domingo, 16 de novembro de 2008

EDUCAÇÃO EM ALVINÓPOLIS


A discussão sobre a educação já estava bem adiantada no orkut e sugiro a todos darem uma conferida na comunidade ALVINOPOLIS QUE PENSA. De qualquer maneira, com todas as análises desenvolvidas lá, tudo só ficou no terreno das críticas, sem propostas que pudessem ser aplicadas de forma a melhorar de alguma forma. Só críticas sem apontar as soluções não adiantam nada ( isso foi inclusive levantado pelo Ícaro). Sendo assim, vamos partir para elaborar propostas concretas, possíveis de serem executadas, dentro do orçamento da cidade. Antes de qualquer coisa, devo adiantar que não sou exatamente uma pessoa credenciada a falar do assunto, posto que não sou pedagogo, não tenho formação superior.  Sou um autodidata bem intencionado e doido por Alvinópolis. Mas tenho certeza que teremos inúmeras pessoas altamente credenciadas e graduadas para pensarmos juntos nos caminhos para a educação em Alvinópolis. 

44 comentários:

Marcos Martino disse...

A educação, no geral, é muito voltada para o que vem de fora, mas sinto faltar uma educação para os aspectos locais. Por exemplo, falta sabermos sobre a geografia , sobre o relevo, sobre os rios, sobre os limites geográficos, sobre a história, enfim, falta a nossa educação voltar-se mais para dentro, para que Alvinópolis possa olhar pra dentro e entender o seu papel no mundo.

Marcos Martino disse...

Marcos
PROJETO PARA A ALVINÓPOLIS DO FUTURO - EDUCAÇÃO
É sabido que temos um ensino de primeiro grau de excelente qualidade, tanto em níveis estadual como municipal.
O que nos falta mesmo são cursos superiores, principalmente para as vocações naturais do municipio, que citaria em primeira , agropecuários, gestão, magistérios superior, tecnologia, meio ambiente.
O que teria de ser feito para que isso pudesse acontecer...

Marcos Martino disse...

ร h є i ℓ ą
Oi Marcos, estava pensando nisso nesse feriadão. Com tantas filiais de faculdades particulares por aí, e Alvi só foi ter uma filial da Federal de Ouro Preto (mesmo assim restrito para alguns alunos) esse ano. Lá no monte tem um espaço muito bom, não é grande, mas atende perfeitamente uns 3 cursos superiores particulares ou não. Acho que tem que partir da prefeitura. Tem que ter empenho dos governantes para abrir as portas pra educação entrar.
Se não partir deles, fica bem difícil.
E se tiver, serei a primeira a colocar um currículum.. rsrs...
Professora!!!

Marcos Martino disse...

Icaro
Tenho algumas dúvidas
Bom, será Marcos que temos um ensino de qualidade? A realidade tem sido bem diferente e muito, muito dificil. Não sei se esta qualidade é bem verdade não.

ps. peço desculpas meu pessimismo, mas entrei em sala de aula tem pouco tempo, 2005 e exonerei em 2007 para fazer meus estudos, e não vi até hoje 2008 melhoras.

Marcos Martino disse...

Aender
realmente....
Boto fé na opinião do Ícaro, e a minha....
- quando os nossos governantes tiverem mais interesse em saber algo mais do cocô das vacas além do capim que elas comem....

Marcos Martino disse...

Marcos
REALIDADES DIFERENTES EM TEMPOS DIFERENTES
Eu me baseei nos meus tempos de estudante em Alvinópolis.
Realmente na época em que eu estudava em Alvinópolis, haviam professores fantásticos, diferenciados e que levarei na memória até sempre.
Agora, devo admitir que não conheço a realidade atual.

Marcos Martino disse...

Regina
Basta ver a qualidade dos "escritos" de nossos conterrâneos mais jovens aqui mesmo no orkut para perceber que a qualidade da educação na cidade não é boa!! Mas não culpo somente os nossos professores ( os mais novos não conheço e os antigos já devem estar desmotivados). E nem é culpa só dos governantes. Os valores são outros hoje em dia. Infelizmente, estudar já não é um valor para as familias e o resultado é o que vemos em nossas cidades, nas empresas....sem comentários!

Marcos Martino disse...

Marcos
A HISTÓRIA É FEITA DE FLUXOS E REFLUXOS
Cara Regina, entendo sua indignação. Não sei o que será dessa geração, tão massacrada pela midia de massa, pelo simplismo da comunicação dos dias de hoje. Em tempos de internet, mais vale a imagem que o texto...aliás, texto não...hiper texto. Mas como diz o título acima, a história é assim mesmo. Tivemos tempos de intensa atividade intelectual e também do seu contrário. Agora, vivemos um tempo de aridez. Mas cabe-nos preparar o terreno para os que vão chegar. Não viemos a esse mundo apenas a passeio.

Marcos Martino disse...

