quinta-feira, 27 de junho de 2019

QUEM AJUDOU O GRUPO DE CIMA?



O Grupo de Cima ( Escola Estadual Bias Fortes) enfim vai ter uma reforma bacana pra alegria dos alvinopolenses. Trata-se de um edifício majestoso, um dos mais bonitos de Alvinópolis. Já estava incomodando a todos passar e ver o prédio em situação precária, com pinturas descascando e outros problemas estruturais. 

UM ESFORÇO DE MESES

Eu comecei a postar seguidas mensagens sobre a necessidade da reforma do Grupo no dia 1° de maio. Desde então, passei a interagir com o pessoal da escola, com políticos locais, provocando a todos para que dessem uma força, afinal, é uma escola muito amada e vital para a formação de gerações e gerações. A Diretora Fabiane me informou que a escola vem lutando há tempos, tentando sensibilizar autoridades e cidadãos para pelo menos fazer obras paliativas, embora existisse a necessidade de capital para uma reforma bem maior.

UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL

Finalmente pintou uma solução. A Diretoria da escola, ao ficar sabendo sobre uma multa que seria paga por uma empresa da cidade, conversou com o promotor que se prontificou a determinar que a multa fosse revertida para tão justa obra, mas que teria de passar pelo conselho do patrimônio histórico.

AÍ VEIO OUTRO DRAMA...

Se o dinheiro fosse passado para o Conselho, ninguém garante que seria revertido para as obras do grupo. O Conselho poderia ter o entendimento de que haviam outras prioridades e repassar o que achasse conveniente.

PROVOQUEI UM BOCADO DE GENTE

Mandei mensagens para políticos conhecidos e desconhecidos, postei provocações no facebook, para o Conselho de Patrimônio Histórico, pra todo mundo, pedindo que todos interviessem para que a reforma saísse. E aconteceu um esforço conjunto. Teve pessoas que agiram diretamente e que nem fazem questão de serem citadas. A diretoria do grupo trabalhou muito bem, houve total boa vontade por parte do promotor, da própria empresa e dos milhares de alunos que se formaram no grupo de cima e se engajaram no sonho da reforma.

A PARTICIPAÇÃO DO VEREADOR SAMUEL BICOCO

Como Samuel é um dos vereadores que mais interage na internet, mandei uma mensagem pra ele, pedindo que também agisse de alguma forma pra tentar viabilizar a reforma. Alguns dias depois ele encaminhou carta ao Conselho do Patrimônio Histórico cobrando respostas quanto à obra no grupo e no cemitério municipal. O conselho respondeu a sua carta e ele publicou na internet. Nada de errado com isso. Ele está documentado e tem todo o direito de divulgar, até mesmo de informar seus eleitores sobre suas ações.

MAL ESTAR

O que pegou mal mesmo foi a publicação em jornal da região, que credita ao vereador quase todo o mérito. O jornal, na tentativa de encher a bola do vereador, acabou gerando uma saia justa, uma situação danada de desconfortável. Ficou parecendo que o vereador foi o único responsável por desembolar a situação, quando na verdade houve um grande esforço coletivo e um processo de meses. Foi louvável a atitude do vereador em encaminhar a carta, mas antes desse encaminhamento, muita água já tinha passado debaixo da ponte. A carta foi encaminhada já no final do processo, quando a situação já estava praticamente resolvida. Nem cabe retratação ou errata por parte do jornal, pois trata-se de ponto de vista e não inverdade.  Mas que ficou desagradável, isso ficou.

SABEDORIA DO POVO

De qualquer jeito, vale aquele ditado da roça: "Eu não quero saber se o pato é macho. Eu quero é ovo". O que importa é que tenhamos logo o inicio das obras e depois comemoraremos quando o grupo estiver nos trinks, reformado, tinindo de novo.

SOBRE INICIO DAS OBRAS

Segundo a direção da escola, pra começar a reforma ainda existem alguns trâmites burocráticos dentro da Secretaria Estadual de Educação. Todo o processo foi encaminhado para a SEE/MG que ainda precisa autorizar a obra para que seja feita a licitação.

segunda-feira, 24 de junho de 2019

PRAIAS DE FONSECA

O Rio Piracicaba forma praias em Fonseca...
Toda ida a Alvinópolis é sempre um turbilhão de emoções. No ultimo final de semana foi mais ainda. Meu amigo Dindão me convidou para ir com ele a Fonseca para distribuir alguns jornais referentes à Expedição pelo Rio Piracicaba Ele fazia questão de levar pessoalmente até o distrito, onde a expedição teve uma recepção inesquecível. No meio do caminho ele resolveu parar o carro para bater a foto aí de cima. Foi ai que passou um filme na minha cabeça. 

