Recebi a noticia do falecimento do Chiquito da rua de cima e fiquei bastante triste. Há alguns dias estive em Alvinópolis e o vi na sua venda fazendo contas sobre a mesa. Devem haver outros, mas é o ultimo comercio de Alvinópolis ainda conhecido como "venda": venda do Chiquito. Ele era uma pessoa incomum, indignado com os rumos políticos, porém calejado, acostumado as tramoias que vem de muito tempo. Era uma figura muito popular e sua venda atraia principalmente mulheres de todas as partes que vinham comprar seus panos para fazer roupas, além da freguesia de miudezas da rua de cima. Chiquito era um sujeito tido como bravo, cara fechada, mas no fundo era doce, extremamente compreensivo e amigo de sua freguesia. Ontem falando com pai, ele lembrou da paciência do Chiquito em tempos de dificuldades da família, quando ele mantinha o crédito e a caderneta abertos mesmo quando o dinheiro não dava pra pagar tudo. A paisagem da rua de cima vai ficar mais pobre. A vendinha do Chiquito vai fechar e com ela muito da nossa história. Resta saber o que os herdeiros e parentes vão fazer ali, mas não tenho dúvidas de que a rua de cima vai mudar, não sei se pra melhor ou pra pior, pois não perdeu apenas uma pessoa. Perdeu um dos seus símbolos.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
FESTIVAL 2011 - DEVE SER EM NOVEMBRO - 11,12 e 13
Seguinte, pessoal. Não pense que estamos parados com relação ao Festival. Apenas tendo problemas, mas não parados. É que para este ano tivemos algumas coisas que pareciam soluções e que se configuraram como problemas. Tivemos de adiar de julho para outubro, pelo fato da prefeitura este ano não ter como colaborar naquele mês. No mês de outubro também não teve. Por um lado, encaramos como oportunidade para a cidade provar que pode fazer, que realmente tem fibra cultural. Não é a primeira vez que a prefeitura passa por situação difícil e não pode entrar. Mas se fosse só esse o problema, mas não é. Outros patrocinadores procurados também não deram suas respostas ainda e isso nos força a uma reavaliação e nova mudança de data. Estamos pensando nos dias 11,12 e 13 de novembro. Na data que queríamos no Industrial, também tem um problema no dia 14, pois já existe um show sertanejo marcado. Com a nova marcação para os dias 11,12 e 13 de novembro, teremos um tempo um pouco maior para, no caso de um não por parte dos patrocinadores procurados, pensarmos em outras alternativas. Existe ainda uma verba do governo federal que pode sair, mas não podemos contar que saia este ano, mas para o ano que vem, por intermédio da Associação Alvinópolis Viva. Para quem não se lembra, a Associação promove nos finais do ano espetáculos teatrais com renda revertida para instituições de qualidade da cidade. São essas as notícias de momento, mas se Deus quiser, teremos novidades a qualquer momento...
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
OS LEGADOS DOS NOSSOS PREFEITOS
Praça São Sebastião, inaugurada em 1976.