Thulio & Taciana
Opinião e projeto
Vamos ser realistas, antigamente os métodos de ensino adotados hoje pelos professores de nossa escola, eram suficientes para preparar os alunos para que estes pudessem ingressar em uma instituição de ensino superior, hoje o que vemos é um monte de dinossauros, salvo algumas exceções, tentando usar métodos arcaicos para lecionar, o que faz com que na era digital, onde os alunos estão o tempo todo recebendo informações relevantes e irrelevantes através da internet, a desatualização dos lecionadores traz uma grande limitação didática a estes quanto a questões do nosso cotidiano, talvez os dinossauros acostumados a andar a 1 KM por hora, não consigam acompanhar a velocidade dos dias de hoje, por exemplo um professor de química ou física que nunca tenha ouvido falar do LHC, Um professor de geografia que não conheça o google eart, garanto que isso é comum em nossa escola, o ensino de Alvinópolis só perdeu a qualidade porque os professores não acompanharam os avanços da sociedade.
Lógico que toda regra tem sua exceção, temos jovens professores altamente capacitados, quantos professores de Alvinópolis acima de 50 anos um dia vão chegar a ler este tópico, a nossa esperança é que os dinossauros sejam extintos o mais rápido possível, e que os formula 1 tomem seus lugares e continuem correndo cada vez mais.

Marcos Martino disse...

Thulio & Taciana
Quanto a projetos, a marginalidade esta vencendo a educação em Alvinópolis, os garotos se sentem realizados ao sentar numa roda de amigos e falarem sobre o que eles conseguiram roubar ontem, em quem eles bateram, quanto de pó eles compraram, e isso tem feito sucesso em Alvinópolis porque os garotos sabem que fazem parte da maioria que são como eles.
Falta um projeto de integração entre esporte e educação para tirar esses jovens da marginalidade.
Por exemplo: Poderíamos pegar jovens carentes de 14 a 25 anos que já tiveram envolvimento com a marginalidade, o que não é difícil em Alvinópolis, coloca-los para praticar algum esporte, inclusive promover campeonatos, que eles gostem e paga-los cerca de R$ 60.00 ou mais por mês, para praticar o esporte, estudar com no mínimo 70 % de aproveitamento em cada matéria, e não envolverem com crimes, creio que isso faria com que estes jovens fiquem ocupados com coisas que irão fazer bem para eles e bem para sociedade, creio que este projeto atenderia tanto esporte, quanto educação e segurança publica.

Marcos Martino disse...

Marcos
Puxa vida, muita lucidez nos tópicos anteriores
Amigos, alarmantes as palavras de vocês. Mas essa é uma questão nacional e não apenas de Alvinópolis. O ensino ainda não entrou na era moderna, não assimilou as facilidades da internet. A enciclopedia Barsa ficou obsoleta depois da wikkipedia e os atlas geográficos ficaram arcaicos depois do google earth. O problema é que o mundo é controlado pelos mais velhos, que não assimilaram a transição para a vida digital. Essa transformação, no ensino, só acontecerá quando essa geração que experimentou e assimilou essa nova cultura assumir o poder. Mas as observações de vocês são extremamente pertinentes. Acho até interessante que esse debate seja também feito no site Alvinews. Vou propor isso ao Juninho, que é dono do site.

Marcos Martino disse...

Wellington
PROJETO PARA A ALVINÓPOLIS DO FUTURO - EDUCAÇÃO
A questão de educação no Brasil e no mundo hoje é muito complexa. Se for analisar a educação pela ótica meu querido amigo Thulio chegaremos ao estagio que se encontra a educação brasileira. Mas tenho algumas reflexões sobre esse assunto. Mais quais os motivos que levaram os professores a chegarem a este estágio de monotonia, desilusão e comodidade em relação ao ensino?

Primeiro vimos num momento de transição da educação tradicional para um modelo contemporâneo de ensino. O primeiro modelo de educação que foi vivenciada pelo Marcos Martino que tinha com base decorar formula preestabelecida pelos professores saber quais são os rios afluentes da amazonas do seu lado direito e esquerdo descrever as formas de cada relevo por ai vai, não se preocupava com o processo de formação do rio. O Professor era autoritário e não aceitava a opinião de seus alunos rara as exceções. Não privilegiava o dialogo, mas o discurso civilizatório. Não enxergavam a educação como um processo de reflexão e sim no contexto de civilizar. Além da educação ser seletiva estava na escola quem queria estudar e tinha condições para isso. Estou fazendo uma analise pela disciplina em que tenho formação, mas esse modelo de ensino se aplicava em outras Disciplinas.

Já o segundo modelo de ensino e voltado para questão da reflexão e dialogo, e não educar o aluno pra o ter um emprego, mas ser um cidadão atuante na sociedade. O ensino contemporâneo é mais dialético. O professor ver o aluno de maneira horizontal e não vertical, tem o papel de passar um pouco de sua experiência e conhecimento através do dialogo e da reflexão. Além de usar metodologias de ensino modernas como o Google eart e a computação. E está próxima a os ensinamentos universitários vigentes. E hoje a escola não é mais seletiva e sim inclusiva. Toda criança e jovem em idade escolar são obrigadas estar na escola. A partir daí temos um perda na qualidade do ensino, mas temos o aumento de quantidade de pessoas que estão na escola, mesmo contra sua vontade. Daí tem um ganho quantitativo

Marcos Martino disse...

