. 

8) - Em oitavo, deve governar para todos, estabelecendo um diálogo civilizado com outros grupos e mantendo a população informada sobre tudo que envolva a administração. 

9) - Em nono, deve ter voz de comando pra ser respeitado 

10) -Em décimo. conseguir calar o ego e a vaidade para evitar os puxa-sacos que impedem que os líderes enxerguem a realidade e possam intervir. 

PEGUEI MAIS UMA LISTA DO FREI MARTINHO NA INTERNET, UM BLOG QUE TEM COMO FILOSOFIA A IMPARCIALIDADE. 

1° colocar gente honesta e competente nos cargos de responsabilidade, se possível sem vínculo político.
 
2° tornar as contas e atos da administração transparentes.
 
3° cancelar o concurso público sob suspeita.
 
4° parar de nomear apaniguados para comporem os Conselhos Municipais.
 
5° não dar sequência a contratos milionários que são contestados judicialmente ou pelo tribunal de contas, a fim de poupar que o patrimônio do Município seja transferido para particulares.
 
6° dar o exemplo pessoal como autoridade do Município, ou seja, não beber á ponto de ficar embriagado, não ser mentiroso, não ser promíscuo, respeitar a família sob todos os aspectos, não ser desonesto e achar que ninguém vai ficar sabendo dos trambiques, não fazer acertos em detrimento do Município, não pagar veículos de comunicação para se livrar de críticas, enfim, que seja um homem de verdade. Que a dignidade seja o caminho escolhido.
 
7° dar prioridade para a Educação - Valorizar a figura do professor e, sobretudo valorizando seu salário. O professor precisa se sentir reconhecido pela administração pública, não se pode cobrar de uma classe trabalhadora sendo que seu salário mal dar para as necessidades básicas do dia-a-dia e deixar de ser hipócrita.
 
8° excluir qualquer ato ou atitude que lembre alguma coisa como perseguição política. O prefeito que persegue, maltrata e até mesmo demite, aquele servidor humilde, honesto, simplesmente porque este tem opinião, pensamento diferente da sua. A liberdade de expressão há de ser respeitada dentro daquilo que chamo de respeito mutuo.
 
9° um bom prefeito é aquele que é administrador, empreendedor e busca soluções para o desemprego é uma meta não a ser buscada, mais sim alcançada. Busca permanente por parcerias empresariais e todos aqueles que podem e tem capacidade financeira de investir no município.
 
10° e por ultimo um bom prefeito não é aquele adorado, idolatrado, e sim aquele respeitado. O bom prefeito é aquele que têm consciência de seu poder perante a opinião do povo; o bom prefeito é aquele que se esforça para ser honesto, sem que para isto tenha que ser humilde; o bom prefeito sabe ouvir, observar, para somente daí tomar as decisões importantes, há de ser esperto muito mais que inteligente, é aceitável admitir erros de um bom prefeito, mais a burrice vem de burro, jumento, esta ninguém aceita. O bom prefeito, principalmente os de cidades pequenas, é aquele que anda sempre sem dinheiro no bolso, o bom prefeito é aquele que é bom sem ser idiota, sem ser pateta, o bom prefeito é raro, sua existência incomoda, ou será que ele não existe?



