segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
O MURO
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
GLOBALIZANDO O PRÚ TCHÁ !
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
BAMBAS DO GASPAR E ADEUS MARINHA, nossos maiores patrimônios culturais
Uma vez o santabarbarense Tião Crispim me disse que Alvinópolis tem uma coisa que toda a região inveja: suas duas marchinhas carnavalescas.
São músicas de uma beleza que comove, envolve, enleva e dão grande diferencial ao carnaval de Alvinópolis.
Sou até suspeito para falar, pois sou aluno dessas duas músicas e tenho nas marchinhas uma referencia musical que levo para toda a minha vida.
Ouvir a introdução do ” Bambas do Gaspar” dá um arrepio na espinha e acende o olhar de qualquer alvinopolense em qualquer lugar do mundo.
Lembro-me de uma vez em que fomos passar um carnaval
O poder dessas músicas, prova para mim o valor da cultura para nós seres humanos.
Pode ser que muitos prédios do passado já não existam mais, mudaram o calçamento em várias vias públicas, os campinhos de futebol tiveram de acabar para que empresas se instalassem, ruas invadiram o monte e esconderam o cruzeiro, passaram prefeitos, chefes, padres, delegados, o cemitério anda superlotado, mas Bambas do Gaspar e Adeus marinha, continuam ecoando pelo vale.
Obrigado ao senhor Zico de Zé de Tote e ao Sr Quinzim.
Com diz o ditado, a arte é longa e a vida é breve.
OBS: Tião Crispim é um dos profissionais mais capazes da região, locutor de grande cultura e cabedal intelectual, super espirituoso, talentoso e de fino trato. Pena que não é devidamente valorizado em sua terra. É a velha história do santo de casa...
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
DARWINISMO VEGETAL...
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
SÓ TEM VALOR QUEM TEM VALOR
Essa é uma verdade incontestável, principalmente em nosso tempo.
Às pessoas tem valor pelo que ostentam.
Uma pessoa que tem carrão importado, posses, roupas de griffe e patrimônio, mesmo que for ignorante, terá grande respeitabilidade.
Uma pessoa que tem jóias, dinheiro no banco, que freqüentar restaurantes caros será considerada intelectual, mesmo que não saiba escrever duas linhas em português correto.
Como essa pessoa amealhou o que ostenta é o que menos importa.
Ninguém se importa com o passado do rico.
O que vale é ser amigo do rico.
Você só será reconhecido no dia que conseguir transformar esse talento em dinheiro.
Você só será respeitado no dia em que der uma voltinha na praça com um reluzente carro novo do ano.
Antes disso, será visto como um miserável, um pé-rapado, um Zé Ninguém que só tem valor em época de eleição com o título de eleitor na mão.
Se é esse o seu caso, somos dois.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Eu sou uma moça...
Que ninguém confunda com qualquer desvio sexual ou algo que o valha, mas tenho de dizer: eu sou uma moça!
Digo isso com aval do grande poeta do cotidiano Alvinopolense, Ilderaldo Francisco Ferreira, o poeta sanão.
Muitas vezes, Ilderaldo comentava: - esse rapaz é uma moça de tão bom.
Ele dizia no sentido da educação, no trato com as pessoas, da pureza, da singeleza.
Outro dia, dentro de um ônibus em Belo Horizonte, quando fui pedir licença a um senhor que estava sentado na cadeira do corredor, o fiz com tanta delicadeza que o rosto do velhinho se iluminou num sorriso. Ele se surpreendeu porque cortesia não é uma coisa muito comum no cinza da cidade grande, principalmente com os mais velhos. Também virou moça na hora e me deu licença, também de forma gentil.
Na hora, me veio à mente a figura da minha mãe D.Neusa, que era uma escola de cortesia e gentileza. Esse jeito de abordar as pessoas de todas as classes sociais com atenção especial, respeito e humildade era uma marca da filha do Seu Dominguim, costume que acabou sendo assimilado por todos que com ela conviveram.
Ilderaldo também foi moça, ao ser gentil tanto com os homens que classificava como moças, como com as próprias moças, por atribuir-lhes os signos da delicadeza, da finesse, da temperança.
Queira Deus que sejamos sempre assim, homens fortes, bravos e viris no cumprimento dos objetivos, mas que também saibamos ser moças no convívio, com feminina sensibilidade.