Wellington
continuação
e uma perda qualitativa na educação é isso fica bem claro para nós.

Em um secundo ponto de analise direcionamos nossa ótica para os centros de formação de professores. Existem dois pólos opostos entre as instituições de formação de professores. As universidades Federais e Estaduais que possuem escolas de licenciatura e bacharelado e estão voltadas para pesquisa. Tem sua filosofia voltada para o modelo de ensino contemporâneo. Mas esse grupo seleto de professores não chega a educação básica devido seguirem a carreira em pesquisa e desenvolvimento. E assim quebrando elo de renovação do ensino na educação básica. Já as instituições de formação de professores da rede particular salvo raras exceções. Ainda estão transmitindo o conhecimento da educação tradicional. Em não investe em pesquisa dentro da sua instituição. Exemplo disso tenho um professor que está lecionando na PUC Campinas e era da UNIFAL queixa que a PUC não incentiva o desenvolvimento de pesquisa. Hoje ele ganha mais na PUC, mas está insatisfeito devido a falta de incentivo á pesquisa. A partir do ano que vem estará indo para UFOP. As instituições particulares não estão preocupadas com o ensino, mas sim com o dinheiro que vão ganhar de seus alunos. Hoje encontramos faculdades que vendem diplomas. E esse grupo seleto está indo para escolas de educação básica municipal e estadual. Pois não temos nenhum mecanismo de barrar esses professores.

Marcos Martino disse...

Wellington
continuação
E um terceiro ponto de análise e as próprias escolas de ensino básico. A escola da rede particular não está preocupada em reproduzir uma educação de teor educativo, onde o aluno aprenda refletir sobre o mundo em que vive e enxergar os fatos com os próprios olhos. Hoje na rede particular de ensino preocupa em formar alunos para passar no vestibular. Onde existe quase uma unanimidade entre os professores que não é o melhor método avaliativo para que o aluno ingresse na faculdade. Pois favorece uma aprendizagem que leva o aluno a decorar inúmeras formulas e receitas prontas, mas não privilegia a reflexão e o raciocínio. Já a rede estadual de ensino tem toda a filosofia de formar o aluno cidadão e pensante. Mas devido vários fatores não consegue alcançar esse objetivo. Como maus salários pagos aos professores, os alunos não respeitam o professor, que chega a agredir o professor verbalmente chega tem ate situações de agressão física. Os professores não são incentivados a si atualizarem, pois com a merreca que ganha não dá para pagar um curso de especialização e sustentar sua família.

Marcos Martino disse...

Wellington
continuação
Agora como podemos culpar apenas os professores pela catástrofe da educação brasileira. A culpa é de todos nos cidadãos coniventes com o sistema em que vivemos que visa apenas a economia individualista “olho por olho, dente por dente”. E se esqueceu que o humano e um ser biologicamente social. Acredito que o problema da educação brasileira tem um fator histórico, político e social. Só conseguiremos mudar essa situação opôs revermos nosso ponto de vista sobre no nosso sistema e mudarmos de paradigma. Não precisamos mudar o mundo para melhorar o sistema de educação alvinopolense. Agora precisamos implodir esse sistema de ensino vigente. E criar sistema de educação democrático onde a sociedade, a escola e o Estado participem da educação do aluno. Que criem mecanismo que os alunos possam aplicar seus conhecimentos na sociedade em que vive. Às vezes aprendemos sobre a economia Européia, Norte Americana e brasileira, mas esquecemos da principal economia a local. Precisamos ensinar nossos alunos a pensar a sociedade em que vive. No entanto, precisamos pensar globalmente e agir localmente. Pois temos que enxergar o mundo com a nosso própria visão. Assim estaremos nos libertando dos modelos e formulas preestabelecida por instituições que nos levam a essa situação desastrosa. Temos que construir nosso próprio conhecimento sobre a sociedade alvinopolense incentivar nossa cultura e ter orgulho dela. Assim caminharemos em passos largos para uma educação de qualidade e democrática. Mas precisamos da participação todos para conseguir materializar essa utopia.

Marcos Martino disse...

Marcos
MAIS LUCIDEZ E ISSO É MUITO BOM...
Só uma coisa, caro Wellington.
No que me diz respeito, realmente vivenciei minha educação básica numa época em que não dispúnhamos de quase nenhum aparato tecnológico, mas nem por isso deixamos de absorver conhecimento que nos vale pela vida afora. Havia sim um autoritarismo por parte dos professores, reflexos de um tempo em que autoritarismo e autoridade se confundiam. Pra você ter uma idéia, fui saber que a Revolução de 1964 era uma ditadura cruel em 1982. Somos uma geração enganada, criada em meio a uma geração amordaçada.
Mas o que a escola não ensina, é a ter curiosidade intelectual, tesão pra buscar sempre mais, romper com as fronteiras do conhecimento oferecido no menu das escolas convencionais.
Concordo também que a questão mercantil, que a competição selvagem do capitalismo também distorceu os reais objetivos do ensino. Nessa filosofia do salve-se quem puder, não tem havido lugar para sentimentos nobres, para o culto as virtudes, para ética, para nada que edifique. A besta continua solta, sem freio morro abaixo, como um rolo compressor, uma avalanche maligna que não sei onde vai parar.
Falando localmente, da defasagem entre o aparato tecnológico disponível e o arcaísmo das escolas no quesito tecnologia, penso ser uma realidade que em breve será modificada. As coisas sempre chegam um pouco mais devagar em nossos rincões, mas chegam.
Só uma coisa, meu amigo. Não sei se estou fazendo autocrítica, se serve para todos nós, mas de nada vale nossa verborragia se não tivermos idéias que possam ser transformadas em ações concretas.