quarta-feira, 16 de maio de 2012

SONHOS FARAÔNICOS DO MARCOS MARTINO


Gustavo opinou no mural do Alvinews classificando meus sonhos como faraônicos. Uai, será que fui faraó na outra encarnação? Que nada. Um humilde morador da parte alta abandonada e nada mais. Alguns sonhos podem ser um tanto  utópicos até que realizados. Mas quem sabe? Discordar ou concordar faz parte do jogo democrático. Mas perguntem ao Milton, ao João Galo Índio, ao Marcinho, ao Sr Nilo Gomes se dá pra administrar uma cidade sem apoios estaduais ou federais. Garanto que não. Mas vejam abaixo algumas idéias que o Gustava classificou como faraônicas. Algumas difíceis de se realizar, outras sem perspectivas no momento, mas se não sonhar, se não planejar e correr atrás, não sai nunca. Então sonhemos e façamos. Vamos as idéias ( já publicados no alvinews).
  • Transformação do Parque de exposições num espaço multiuso e realização de feiras multissetoriais por lá.
  • Retomar o projeto do Ginásio inconcluso do Parque de exposições – que está abandonado e cheio de  mato. Reavaliar seu uso. Para mim,  terá maior utilidade transformado em centro de convenções, teatro, espaço para shows, formaturas, com salas e até espaço para exposições, arquivo e biblioteca. Dizem que está travado no ministério público. Então que destravem...
  • Asfaltamento até os distrito de Major Ezequiel – trata-se de um distrito já muito próximo da BR. Com poucos quilômetros dá pra integrar o distrito de forma muito mais forte.
  • Asfaltamento até Fonseca – um distrito mais distante, que sempre se sentiu abandonado pela sede, tanto que interage mais com Santa Bárbara que é mais próxima. O asfaltamento até o distrito seria importante em muitos sentidos. Não apenas para escoamento de produção agrícola, mas para abertura de novas fronteiras industriais, minerais e turísticas.
  • Cenário positivo – dois eventos importantes acontecerão nos próximos meses, que serão a Copa do Mundo de 2014 e a duplicação da BR 381. Com isso, haverá demanda por rodovias alternativas. O Governo do estado está com o projeto Caminhos de Minas, que pretende asfalta novas vias no estado. O cenário não poderia ser melhor. Existem outros trajetos importantes também, como o que foi sugerido por uma internauta, ligando por Asfalto Alvinópolis e Mariana.
  • Reforma da Praça São Sebastião – sonhar nunca é demais e em princípio, não tem nem custo. Pois é. Parece voz geral que poucos gostam da praça do jeito que está. Quem gosta é pela praticidade do novo desenho. Então, o que precisamos é de um projeto que agrade aos olhos de quem vê ( com um pouco mais de paisagismo), com a parte de jardins muito bem feita, com um piso bonito de se ver e bom de se pisar ( sem desníveis),  que seja agradável de se frequentar. Por exemplo, os banquinhos que existiam eram ilhas, bons de se sentar, namorar, enfim.  Do jeito que ficou,  tem de sentar todo mundo junto naquela roda. Coletivar os namoricos é complicado. Mas finalizando o tópico, olhar preço, montar um projeto, buscar recursos não fica caro. Pelo contrário: sai de graça pro município. O negócio é aparecer alguém que tope a empreitada e busque a verba. Quem se habilita?
  • Descentralização –O município é grande, mas quase todo ocupado com  pastagens. Será que tem alguém pensando no enorme potencial econômico do município como um todo? Haverá espaço para descentralizar? Para por exemplo, criar distritos industriais nos distritos e vilarejos? É uma pergunta que não sei responder.
  • Cultura – vejo a cultura local como uma esfera diferente, que precisa extrapolar as paredes partidárias e ideológicas. Tem pessoas muito boas em todos os grupos políticos.: independente de quem vencer a política, penso que os agentes  culturais precisam continuar dialogando,  interagindo e pensando a cultura local. O problema da cultura é a falta de percepção de sua importância por parte do eleitorado e até por parte dos políticos, que não veem no segmento um ponto de angariar votos. Só os estadistas, os políticos com P Maiúsculo conseguem enxergar a importância da cultura para a formação dos cidadãos. 
  • Calendário obrigatório - em minha opinião, a cidade deveria ter um calendário obrigatório, com eventos contemplados com recursos para a sua realização, recursos esses aprovados pela câmara e no orçamento do município, para eventos como o FESTIVAL da MÚSICA, FESTA DA CHITA, CARNAVAL E EXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIA. IAL e ANIVERSÁRIO DA CIDADE. 

