domingo, 13 de maio de 2012

PUXÃO DE ORELHAS

Já levei puxão de orelha de tudo enquanto é jeito por escrever sobre política. Embora tente ser imparcial, as pessoas não tem essa leitura. Se escrevo algo sobre a Praça São Sebastião, a turma do PMDB se sente agredida. Se repito o que chega ao meu conhecimento, da cidade estar feia e cheia de buracos, a turma do galo se descontenta. O certo é que ninguém gosta de crítica. E sendo sincero: o quadro político da cidade está muito indefinido e não tenho a mínima noção em quem vou votar. Alguns podem até cogitar: - Ah, o Marcos Martino é simpatizante do DEM. Que coisa. Nunca tive essa ligação com o Democratas, PFL, Arena ou como queiram. Tive e tenho afinidades com pessoas. como tenho com gente de todos os partidos. E uma coisa curiosa: não sei nem se ainda vale, se já expirou, mas em Alvinópolis fui filiado ao PMDB. Como não pedi desfiliação nem me filiei a outro partido, devo ser filiado até hoje. Filiei-me a pedido da minha mãe, para atender a uma demanda do meu primo José Eduardo há muitos anos atrás. Mas a turma do PMDB ficou brava comigo por causa de uma tal carta que circulou em Alvinópolis falando sobre uma provável inegibilidade do Milton. Vejam o paradoxo: não fui em quem lancei a carta. Apenas fiz uma pergunta a partir do que me disseram na rua. Depois alguém publicou a tal carta no facebook, aliás, não era uma carta, mas um relatório do TCE. Essa foi inclusive uma das razões de eu ter tirado o grupo do ar. Primeiro porque podem surgir fakes com identidades falsas e depois porque estavam aparecendo postagens com denúncias infundadas e eu não tenho tempo de ficar o dia inteiro vigiando. Mas diante do exposto, entendo por que tanta gente boa evita se expor. A partir do momento que você se posiciona em qualquer assunto, acaba de uma forma ou de outra atingindo alguém ou algum interesse e criando inimigos aqui e acolá. O problema é que, se todos se calarem, se ninguém se expressar ou se indignar, se não houver contraponto, não haverá mais cidadania, só complacência com todo tipo de desmando. Eu só quero uma coisa: o melhor pra Alvinópolis. Eu, como muita gente que ama essa terra, sonho com prefeito ou prefeita que possa nos resgatar o orgulho de sermos Alvinopolenses. Muito se fala de prefeitos maravilhosos que tivemos no passado, que realmente transformaram a cidade,  mas não podemos ficar nos vangloriando do passado. Precisamos agir é no presente e teremos esse poder com nossos votos. Então, que tenhamos menos paixão e mais amor pela cidade. Que desta vez invertamos a lógica convencional e votemos com a razão e não com o coração. 


Um comentário:

Unknown disse...

Marcos, concordo plenamente com o seu texto.Em Alvinópolis, ninguém aceita criticas,mesmo que construtivas.Todos se julgam no direito de fazer o que bem entendem,principalmente os politicos. Penso,que para escolher o próximo prefeito(a),bastaria apenas uma analise : descobrir se a pessoa está disposta a informar a população,através de qualquer meio de comunicação,o que se pretende fazer,ou porque fez ou deixou de fazer algo solicitado.No momento,é o que mais precisamos:INFORMAÇÃO.