Marcos Martino disse...

Wellington
Marcos,
Fantástico, essa autocrítica sua, acredito que serve para todos nós. Hoje eu e um colega estávamos discutindo exatamente essa situação. Antes de entrar nesse debate. Estávamos falando sobre a influência do Aparelho Ideológico do Estado e caos que se encontra à educação nos dias de hoje e a nossa revolta com o sistema educacional. Daí colocou-me a seguinte situação, “Ou você se molda ao sistema ou você vai ter quer sair da escola”. Mas não desisto dessa caminhada porque vi escolas darem certo neste moldes que você e os colegas colocaram. Exemplo disto é a “Escola da Ponte” em Portugal. Na década de 70 essa escola tinha as mesmas características das nossas escolas. Mas um grande homem chamado José Pacheco que é colega de Rubens Alves, mais conhecido entre nós, acreditaram no ser humano e nos alunos que tinha em sua escola e transformou uma instituição que estava à beira do colapso em uma grande instituição de ensino, umas das melhores do mundo! Mas para chegar ao nível que essa escola chegou precisamos de muito estudo, reflexão e material humano que esteja disposto a mudar o rumo de nossa educação. Isso está nas mãos de nós alvinopolenses tentarmos mudar o destino de nossa educação. Mas temos que ser muito corajosos para lutar contra o sistema porque existem mecanismos dentro dos aparelhos ideológicos do Estado que nos deixam imobilizados diante desta situação. E quem é professor sabe muito bem do que estou falando, não sei se é o seu caso?
Convido você para levar essa discussão para o www.alvi.com.br, pois lá tem maior liberdade de discurso.

Marcos Martino disse...

ร h є i ℓ ą
A educação pode estar muito ruim mesmo, mas o desinteresse dos alunos é ainda maior! Como professora, me considero uma profissional capacitada e preparada para encarar qualquer desafio que me proporem. E não falo isso da boca pra fora porque vivencio os desafios dentro da Escola que leciono e modestamente "dou conta do recado". Aliás, tenho que me valorizar.
Mas o que "estragou" um pouco a educação na minha opinião (pasmem) foi a facilitação da tecnologia na vida das pessoas. Tudo ficou mais fácil. Como já foi citado em opiniões acima, uma pesquisa feita pelo aluno se restringe (infelizmente) ao wikipédia. Uma aula preparada com tanto carinho pelo professor é trocada facilmente pelos mp3, mp4 e até mp8. O interesse pelos eletrônicos é infinitamente maior que pelos livros.
É uma luta contra a tecnologia que me ajuda tanto! 'Eita' ironia!
Como dizia meu avô. 'Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa'. Se pelo menos eles (alunos) soubessem separar um do outro... Já ajudaria muito na valorização do trabalho dos professores e sem medo de dizer: o aprendizado iria melhorar; e muito!
Não que a culpa seja somente do aluno, mas a luta para ensinar é diária.

Marcos Martino disse...

Marcos
O QUE É A DEMOCRACIA...
Que engraçado isso. Enquanto alguns reclamam que a tecnologia demora a chegar em nossa cidade, outros reclamam que a tecnologia pode atrapalhar.
Caros amigos, são muitos os paradoxos mesmo.
Mas não são apenas paradoxos, são paradigmas que se espatifam.
Há um mundo novo surgindo e já não temos mais chão como antigamente.
Aliás, esse antigamente a que me refiro, aconteceu a pouquíssimo tempo e isso é que assusta mais.
A relação tempo-espaço cada vez mais comprimida.
A única certeza que temos hoje é da mutação contínua e nem adianta querer acompanhar.
Fazendo uma comparação tosca, há pouco tempo atrás a Olivetti fabricava maquínas de escrever elétricas que eram o máximo da tecnologia. Veio o computador e atropelou.
O modelo de aprendizado também vai sofrer uma transformação drástica e estamos apenas assistindo ao início desse novo limiar.
Então, melhor estarmos mesmo atentos para nos situar nesse mundo novo.
O pior disso tudo é que o mundo capitalista educa pro-consumo e não pro-vida...quer dizer...novas formas de escravidão...novas formas de alienação.
Mas querem saber... desde que o mundo é mundo, o mal e o bem sempre estiveram travando sua batalha. Mudam apenas as formas. Que cada um tome o seu partido.

Marcos Martino disse...