domingo, 13 de maio de 2012

PUXÃO DE ORELHAS

Já levei puxão de orelha de tudo enquanto é jeito por escrever sobre política. Embora tente ser imparcial, as pessoas não tem essa leitura. Se escrevo algo sobre a Praça São Sebastião, a turma do PMDB se sente agredida. Se repito o que chega ao meu conhecimento, da cidade estar feia e cheia de buracos, a turma do galo se descontenta. O certo é que ninguém gosta de crítica. E sendo sincero: o quadro político da cidade está muito indefinido e não tenho a mínima noção em quem vou votar. Alguns podem até cogitar: - Ah, o Marcos Martino é simpatizante do DEM. Que coisa. Nunca tive essa ligação com o Democratas, PFL, Arena ou como queiram. Tive e tenho afinidades com pessoas. como tenho com gente de todos os partidos. E uma coisa curiosa: não sei nem se ainda vale, se já expirou, mas em Alvinópolis fui filiado ao PMDB. Como não pedi desfiliação nem me filiei a outro partido, devo ser filiado até hoje. Filiei-me a pedido da minha mãe, para atender a uma demanda do meu primo José Eduardo há muitos anos atrás. Mas a turma do PMDB ficou brava comigo por causa de uma tal carta que circulou em Alvinópolis falando sobre uma provável inegibilidade do Milton. Vejam o paradoxo: não fui em quem lancei a carta. Apenas fiz uma pergunta a partir do que me disseram na rua. Depois alguém publicou a tal carta no facebook, aliás, não era uma carta, mas um relatório do TCE. Essa foi inclusive uma das razões de eu ter tirado o grupo do ar. Primeiro porque podem surgir fakes com identidades falsas e depois porque estavam aparecendo postagens com denúncias infundadas e eu não tenho tempo de ficar o dia inteiro vigiando. Mas diante do exposto, entendo por que tanta gente boa evita se expor. A partir do momento que você se posiciona em qualquer assunto, acaba de uma forma ou de outra atingindo alguém ou algum interesse e criando inimigos aqui e acolá. O problema é que, se todos se calarem, se ninguém se expressar ou se indignar, se não houver contraponto, não haverá mais cidadania, só complacência com todo tipo de desmando. Eu só quero uma coisa: o melhor pra Alvinópolis. Eu, como muita gente que ama essa terra, sonho com prefeito ou prefeita que possa nos resgatar o orgulho de sermos Alvinopolenses. Muito se fala de prefeitos maravilhosos que tivemos no passado, que realmente transformaram a cidade,  mas não podemos ficar nos vangloriando do passado. Precisamos agir é no presente e teremos esse poder com nossos votos. Então, que tenhamos menos paixão e mais amor pela cidade. Que desta vez invertamos a lógica convencional e votemos com a razão e não com o coração. 


quinta-feira, 10 de maio de 2012

A PRAÇA DA BAIXADA - DESARMANDO OS ESPÍRITOS


FAZENDO JUSTIÇA AO PMDB

Pessoal, sejamos justos. O que a administração Pmdebista tentou foi  resolver certos problemas reclamados na época, como a difícil manutenção da grama, já exaurida, como a questão de algumas árvores já podres, que segundo estudos, precisavam ser retiradas.

SÓ QUE ALGUMAS COISAS NÃO DERAM CERTO

Aumentaram a área cimentada diminuindo a quantidade de área verde como forma de diminuir a grama, constantemente pisoteada nos eventos. O bloquete utilizado na praça, pra mim não foi o ideal. Pode ser funcional, mas muito rústico, feito para superfícies de carga maior. Além do mais, o nivelamento do piso também revelou-se deficiente, revelando desníveis que são feios esteticamente e ainda produzem acidentes. Outra coisa foi a obra de arte colocada no centro da praça, que acabou não tendo grande aprovação.

ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA

Os banquinhos da praça também foram substituídos.Os bancos anteriores permitiam vários tipos de interações. Eram usados pelos namorados, pelos amigos, pelas turmas, para o pessoal que ia tocar violão, contar piadas, etc. Os assentos atuais são coletivos e permitem interações diferentes. Pode até ser pensada uma configuração mista, mas o importante é oferecer alternativas para os encontros entre as pessoas. A praça é principalmente um espaço de convivência. 

NINGUÉM GOSTA DE SER CRITICADO

As pessoas que fazem as coisas se sentem injustiçadas quando criticadas, pois suaram sangue para que a obra acontecesse. Mas como disse Renato Russo, “não há tempo perdido”. O que foi feito pode servir de base para o que virá.

O QUE FEZ A ATUAL ADMINISTRAÇÃO

O prefeito atual também não promoveu grandes reformas. Só algumas ações pontuais até louváveis, como a prática de esportes (quadra de peteca) e agora a academia popular. Quer dizer, fez intervenções, mas não reformas. Talvez, por apostar todas as fichas na saúde, principal bandeira de campanha, não dê para priorizar outras áreas. Mas está sempre em tempo. 

PRAÇA NÃO DÁ VOTO?

Há quem diga que o grosso da população não está nem aí. Eu já vejo de outra forma. A praça é onde Alvinópolis se encontra, onde recebe os amigos de outras cidades, espaço de convivência e civilidade. É como se fosse uma sala de estar, portanto deve ser bonita, bem cuidada e funcional. Os cidadãos se sentem orgulhosos de sua praça e os visitantes também tem uma excelente impressão da cidade. 