A PRIMEIRA PRAIA A GENTE NUNCA ESQUECE

Eu era criança e fiquei até sem dormir quando minha mãe nos avisou que iríamos a praia em Fonseca. A gente só tinha visto praia até então pela TV. Imaginem a excitação. Fomos de kombe, com os primos, uma festa só. Lembro-me com riqueza de detalhes, fomos nadar num lugar que tinha água cristalina, uma areia brilhante e fofinha. Não tenho a menor vergonha em dizer. Se me perguntam: qual a primeira praia em que fui eu respondo: foi em Fonseca.

HOJE O RIO JÁ NÃO É O MESMO

Infelizmente, com o tempo e com o aumento do consumismo e também da população, o Rio está poluído demais. Por isso a importância de expedição para diagnosticar os problemas do rio e apontar soluções. Ao conversar com pessoas em Fonseca, percebemos também a proximidade de algumas pessoas com o rio e que em alguns pontos ainda dá pra pescar ( o rio ainda está vivo em Fonseca). 

FONSECA ENORME

Há muito tempo eu não passava no distrito e pude ver ao vivo e a cores o desenvolvimento do distrito. Já era pra ser cidade há muito tempo. Só não é por motivos controversos. Demos uma volta de carro por todo o distrito, vimos um comércio próspero, belas construções, uma "cidade" que parece respirar futebol ( o que mais a gente via era rapazes com chuteiras e camisas de futebol). Ah...também belas mulheres com sorrisos nos rostos, muita vida.

E PRA FECHAR COM CHAVE DE OURO

Demos sorte de encontrar no distrito a amiga Rejane e seu esposo. Localizar onde ela estava foi facim, facim. Fomos perguntando onde morava a irmã da Rejane e as pessoas foram nos indicando o caminho. Eu a havia conhecido virtualmente quando ela fez um movimento no distrito, convidando os prefeitos e políticos da região para debater o asfaltamento de Fonseca a Catas Altas. Fiquei impressionado com sua tenacidade. Embora resida em Catas Altas, ama Fonseca com todo o coração, é de família tradicional de Fonseca e se alguém falar mal do distrito perto dela pode preparar que vai ter briga. Nos encontramos para um bate papo bacana e presencialmente só reforcei a minha impressão sobre a força dos fonsequenses e do seu direito de autonomia e auto-determinação. 

domingo, 16 de junho de 2019

SEM CORAÇÃO NÃO TEM SOLUÇÃO

Eu tava pensando nos nossos eventos e tradições  e cheguei à seguinte conclusão: só morrem quando deixarmos de colocar o coração no que fizermos. Se o coração estiver na frente, tudo é possível.




FESTIVAL DA MÚSICA

O pessoal da Secretaria da Cultura poderia se pronunciar à respeito. Tentei contato mas não obtive respostas. Há pouco tempo um vereador esteve lá conversando e  responderam  que estavam olhando. Seria importante uma palavra mais assertiva. Tem muita gente que ama o festival e se a prefeitura não for fazer, ainda dá tempo de juntar uma comissão e colocar coração pra fazer pelo menos o básico. Deixar morrer é que não pode.

FESTA DA CHITA

A primeira edição foi demais. Tudo feito com o coração. A segunda também foi muito legal. Mas depois, parece que o coração foi enfraquecendo, o entusiasmo foi diminuindo. Parece que a política partidária enfartou o coração da festa da chita. Puxa vida, foi uma ideia genial, um evento maravilhoso, cultural, colorido, tudo a ver com o mês de junho, festa junina, forró, tudo junto. Oportunidade para a Cia Fabril fazer um baita marketing nacional, a secretaria de turismo de vender bem a cidade. Quem sabe não dê pra fazer esse coração voltar a bater?

EXPOSIÇÃO AGROPECUÁRIA

Era um evento maravilhoso, não só pelos shows, mas pelas mostras agropecuárias e industriais. A ACIA tava entusiasmada pra fazer. O que houve? O coração desanimou? A prefeitura parece que se comprometeu a fazer. Terá coração suficiente pra isso?

EXAME CARDÍACO

Como será que está o eletro da bateria colibri, do nosso congado, banda de música, escolas de samba, blocos, bandas de rock? Como está o coração da nossa cultura?  


REDE DE CORAÇÕES

Como dizia Saramago, precisamos juntar a tribo da sensibilidade, juntar um bocado de gente boa, tecer uma rede de corações apaixonados pela cidade. Se conseguirmos, ninguém nos segura. Vamos nessa?