Fator
Não podemos fugir do fato de que a educação esta passando por uma grande reforma, e aqueles lecionadores que não se reformularem, muito provavelmente não teram espaço em um mercado futuro.

vendo um determinado comentario não muito distante do meu em termos de distancia nesse tópico, deixo-lhes esta frase.

"Posso não concordar com uma só palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte vosso direito de dizê-lo."

Voltaire.

Frase encontrada em:
http://pt.wikiquote.org/wiki/Voltaire
que ironia.

também deixo-lhes dois videos no minimo interessantes, por favor assistam.

http://www.youtube.com/watch?v=5XOSMSP6e-k

e

http://www.youtube.com/watch?v=Yf1qVcBfSi4

Marcos Martino disse...

ร h є i ℓ ą
Só reformulando minha opinião. Não estou reclamando da tecnologia, mas do mau uso dela.

Lógico que não posso reclamar do que mais me ajuda, mas infelizmente, ou felizmente, só os bons conseguem usufruir de qualquer coisa que aparece de novidade.

Quem dera se o interesse pelo uso correto da tecnologia fosse tal qual quanto o mau uso da mesma...

Marcos Martino disse...

Marcos
FALA-SE MUITO NO GLOBAL...MAS E O LOCAL...
Pobre do povo que não conhece suas raízes.
Há pouco tempo no mural do alvinews, apareceu uma menina dizendo que nunca ouviu falar de José Faustino Gomes.
Muitos dirão: é normal! Foi uma pessoa que viveu na cidade há uns 60 anos atrás.
Como a maioria das pessoas não vivenciou aquela época, não dá mesmo para as pessoas saberem.
Só que José Faustino foi uma inteligência impar em seu tempo, deixando grande legado de conhecimento e uma rica história de vida.
Assim como ele, tem um monte de pessoas, de histórias que somariam no nosso conhecimento do que é ser Alvinopolense e porque nos tornamos o que nos tornamos.
Nos últimos dias também no Alvinews, apareceram várias pessoas elucidando o porque de certos lugares terem o nome que tem e achei bastante interessante.
Partindo dessa premissa, não acham que falta nas escolas uma boa dose de cultura local, de conhecimento da geografia local...
A grande pergunta é: como disponibilizar esse conhecimento se todo o plano educacional vem de fora. Será que existe uma deliberada intenção de sobrepor o global ao local?

Marcos Martino disse...

Icaro
E o projeto????
Bom, depois de ter lido o depoimento de meu amigo Wellington, Túlio, Sheila e Marcos, além de outros, vou colocar mais lenha na fogueira, precisamos pensar em um projeto, não é isso? Pois bem, marque hora e local e vamso sentar e fazer isso antes de iniciar o ano letivo que é quando tudo é acontece. Acredito que no fim do ano, todos estarão aqui em Alvinópolis, se não podem ser via e-mail, orkut, etc.. Só quero marcar um momento em que deixaremos de discutir e colocaremos idéias boas no papel para que seja concretizado. Aguardo respostas.....

Marcos Martino disse...

Marcos
Ok, ÍCARO
Para começar, sugiro que transportermos essa discussão para um blog próprio, pois nem todo mundo tem orkut e tem muita gente que tem preconceito quanto à utilização desse recurso. Estarei montando um blog então nesse sentido logo que tenha uma brecha de tempo. Temos de ter em mente que alguém vai assumir a secretaria de educação em Alvinópolis e já deverá entrar com idéias próprias. No entanto, nada impede que possamos criar um documento conjunto, com idéias que possam de alguma forma serem aproveitadas pelos que irão assumir tal secretaria. Grande abraço a todos...

Unknown disse...

Acredito que a melhoria da Educação para Alvi está nas parcerias com grandes faculdades.
Esses dias recebi um email dizendo que a Faculdade Pitágoras, módulo Timbiras, está oferecendo consultas para treinar os alunos do Curso de Fisioterapia (com acompanhamento médico, claro) e não consegue pacientes para atender.
Estaria aí um link bacana para que a saúde e a educação andem juntas.
Os pacientes poderiam vir, consultar e a prefeitura poderia bancar apenas o transporte.
Outro ponto a ser visto é o seguinte.
Já que o principal objetivo do futuro prefeito é a saúde, porque não fazer uma parceria com algumas dessas faculdades e levar cursos da área para alvi. Já pensaram num curso de fisioterapia em Alvi, realizando as mesmas atividades que são feitas aqui em BH?
Acho que poderia ser bom.
Abraço a todos.

Sheila Vieira disse...

Propostas: já que o curriculum escolar anda tão reformulado - os que lecionam sabem o que estou falando - a reativação de laboratórios é uma ideia para estimular mais os alunos.
Aulas de campo também seriam uma boa. Conhecer a região num passeio de byke, por exemplo(aulas de geografia, história e biologia).
Fazer maquetes da cidade (e os alunos constroem cada coisa que nem acreditamos!).
Gincana cultural.
E várias outras coisas simples que teriam o apoio e recursos da secretaria de educação e cultura.

E finalmente: PROIBIR O USO DESSA "PRAGA" DE MP3, MP4, MP1000 nas escolas!