A PRIMEIRA IMPRESSÃO É QUE FICA 

As pessoas chegam a Alvinópolis, passam pela Bio-Extratus, pela Cia Fabril Mascarenhas e depois desembocam numa praça enorme, linda, aberta para todos. Não pode ter impressão melhor.

REPERCUSSÃO NA INTERNET

De uma maneira geral, a repercussão dos movimentos dos AMIGOS da PRAÇA tem sido boa. Muitos projetos e ideias apareceram. Agora, o que falta é transformar esses sonhos em realidade. Tava vendo o mural do Alvinews. Apareceram algumas boas idéias lá.

ENGENHEIROS E PROFISSIONAIS VOLUNTÁRIOS

Alguém sugeriu vários nomes de engenheiros e arquitetos Alvinopolenses. Quem poderia cooptar esse pessoal para uma conversa? Quem tem contato dessa galera? Poderíamos convidar essa pessoas para uma conversa? Teria de partir de quem? Sugiro uma conversa no Industrial, uma instituição legítima da praça.

AGENTES POLÍTICOS QUE PODEM AJUDAR

Alguém citou que pra fazer tem de ter o apoio da Prefeitura. Eu duvido que o prefeito João Galo Indio crie qualquer problema. Muito pelo contrário. Mas é obvio que falamos de política e as coisas precisam ser bem concatenadas. De qualquer maneira, sem um bom projeto na mão, nada feito. Mas que tal então evoluirmos no projeto e termos um orçamento em mãos, prevendo as intervenções, discutindo com os moradores da praça, enfim, interagindo com a comunidade. Depois será correr atrás dos recursos em niveis estadual e federal. 

EU ACREDITO

Como disse o Pedrinho, para este ano será impossível, posto que é ano político e nada pode ser feito. Mas para 2013 é mais que possível. Que tal já irmos providenciando esse projeto, oferecendo-o de presente para os futuros administradores da cidade? Que tal despolitizarmos a praça, para que pelo menos uma vez na vida consigamos fazer algo de consenso, algo com que possamos nos orgulhar e onde a família alvinopolense se reconheça? Depende principalmente do nosso amor pela cidade. Pra isso, esse amor terá de derrotar o ódio que vem da política. É difícil, mas eu acredito.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A PRAÇA DO FUTURO

Há pouco tempo escrevi no site ALVINEWS sobre as metamorfoses da praça. Quem não tiver lido, acesse: http://www.alvinews.com.br/coluna/Literatura/MarcosMartino/2012/Baixada2012/BaixadaMetamorfose.htm.Pois é! Precisamos harmonizar beleza com praticidade. Há quem ache que ficou muito mais prática assim. Eu não posso considerar prático o piso todo irregular, mal feito, o acabamento rudimentar, a substituição do verde pelo concreto. Tá certo que a praça precisa ser pensada como espaço multi-usos para eventos e outras atividades. A Academia de ginástica foi muito bem vinda sim. Mas a praça merece mais conforto e beleza. Quem sabe um olhar feminino, mais sensível. A praça precisa principalmente de um piso novo, mais nivelado e belo. Os bloquetes são bons para ruas, não para a praça. Talvez o nosso mal é que sempre ficamos esperando que a prefeitura tome as iniciativas. E se nós nos organizarmos, montarmos uma comissão supra-partidária e começarmos a pensar a praça? Quem sabe se pegarmos uma foto, com vista de cima e começarmos a pensar no que poderia ser feito para deixar a praça do jeito que sonhamos? Conclamamos os engenheiros, os arquitetos, os paisagistas ou vários para somarem conosco. Precisamos de um projeto, de um orçamento e depois, quem sabe não consigamos uma verba em Brasília ou junto ao governo do estado? Não almejamos isso?  Então mãos á praça, quer dizer, mãos à obra.  Depois poderemos levar o projeto para a apreciação dos partidos que vão concorrer a prefeitura e vamos ver quem é que o encampa e oferece alternativas para a revitalização que a gente sonha. Tem alguns políticos da cidade que acham que ninguém tá nem aí pra praça e que não dá voto.. Eu já acho que quem não se preocupar com a praça tá fora da praça ( perdoem o trocadilho infame). 

terça-feira, 8 de maio de 2012

EMANCIPAÇÃO OU INTEGRAÇÃO DOS DISTRITOS?