Se formos fazer um apanhado rápido, veremos que alguns prefeitos deixaram marcas profundas, que configuraram a cidade como ela se apresenta hoje. Pro bem e pro mal. Muitos já me falaram sobre os tempos do Sr Nilo , tempos de pioneirismo total, de grande precariedade e como o inteligentíssimo prefeito conseguiu resolver desafios aparentemente impossíveis, conseguindo dotar a cidade de infra-estrutura em diversas áreas. Hoje vejo no mural do alvinews o comentário de um cidadão, contando sobre fatos importantes acontecidos entre 1974 e 1982, comoa inauguração da praça São Sebastião, do Asfalto ligando Alvinopolis a Rio Piracicaba e inauguração da telefonia em Alvinópolis. Conta-se que foram também excelentes prefeitos também o Sr.Mário França e Vicente Rocha, duas pessoas mais discretas, porém de grandes realizações. Mais recentemente tivemos o Marcinho, que foi um excelente administrador e que deixou como legado o Parque de Exposições ( hoje subutilizado). Não podemos negar também que a cidade avançou em alguns sentidos com o Milton Ayres Figueiredo. A criação do Parque Industrial trouxe dividendos fantásticos. Na época, ninguém sonhava que a medida iria propiciar o desenvolvimento de uma das empresas mais importantes da nossa região, a BIO EXTRATUS, geradora de empregos e divisas para o município. Muitos podem torcer o nariz para o que digo. Podem dizer que foi golpe de sorte, que a turma da bota amarela faz muitas trapalhadas. Pode até ser, mas ninguém tira do Milton essa façanha. Se o destino sorriu pra ele, se as coisas foram feitas de forma "torta" , foi porque alguma coisa mágica que transcende as análises racionais aconteceu. Ao mesmo tempo, no último mandato fez muitas bobagens. Entre elas transformar a praça São Sebastião na praça Cimentão, um arremedo do bucolismo, da beleza inicial. Houve também um prefeito de amarga lembrança. Nem vou citar o nome pois todos já sabem de quem se trata. O sujeito inaugurou obras que nem saíram do papel, fez uma lambança tremenda e atrasou a cidade alguns anos. Agora temos a conduzir a cidade o prefeito João Galo Índio. Por enquanto, parece que o grande legado que ele pretende deixar é dotar a cidade de uma estrutura de saúde invejável no Médio Piracicaba. Isso muitas vezes significa não dar mais atenção a outras áreas, mas é o foco que ele escolheu. Hoje me chegaram notícias que agora as obras vão aparecer com força. Vamos ver o que vai ficar pra história da administração do Galo.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
FESTIVAL 2011 - TÁ CHEGANDO - 07,08,09 DE OUTUBRO
Pessoal, só para que fique claro, estamos nos desdobrando para garantir a realização do 31º Festival de Música em Alvinópolis. As coisas estão bem adiantadas. Nos próximos dias estaremos conversando com alguns possíveis patrocinadores locais para fechar o que falta. Numa conversa com o prefeito João Galo Índio, ele me narrou os problemas que a prefeitura vem enfrentando e me disse que por causa desses problemas, a prefeitura não poderá colaborar com o Festival. Isso aconteceria se pintasse algum dinheiro extra, mas não podemos contar. Não podemos reclamar do prefeito João Galo Índio pelo investimento no festival nos anos anteriores. No ao retrasado foi tudo perfeito. No ano passado tivemos problema com o som. Mas ele cumpriu com a sua parte. Creio que o Festival do ano passado acabou gerando desgaste e algumas fissuras. O som realmente foi uma lástima, fazendo com que o Festival ficasse chato, arrastado. Este ano conversei duas vezes com o prefeito. Em uma delas ele me falou que tinha muita gente que não gostava do festival. Em outra, me disse que em julho ele não poderia ajudar, pois teria de dispor de um bom dinheiro para a Festa da Chita. Sugeri a mudança para outubro e ele achou razoável. Haveria mais tempo para aparecer algum dinheiro. Só que o dinheiro não apareceu e como diz o ditado, não dá pra ficar esperando o tal ovo na b.. da galinha. Ah. E havia também um Edital do Governo Federal. O governo havia lançado um edital para apoio a Festivais de Música. Quanto mais tempo de realização, os desembolsos seriam maiores. Mas o Ministério da Cultura e a Funarte entraram em greve. Tenho até conversado com o próprio presidente da FUNARTE, Antonio Grassi. Ele está acompanhando a questão pra nós. Só que o ano está acabando e precisamos fazer o Festival. Então, marcamos a data e não vamos esperar mais. A verba governamental, se sair, ficará para o ano que vem. Quanto ao Galo Índio, antes de prefeito é um amigo. Se ele tem problemas, se precisa economizar centavos para pagar o 13º e outras coisas, entendo perfeitamente e lhe sou solidário. Imagino que também tenha de entrar com contra-partidas. Eu sei o quanto o cobertor é curto. Por outro lado, tem aquela lição oriental, das crises serem oportunidades. Vamos ver se o Festival consegue se sustentar sem o poder público. Já temos alguns apoios muito importantes. Mais informações a qualquer momento...
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