Marcos Martino disse...

Wellington
seminário
Vamos realizar um seminário sobre educação. Abrir um espaço para os professores apresentar propostas para uma nova educação, falar das dificuldades que encontra na sala de aula, apresentar artigos sobre educação e aprendizado. Tentando aproximar a sociedade para dentro da escola. Pois a sociedade trabalhando em conjunto com a escola é fundamental.

Acho que com um seminário vai dar para esclarecermos muita coisa e projetar uma educação melhor para Alvinópolis. Ainda proporcionara a produção do conhecimento em nossa cidade e por pessoas que conhece nossa realidade. Acredito que isso nos dará mais autonomia sobre o ensino. Pois o que vejo hoje, são formulas pré-estabelecidas pelo estado que são formuladas por pessoas que nunca estiveram dentro de uma sala de aula e pouco conhece sobre educação, o que é indignante. O que vocês acham desta proposta?

Marcos Martino disse...

Marcos
ÓTIMA PROPOSTA
A questão agora é como operacionalizá-la. Eu, por exemplo sou autodidata ,não sou da área e minha formação é apenas segundo grau ( na Escola Cândido Gomes, o que pra mim não é pouco). Imagino que um seminário tem de ter como proponentes, pessoas ou instituições que tenham representatividade no meio, para convocar as pessoas e ter respeito e participação. Seria interessante que os dois sites participassem, juntamente com professores convidados, o futuro secretário municipal de educação(logo que houver definição nesse sentido), autoridades e o público.

Marcos Martino disse...

Wellington
projeto do seminário
Acredito que grandes projetos se realizam através de grandes sonhos e passos curtos, para se materialize de forma coesa e que tenha continuidade.

1° devemos reunir essas pessoas que já vêm discutindo esse assunto aqui na comunidade é no blog para tratamos de que forma iremos realizar o seminário.

2° escrever o projeto do seminário:
Tratando dos seguintes assuntos, como será realizado, quais assuntos serão tratados, custo do projeto, onde será realizado, objetivo e justificativa.

3° procurar futuros parceiros para realizar o evento.

4° Divulgar o seminário nos diversos meios de comunicação.

5° Realização do seminário.

Marcos Martino disse...

ร h є i ℓ ą
excelentes idéias... tenho entrado pouco na net... e pelo acesso que tenho na escola onde trabalho, não gosto de entrar em orkut. Pelo blog será mais viável...

Grande abraço e que venham as boas novas!

Marcos Martino disse...

Mas precisamos disseminar a idéia. Por enquanto, não passamos de um clubinho e sinceramente, nada representativo. Existem lideranças já cristalizadas no que diz respeito à educação em nossa cidade. Sem a participação dessas pessoas, qualquer debate fica sem sentido. Proponho que listemos esses nomes e procuremos convidá-los ao debate. Eu listaria de cara: nomes novos como o próprio Wellington,Sheilla, Ícaro, Kleyton, Ronilson Bada, Marcelo Xuxa e conto com vocês para pensar outros nomes(imagino que possa me equivocar, posto que estou um tanto distante. Acho importante também convidar pessoas influentes da velha guarda, que tem a memória da educação em nossa cidade, como Figueiredo, Maria Geralda, José Jucazim. José Mauro e nomes mais recentes como Ênio Alvernaz e Waldir Buitrago, bem como professores como Mariângela, Nita Terrôla, Rômulo, Maria Gonçalves, Xandoca, entre outros. Me corrijam se eu estiver errado.

Wellington Martins disse...

Você tem toda razão Marcos, então vamos institucionalizar esse clubinho. Vamos marcar data, hora e local para materializarmos nossas idéias. Quantos os professores estão excelentes falta alguns nomes e no encontro podemos acrescentá-los.

Qual seria a data propicia para encontrarmos? Já vou deixar minha opinião entre 20/12 á 30/10. Acho que as maiorias de vocês devam estar em Alvinópolis nestes dias.

Aguardo mais sugestões.

Marcos Martino disse...

MENSAGEM DO ATUAL VICE PREFEITO - SÉRGIO AUGUSTO...

Caro Marcos, estou acompanhado o debate promovido por voce a respeita da educação em nosso municipio, e pelo visto já temos boas propostas! O que acha de agendarmos uma reunião com os interessados agora em dezembro, dia 19, as 19:00hs no nicks bar. Desta maneira, podemos formalizar as propostas e coloca-las a disposição da futura adminstração!Saudações alvinopolenses!S. Augusto

Marcos Martino disse...

RETORNO AO SR SÉRGIO AUGUSTO

Estou tomando a liberdade de transcrever a sua mensagem para o blog para conhecimento do pessoal. Devo salientar no entanto que não sou da área e que meu único intuito foi de propor a conversa à respeito do assunto. Essa conversa só terá sentido se as pessoas da área se engajarem. A conversa por enquanto se restringiu quase somente a Alvinopolenses não residentes. Penso que essa conversa que propõe, já poderia começar e se fortalecer desde já , através do debate virtual. Convido a todos a dar uma olhada no ALVINÓPOLIS QUE PENSA. De qualquer maneira, seu retorno é muito importante.