Se você perguntar a um morador de Fonseca de onde ele é, ele não dirá que é de Alvinópolis. Ele se dirá Fonsequense. Se perguntar a um morador do Major Ezequiel de onde ele é, a mesma coisa. Não existe sentimento de pertencimento. São povos de culturas diferentes e não tem o mesmo jeito de sentir as coisas como os Alvinopolenses da sede. Ninguém torce pro Industrial em Fonseca e a maioria dos Fonsequenses nunca ouviu falar do Pinta Rato. Eles não cantam Adeus Marinha nem Bambas do Gaspar. Algumas pessoas defendem que não tem disso, que na carteira de identidade consta Alvinópolis. Pode até constar nos documentos, mas não no coração. Os distritos estão presos por laços institucionais e não emocionais. Há quem pense que esse negócio de emancipar distritos é uma bobagem, até que só deveriam existir cidades com mais de 15.000 habitantes( Alvinópolis passaria raspando...). Mas de uma coisa eu tenho certeza: o povo desses lugares não se sentem Alvinopolenses. Conheço pessoas do Major Ezequiel. Vocês não imaginam quantos Majorenses residem em Monlevade. Muitos deles são empresários bem sucedidos. Eles tem uma cultura própria, são excelente comerciantes e tem uma forte veia política. Já o povo de Fonseca, tem mais ligações econômicas com Catas Altas e Santa Bárbara, cidades mais próximas. Até o relevo e o solo são mais parecidos com aquela região das Minas Gerais. Mas por outro lado, Fonseca é um grande curral eleitoral, manancial de votos. Pra que emancipar e perder os preciosos votos daquele povo? Por outro lado, tem as leis vigentes e a impossibilidade da emancipação, pelo menos em curto prazo. Quando houve janela, não foi conveniente politicamente. Quem sabe na próxima? Aliás, tem de saber qual é realmente o sentimento dos fonsequenses, já que a cidade  interage pouco com eles. Este talvez seja um ponto a se pensar para os próximos governos: a integração do município como um todo. Quem sabe com o asfaltamento, através do projeto Caminhos de Minas? E a ligação para o Major, que já fica pertinho do asfalto? E intercâmbio também, seja cultural, seja educacional, em todos os sentidos. Tá certo. Talvez nem seja a emancipação o mais indicado, mas então, que haja uma integração real, com projetos de ganhos mútuos, com representações fortes, com o real desejo de levar os distritos para Alvinópolis e Alvinópolis para os distritos. E tem outra: isso tem de envolver não só a administração municipal e seus instrumentos. Tem de envolver também as pessoas. Sem isso, 

segunda-feira, 7 de maio de 2012

AS RELAÇÕES AZEDAM


Complicadas as relações humanas.Quantas vezes fazemos amigos, nos encantamos com suas qualidades, nos irmanamos, relevamos os defeitos para usufruir das companhias. Neste interim defendemos esses amigos de todas as línguas malditas, entramos na frente de tiros, fazemos de tudo por essas amizades. Isso acontece também nos romances. A pessoa amada é perfeita, sem máculas, digna de adoração. Mas o tempo desvela tudo e nada resiste à ferrugem da rotina. Dos amigos, enxergamos as mesquinharias, a hipocrisia, os interesses, que são inerentes ao ser humano...e até a nós mesmos ( ninguém quer enxergar as próprias imperfeições). O que era encantamento, vira desencanto. O que era lealdade, conveniência. O que era defesa, vira ataque pelas costas. O que era amor, vira ódio, rancor, calúnia, julgamento sumário sem direito à defesa. A certa altura da vida, sobram poucos amigos.Já dizia Cristo que os amigos mais leais o trairiam e o fizeram. O salve-se quem puder é a lei da selva. Quanto ao amor a dois, a mesma coisa. Os defeitos, as fraquezas, as desencompatibilidades criam labirintos, muros, precipícios. A resignação dos antigos caiu em desuso. O amor familiar existe e é uma fortaleza, um refúgio que poucos conseguem preservar. Os amigos leais, são bem poucos. Com boa vontade dá pra contar nos dedos...do Lula. Nem adianta nos indignarmos, pois são leis universais que acontecem nos círculos das relações. É natural que tudo nasça, ganhe em frescor, em doçura e depois azede e finalmente apodreça pra gerar mais vida lá na frente. Triste madurar com essas constatações, mas imperativo será repensar o mundo a partir dessa visão, afinal não há outro jeito. É dar uma embrutecida no coração e Adeus às ilusões. Como dizia Renato Russo. É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, pois na verdade não há. Que solidão medonha essa vida!


