Diz o ditado que " Santo de casa não faz milagre". Nós Alvinopolenses, residentes ou não, temos um grande amor pela terra e viramos bichos quando alguém fala mal de nossa cidade. Porém, nossa sociedade costuma ser cruel com alguns filhos. Algumas pessoas julgam as outras à partir do seu ponto de vista, gerando um preconceito que acaba impregnando grande parte da sociedade. Trata-se de uma prática danosa, que acaba marginalizando muita gente boa. Por exemplo, os que trabalham com cultura, com literatura, com música, com o subjetivo, são taxadas de vagabundas. Na opinião dos preconceituosos, só tem valor os trabalhos convencionais, como funcionário da prefeitura, bancário, comerciante, lavador de carro, trabalhador da roça. Pensam na cultura como robby, adereço sem nenhuma importancia prática. É o chamado utilitarismo, que infelizmente é dominante entre nós. Esse tipo de pensamento foi condensado nas palavras de um muralista que fez no PORTAL ALVI duras críticas a mim e também ao Ronilson, outro abnegado alvinopolense a serviço da cultura. Por sermos uma cidade de predominancia rural, também prevalece no seio do povo a preferência pela cultura popular, a música sertaneja, brega, forró e outros chamados ritmos do povão. Com isso, algumas pessoas pensam que essa deve ser também a cultura prevalente. A partir desse ponto de vista, julgam elitista por exemplo o nosso festival de música, um evento que consideram chato, monótono, assim como julgam improcedente a opção de nossa juventude pelo rock como estilo musical. Logicamente, temos de considerar esses argumentos todos. Foi por isso que propús a temática CULTURA E EDUCAÇÃO. Existe uma confusão muito grande entre CULTURA E ENTRETENIMENTO. Acho legítimo que em eventos populares, de perspectiva agropecuária, se escalem atrações populares, afeitas ao povão, de entretenimento mesmo. Mas isso não tira a importancia dos eventos culturais, como o festival de música. Apenas acho que a cultura deve andar de mãos dadas com a educação. Cultura não é apenas entretenimento, mas formação. O Festival é uma oportunidade de exercício de criatividade e de interação com artistas de várias regiões do pais. Existem críticas quanto à sua fórmula de disputa, muitos criticam uma certa monotonia, mas então, que sejam sugeridas idéias capazes de melhorar a sua dinâmica. Outro tema importante que foi conversado nos ultimos dias e muito criticado foi o fato de numa comunidade, termos cogitado uma reunião de algumas pessoas do setor, para uma conversa sobre o futuro da Educação em nosso municipio. A conversa foi ficando interessante e até nosso vice-prefeito se ofereceu para organizar um encontro na cidade. Mas foi isso acontecer e cairam de pau no nosso vice, com impropérios que nos envergonham, condenando-o por exemplo, por ser de Dom Silvério, como se isso fosse pecado, depois chegaram a insinuar que ele não vai mandar em nada. Sinceramente, pelo que vi até agora, bobo será o Galo Indio, (que conheço muito bem de uma boa convivência na República dos Anjos), se não aproveitar o potencial do Sérgio. Mas, viver é isso mesmo. Quem se expõe leva tiro. Quando feridos, ficamos chateados, reclamamos um pouco, mas dai a pouco retornamos à luta. É como diz o título dessa postagem: É amar as raizes, conviver com os espinhos, pra ver se brotam flores e frutos...
3 comentários:
Muito boa a matéria.Pena que cultura no interior vira programa politico.Mas tenho certeza que o Galo Indio e o Sergio,têm visões diferentes e vão buscar com certeza parcerias para o incremento da cultura.Mas temos também de explorar mais os nossos politicos,principalmente o nosso Deputado Federal José Santana,que muito poderia contribuir com a divulgação dos eventos,aumentando por exemplo a potencia da radio local,inserindo a mesma na internet,e quem sabe até via satélite,como outras radios.Publicidade de orgãos publicos como Petrobrás,Cemig,Gasmig,e do proprio governo Federal e Estadual, são BEM VINDOS.Já existe emissoras na região usando estas tecnicas.VAMOS EM FRENTE.
Olá
Você tem informações sobre o Teatro e Cinema Alvinopolis de 1905?
Meu nome é Gabriela
Se puder me manda rum email para falar sobre
Procuro sobre a historia de minha família
gabi.gomes90@gmail.com
Olá, Gabi. Eu realmente não tenho informações tão precisas. Mas publicarei sua demanda nos grupos de pesquisa dos grupos alvinopolenses.
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