Como testemunha ocular de um tempo, que se estende desde os anos 70 até os dias de hoje, não me lembro de um canal de comunicação tão importante como o site Alvinews em nossa Alvinópolis. Tenho lembranças do jornal "O PROGRESSO", do senhor Ernesto de Souza, que era heroicamente publicado em nossa cidade, do saudoso quadro POBRE CIDADE, que trazia sempre ácidas críticas principalmente sobre a politica municipal. Porém, o ALVINEWS se estabeleceu como canal de largo espectro, com grande capacidade de reunir os Alvinopolenses em todos os cantos do planeta. O mural do Alvinews reflete muito bem o espirito Alvinopolense, intercalando bom humor, politica, futebol, causos, opiniões, críticas e muita polêmica.. Conheço muitas cidades que tem sites concorridos, mas nada se compara ao mural do Alvinews. Tive a sorte de participar desde o inicio, quando o site ainda dava os seus primeiros passos, juntamente com seu idealizador, o Junim de Magela. Dou o maior valor ao senso democrático do Junim, que embora tenha suas posições políticas bem definidas, abre espaços para críticas dos dois lados, apenas se reservando o direito de não deixar que algumas mensagens que contenham difamações e vocabulários agressivos e de baixo calão sejam publicados. O site disponibiliza ainda relevantes conteúdos de entrevistas e colunas de grande qualidade. Além do mais, os combatidos PSEUDOS, que frequentam o site desde o inicio, acabam permitindo aos seus criadores, que possam criticar sem se expor ao ódio dos conterrâneos. Já houve quem esperneasse, quem protestasse severamente, mas no final, todos acabam entrando na brincadeira e se valendo dos Pseudos até para exercitarem a criatividade e brincarem de ser o que não são. Logicamente, como tudo que é feito pela espécie humana, tem muita gente que é contra e acaba dirigindo suas baterias contra o site. Uns o chamam de elitista, reduto de intelectuais metidos a besta, outros reclamam do humor, mas é exatamente nessa diversidade que está a sua graça. Viva o Alvinews e viva Alvinópolis! Veja na sequencia, comentário sobre o PORTAL ALVI, mais novo, mas também importante...
4 comentários:
Recentemente foi lançado um novo site na cidade, o PORTAL ALVI. Seus proprietários, parecem também se pautar pela ética só o tempo dirá qual a atitude tomarão no sentido de criar filtros de qualidade das mensagens, de defesa contra calúnias, etc. No caso do Alvinews, o Juninho a certo tempo, acabou tendo de filtrar, pois pessoas maldosas estavam caluniando e utilizando palavras de baixo calão. No PORTAL ALVI, por enquanto ainda continua valendo de tudo e parece não existir nenhum filtro. De qualquer maneira, é mais uma janela interessante, que irá expor Alvinópolis para o mundo e dar voz aos que não gostam do Alvinews, por se sentirem desprestigiados ou censurados. A única coisa que se lamenta é que alguns internautas queiram criar um clima de rivalidade e inamistosidade que não existe. Prova disso é que no Alvinews tem um link para o PORTAL ALVI e a recíproca também acontece do outro lado. São dois sites complementares e tomara que permanecem em diálogo constante
Mais um site nasce e com conteúdos muito legais> www.cidadealvinopolis.com.br
Estou precisando para ajudar minha neta, na tarefa escolar, de uma lenda ou historias antigas de Alvinopolis. Lembrei de uma que alguem saia de nadrugadamontado em uma mula soltando fogo pelas ventas.
Não gosto muito do discurso do “antigamente era melhor”, mas não se faz mais quaresmas como antigamente.
Ainda mais que tinha alguns parentes que eram mestres na arte de contar casos de assombração.
Me lembro de estarmos sentados na cozinha da Dona Zita de tio Caitanim e ela contava casos do além com tamanha dramaticidade que a gente arrepiava dos pés à cabeça.
Havia um grande repertório de casos, como do homem de chifres, da mulher do algodão, do monstro de bambu do campinho da rua de cima, do caixão da Cia, dos fantasmas da Prefeitura velha, além de Paulo Moreira em seu cavalo de fogo, dos sacis pererés, lobisomens e outras feras do imaginário popular.
Mas a história que mais me arrepiava era da procissão dos mortos, em que várias pessoas que foram enterradas no cemitério saiam em noite de lua cheia, cada uma carregando um ossinho e cantando músicas do além.
Todos os dias em minhas orações na hora de dormir, pedia a Deus pra não acordar de madrugada, pra não ouvir a música macabra dos defuntos.
O fato de morar perto do cemitério aumentava o meu pavor.
Até quando rapaz, ao retornar dos bailes e horas dançantes, passava no largo do chiquito assoviando e tomando o cuidado de não olhar pra cima, com medo de ver alguma alma do além.
Tinha medo de olhar principalmente para a cruz que fica próxima a igrejinha construída pelos escravos.
Aquela cruz estava sempre enfeitada com algum tipo de tecido, que com o tempo ia se desfazendo em trapos e quando o vento batia, balançava os panos velhos e dava uma aparência fantasmagórica.
Nos tempos atuais, importaram um tal de Ralouin (haloween) que se faz em um dia em outubro, mas quem é o tal de Ralouin pra disputar com as quaresmas que duravam quarenta dias.
Pena que não se faz mais assombrações como antigamente.
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