ULTIMAS DAS ELEIÇÕES 2012

PERIGOS

Fico vendo as pessoas postando nos murais, colocando já nome de candidatos e tudo. Recomendo muito cuidado. Estive num seminário sobre as eleições 2012 e pelo que tudo indica, a justiça eleitoral vai pegar pesado. Propaganda extemporânea está proibida. Por muito pouco, candidaturas serão impugnadas.

IMPARCIALIDADE NO FACEBOOK

Fiz de tudo para manter a imparcialidade, mas ninguém acredita. Quanto tentamos ser imparciais, o lado B acha que pendemos pro A e vice-versa. Na discussão do facebook, a turma do PMDB achou que eu estava favorecendo o outro lado quando alguém publicou o tal relatório do TCE. Por outro lado, recebi msgs de pessoas dizendo que eu havia criado um grupo pra favorecer o PMDB e o PT. É muito difícil.

A REALIDADE

Eu pelo menos quero não só ver as propostas, como saber se o candidato tem condições de cumprir com o que se compromete. Terá de demonstrar capacidade, conhecimento da real situação da prefeitura, articulação junto as instancias estadual e federal, além de sonhar a cidade junto com o povo. Muitas vezes o candidato segue pelo caminho que acha o justo, o mais indicado, mas o povo discorda e demonstra isso nas urnas. É esperar pra ver.

O PT

É a grande novidade na eleição deste ano. Pelo que tudo indica, terá mesmo candidato próprio. Resta saber qual o entendimento que o Partido dos Trabalhadores tem da cidade, já que não temos uma forte tradição sindical, um dos pontos fortes para captação de votos do partido na maioria das cidades em que vem conquistando prefeituras. De qualquer maneira, tem sido notável o amadurecimento do partido e sua disposição de dialogar com a cidade. 

MARILAC, NEM DE CARLITO ou LEDES

Imagino que desses três nomes, sairá o candidato do PV/DEM/PR etc. Marilac é filha de um dos melhores prefeitos que a cidade já teve, o Sr. Nilo. Seu nome vem crescendo.. Nem é empresário bem sucedido e tem potência financeira, já o Ledes Cota é vereador há vários mandatos e vem se preparando para ser candidato há algum tempo.

PMDB

Até que se prove o contrário, o candidato é Milton Ayres de Figueiredo. Milton é bastante conhecido, prefeito por duas vezes e é um dos candidatos mais fortes. Há quem diga que existe a possibilidade de não concorrer, por causa de problemas com o Tribunal de Contas do Estado. Se ele não entrar, não se sabe quem será escolhido para substituí-lo. Não sei se existem pesquisas para medir seu coeficiente de transferência de votos. Vamos aguardar...

JOÃO GALO ÍNDIO

Embora as pessoas mais esclarecidas venham fazendo fortes críticas com relação a diversas coisas, só as pesquisas dirão qual o grau de satisfação da maioria da população para com as obras do Galo. Na minha opinião uma das coisas que pesou é que ele comunicou pouco. Além do mais. muitas coisas que para mim seriam fundamentais, para ele não foram. As pessoas também reclamam muito que a cidade está suja, feia e mal cuidada. Mas temos de estar atentos. Cada um tem sua escala de prioridades e como disseram alguns, algumas anseios, como a reforma da praça são sebastião, são solicitações burguêsas e o governo dele é para o povão. Será? Só mesmo uma pesquisa para medir o grau de satisfação...e a pesquisa principal e a única que importa é a própria eleição no dia 07 de outubro.

OTIMISTA

Ao contrário do que muitos podem pensar, acho que temos bons candidatos. O que precisa haver por parte de todos é um sentimento de grandeza, de pararmos de pensar pequeno, de projetarmos um futuro factível, realista, mas que nos leve alguns passos à frente. Não podemos é continuar na inércia, sem avanços, sem perspectivas para os jovens e para as famílias. E que a participação política não se restrinja à eleição apenas, afinal de contas, a política não se encerra no pleito. Que façamos a melhor opção, que vença realmente o melhor ( ou a melhor) e que depois sejamos, se não formos parceiros, que pelo menos não trabalhemos contra o próximo governo eleito. É o desejável. Será possível? Só o tempo...