sábado, 6 de fevereiro de 2016

SEXTA DE CARNAVAL - PAZ, AMOR E FUNK

SACO SUJO: SÓ O NOME E A TRADIÇÃO

O Bloco do Saco Sujo continua com o nome por causa da tradição, de sair da rua de cima e tudo. Mas não apareceu ninguém com os sacos de mauá pintados. A pensar para o próximo ano mudar o nome do bloco. Se fossemos pensar na política, podia se chamar Bloco do Saco Cheio. Mas foi legal.Pintaram muitas pessoas formando pequenos blocos, com abadás ou fantasias. Diziam que seria também bloco dos pijamas, mas também apareceram poucos banhistas. Não sei  qual a estimativa da polícia. Devia ter entre 1000 e 1500 pessoas. Para uma sexta-feira, considerei satisfatório.

CHARANGA X FUNK

Quando o bloco passou, puxado pela charanga, achei até que tinha pouca gente. Umas 600 pessoas. Porém houve uma divisão do bloco. Uma parte seguiu a frente com a charanga. Mas o povão mesmo veio um pouco mais atrás seguindo um carro de som tocando funk. Incrível isso. A maioria preferiu seguir o funk com som mecânico que a charanga com diversos instrumentistas. 

EXPLICAÇÃO FEMININA

Eu vi uma menina comentando o seguinte. "Na charanga só toca aquelas músicas antigas do tempo dos nossos pais. Aquelas músicas não dão pra sensualizar". Tá explicado então.

TUDO É MÚSICA DE CARNAVAL

Antigamente as pessoas consideravam músicas de carnaval apenas as marchinhas, marchas rancho e os sambas. Depois apareceu o Axé e colocou a Bahia no mapa da folia. Mas hoje em dia, tudo é música de carnaval. Sertanejo é carnaval, funk é carnaval, arrocha é carnaval, rock é carnaval. Vale tudo. E convenhamos: isso é bom. Abre o leque e cada um faz a festa como quiser. 

ALEGRIA NA PRAÇA

Os blocos desembocaram na Praça São Sebastião e a festa continuou por lá. Era difícil caminhar entre o 2001 e o Dolfo. Do Dolfo até o Nicks havia mais espaço. A estrutura montada funcionou muito bem. Consegui comer muito bem, tem muitas opções de lanches, de bebidas. Tem atrações pra todo mundo.

MUUUUITA GENTE DE FORA

Caminhei por um bom tempo sem identificar ninguém conhecido. Muitas mulheres principalmente. E uma galera bonita e sarada. 

A BANDA TEQUILA BAIANA

Gostei da banda também. É desagradável aquele lance da banda passar som com o público presente, mas no caso do carnaval é inevitável. Quando a banda  começou pra valer, apresentou o mesmo pique do início ao final do show. A alegria baiana é contagiante. A cantora tem aquela voz grave típica das ivetes e claudias leites da vida. Desfilou todo o incrível repertório que o Axé produziu ao longo dos anos, fazenda a alegria do povo. Destaque para o baixista ( os baixistas  baianos são os melhores), para a vocalista principal e para a percussão.

SHOW DE UMA DANÇARINA ALVINOPOLENSE

Em certo momento do show, percebi no palco uma presença diferente. Pensei comigo: Uai, eles então tem uma dançarina que faz uma performance durante os shows? Era uma morena bonita com um swing incrível mandando ver. Só depois percebemos que trava-se de uma garota de Alvinópolis que foi convidada ao palco. Depois a cantora teve de convidá-la a descer do palco, senão ela roubava o show. Como dança a danada.

NOTA 10 PARA OS FOLIÕES, PARA A ORGANIZAÇÃO, PARA A POLÍCIA MILITAR.

Quanto o clima é positivo tudo tende a dar certo. Parece que a Mary Eventos é uma empresa muito organizada e séria. Trouxe um bom palco e pelo menos o primeiro show parece ter agradado a galera presente. Parabéns também aos organizadores da estrutura da praça. Tudo funcionando a contento. Parabéns também a polícia militar, que tem sabido manter a ordem sem excessos. E também ao público, que deu pouco trabalho para as autoridades. Que continue assim e que tudo continue transcorrendo com paz, amor e muita alegria. E vamos para o sábado, que tá prometendo...





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