Wellington Martins disse...

A data e a hora proposta estão ótimas. Agora precisamos saber se os colegas estão dispostos a comparecer neste dia. Marcos fique despreocupado, pois a discussão sobre educação transcende o ensino básico. Quando mais a sociedade aproximar-se será melhor. Pois educação é um conceito muito complexo, e perpassa pela educação familiar, educação espiritual, educação informal e a formal. Por isso, precisamos de pessoas de varias áreas para relativizar sobre este assunto tão complexo. O professor faz parte apenas de uma categoria da educação. Segundo a LDB a educação cabe a família, a escola e o Estado. Não podemos deixar a educação somente sobre os ombros da escola.

A minha presença já está confirmada. E os outros colegas topam participar deste encontro?

Marcos Martino disse...

Imagino que essa nossa conversa deve estar gerando um certo desconforto em Alvinópolis. Somos, na maioria, um grupo de Alvinopolenses que está fora da cidade, bem intencionados, apaixonados, que continuamos levando a cidade no coração, com orgulho de nos dizermos alvinopolitanos da gema. Porém enquanto nós discutimos aqui, já tem gente fazendo lobbys e essa nossa conversa tem um que de papo alienígena. Enviei até emails para alguns professores que conheço mas o silêncio por enquanto é total. Se não houver interesse por parte de um grupo representativo de agentes da educação na cidade, será como pregarmos no deserto. Concordo com o Wellington. A educação transcende os limites das escolas. Eu que tenho uma filha, entendo isso na prática. Porém, se a sociedade não abraçar, não tem jeito. Confesso que as vezes me sinto impotente . Sempre batalhei, por exemplo, pela cultura. Mas quando vejo algumas declarações no alvinews, de pessoas que abominam qualquer forma de intelectualidade, em nome do utilitarismo mais retrógrado, dá um desânimo danado

Wellington Martins disse...

Na minha humilde opinião, nenhum projeto começa com grandes números de pessoas participando, mas a partir do momento que for amadurecendo as pessoas vão aparecendo. Acredito que nós precisamos nos encontramos para plantar essa semente. Sempre haverá esses reacionários querendo desarticular movimentos de interesse social. Geralmente são pessoas más intencionadas preguiçosas que não tem nada a contribuir para a sociedade. Sempre criticam e não movem uma palha para ajudar o próximo. Não podemos dar bola para essas pessoas que só querem o mal da população e só querem receber benefícios materiais em troca do que fazem. O projeto está aberto para que todos participem desde intelectuais, analfabetos, pedreiros, professores, pais, empresários, governantes e etc. Pois para mudar a educação de Alvinópolis, temos que ouvir as vozes da sociedade não importa de onde venha. Vamos marcar esse encontro para o mês que vem, não importa se for com duas ou três pessoas, que seja com alvinopolense nativo ou ausente, o que importa, é que se plante a semente para que germine e cresça e reproduza bons frutos. Mas para que isso aconteça temos que ter muita coragem e perseverança, para lidar com as más línguas. Como diz Dalai Lama “Os sociólogos e os jornalistas podem ser desencorajados, mas o poeta nunca se desencoraja porque ele e movido por puro amor, pois não busca resultado na sua ação”. Então vamos agir com amor por está causa tão nobre.

Desculpe-me pelas palavras criticas!

Um forte abraço a todos alvinopolenses.

Marcos Martino disse...

Ok, estaremos lá sim para essa conversa. Mas das criticas que foram feitas, numa coisa eu concordo. Um bar pode não ser um lugar ideal. A informalidade de um ambiente de bar pode tornar o encontro sem efeito. Penso até que deveríamos encontrar uma maneira de já adiantarmos, que seja via internet mesmo ou troca de e-mails, uma pauta de assuntos e sugestões, para chegarmos organizados e não corrermos o risco de sermos prolixos. Mas Wellington, parece-me que você é professor em Alvinópolis né. Parece-me ser o único com legitimidade para falar do assunto, pelo ponto de vista da oficialidade e da inserção na atual cena do ensino na cidade.

Marcos Martino disse...

Aguardo o comentário de vocês também sobre o tópico Cultura e Educação. O enquadramento da cultura como entretenimento praticamente impossibilitou qualquer tipo de perspectiva artística. A arte tornou-se utilitária. Faz-se quadros para combinar com os sofás da sala, faz-se milhares de músicas para servir de trilha sonoras para rodeios, as danças quase sempre com conotação sexual, para as demandas mais selvagens e carnais, teatro, quase não se faz. A arte está perdendo sua maior função que é FAZER PENSAR, provocar o pensamento, instigar. Acho que entre nossas propostas, deve estar a de levar a cultura, a arte até as escolas, promovendo interação entre educação e cultura. O que vocês pensam a respeito ...

Marcos Martino disse...

