Década de 70. Éramos crianças em Alvinópolis quando foi lançado o Kichute. Foi uma febre. Eu adorava jogar bola e o kichute era uma mistura de tênis com chuteira. A sedução pra meninada foi uma coisa de louco. Eu já começava a ver os primeiros colegas com os cadarços amarrados pelas pernas acimas. E não é que pai apareceu lá em casa com dois kichutes? Eu não acreditei. Acho que dificilmente um calçado que eu tiver na vida vai suplantar o impacto que foi calçar um kishute. E coincidentemente ganhei o danado na época de carnaval. Foi aí que descobri mais uma grande utilidade pro tênichuteira rústico e chulezento. Era ótimo para participar dos carnavais da meninada. Sempre tinha aqueles avacalhadores que entravam no salão e encontravam um jeito de te dar um bicão. A vingança com o bico do kichute era maligna...
terça-feira, 8 de janeiro de 2019
quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
TÁ FALTANDO CORAÇÃO
A gente fica reclamando que as festas estão acabando, mas o que tá faltando é coração. Tá faltando pessoas apaixonadas, que se unem por ideais comuns. Nos antigos carnavais tinha Tuôla e Aloísio. Eles movimentavam os clubes e o carnaval de rua. E tinha Zé Luiz e Bastião de Olga. Tinha o BAG onde todos tocavam com o coração.

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