TRANSCREVENDO MSG DO VICE PREFEITO, SÉRGIO AUGUSTO NO MURAL DO ALVINEWS:

De: S. Augusto em 30/11/2008
Para: M Martino e demais
Caro Marcos, compreendo a sua colocação, irei visitar seu diario eletrônico (blog) para ler o que foi postado, mas fico no aguardo dos interessados para marcarmos uma reunião presencial e formalizarmos as propostas! Em relação à ideia da reunião num bar de Alvinopolis, primeiro porque não é fácil conseguir espaços oficiais do municipio, e em segundo foi com a intenção de viabilizar um debate descontraido com as pessoas interessadas, assim como já estamos reunindo para discutir outras questões. Mas com certeza a partir do proximo ano iremos utilizar espaços oficiais para discutir estas questões! Deixo aqui minha disponibilidade para participar de debates sobre assuntos que interessam o município!Abraços p/ todos

Marcos Martino disse...

Minha msg para o Sérgio Augusto:

De: Marcos Martino em 30/11/2008
Para: Sérgio Augusto
Só a sua disposição para o diálogo já é um grande avanço pra cidade. Jamais foi minha intenção criticar o ensino em Alvinópolis, mesmo porque não acompanho de perto o que vem sendo feito, mas o debate aberto primeiro no orkut e depois no blog, mostra que existem melhorias possíveis e propostas interessantes, de jovens professores que muito tem a contribuir. Acho que a administração de vocês vem com a marca da novidade e essa abertura ao diálogo com todos os segmentos indica que estão começando muito bem. Devo ressaltar que no Blog também levanto o tema da Cultura e educação trabalhando de forma integrada. Não consigo enxergar a cultura distante da escola. Considero um erro essa separação, colocando a cultura praticamente no rol das atividades de entretenimento. Penso até que nessa conversa sobre Educação, o tema cultura deve estar presente com muita força. Devo informá-lo que existem jovens professores engajados e trabalhando pelas propostas. Quanto ao local, pensemos melhor...

Marcos Martino disse...

Muito tem se falado sobre a crise de autoridade por que passa a educação. Algumas pessoas se manifestaram no alvinews, reclamando da falta de prerrogativas para os professores de punir os alunos em sala de aula e até mesmo criticando os pais por não punirem em casa.Tudo isso em contraste com a educação da geração anterior, que tinha pais que puniam, enquanto a geração anterior era ainda mais severa. Parece que a moderna pedagogia preconiza um outro tipo de abordagem, onde os professores são guias e não adestradores de gente, como visto numa palestra indicada por alguém no mural (videolog.uol.com.br/video.php?id=389425. O fato é que a educação passará por uma revolução se já não está passando. Vivemos uma transição. A maioria de nós ainda é analógica, enquanto o mundo que está raiando no horizonte é digital. Acordem mortais. A matrix está ligada.

Unknown disse...

Muito bom ver as sementes de nosso Brainstorming sendo cultivadas, creio que em tempos passados essas sementes seriam esmagadas pelos cavalos, bois, vacas, que pastavam pelos ideais individualistas de pessoas que se julgavam do povo,ou essas sementes não fertilizariam por terem sido plantadas num terreno infertil devorado por pés de eucaliptos que cresciam de forma espantosa ao redor de nossa querida Alvinópolis, agora chega a hora de gerir o levantamento dessas ideias pela nossa administração publica, e tenho visto uma resposta positiva desta,sou apenas mais um trabalhador alvinopolense que sonha com uma alvinópolis diferente, aos educadores que faram parte deste movimento, deixo uma sugestão para aqueles que estam amplamente envolvidos nos projetos, pensem em projetos que visem colocar aqueles jovens, adolecentes e crianças que estam na marginalidade em alvinpólis, o que tem acontecido em grande escala ultimamente, dentro das salas de aula, mas antes disso, pensem em projetos de incentivo aos educadores , pois os projetos so teram sucesso se todos os envolvidos, administração publica e educadores tiverem comprometimento com este, tenho certeza que se todos nos trabalharmos juntos, Alvinopolis brevemente poderá ser uma cidade modelo para toda região,

Gratos: Thúlio e Taciana

Marcos Martino disse...

Embora tenhamos conversado por um tempo, de repente, as conversas cessaram. Já me perguntei quais as causas dessa interrupção. Em primeiro lugar, embora tenha levantado a questão, jamais me senti à vontade como proponente, por não ser exatamente da área. Sou mais da cultura. Meu interesse provém exatamente da idéia da cisão entre cultura e educação, como fator de integração, de fazer com que as pessoas conheçam um pouco da sua cultura para que se percebam melhor no mundo. Acontece que nas reuniões que tivemos, percebi que os interesses são antagônicos. Se o que mais me preocupa são questões de conteúdo, da única vez em que conversamos, percebi que haviam mais questões relativas à interesses de classe em voga. Além do mais, tratou-se de um grupo reduzido, que estava longe de ser representativo. Pra completar, houve a escolha do novo secretário da Educação, que divide opiniões. Já ouvi dizerem ser uma pessoa nova, que vai trazer um novo alento para a área e já ouvi falar também que não tem competência. Só o tempo e as ações do nosso secretário irão cristalizar as nossas opiniões. Tomara que tenha disposição e capacidade para o diálogo. Educação é tão importante quanto Saúde.