domingo, 12 de dezembro de 2010

FALANDO DE ALVINÓPOLIS

SOBRE A PRAÇA SÃO SEBASTIÃO

Fui um dos primeiros a implicar ainda na época da reforma da praça. Não conseguia enxergar como poderia ficar melhor tirar a grama e botar cimento. Tirar vida e botar concreto amorfo. Até que se fosse um piso bonito, bem trabalhado, até que poderia ficar bom. Mas colocaram bloquetes rústicos, alIas, a palavra rústico é a que mais se adequa. Saiu o bucólico e entrou o rústico, o grosseiro. Existem até situações em que o rústico fica bonito, mas não foi o caso. Mal gosto à toda prova. Na época foi argumentado que haviam árvores que precisavam ser cortadas pois estavam velhas e prejudicando tudo em volta. Tudo bem. Então que pegassem árvores novas e transplantassem. Agora fica essa praça feia, uma frigideira como alguém comentou há tempos atrás pois o sol bate inclemente e frita os miolos. Entendo a situação do prefeito, pois as prioridades batem à sua porta. No entanto, penso que a praça é ( ou era) o cartão postal da cidade. A iluminação do cemitério já foi uma idéia simples que funcionou. Quem sabe a coletividade, o conjunto das pessoas apaixonadas pela praça não tenham uma boa idéia para sua reforma em tempo recorde e com gastos mínimos? Pelo que conheço do Prefeito Galo Indio, ele não é bobo de perder uma oportunidade se ela for boa. Mas não levem problemas sem solução, pois aí ao invés de ajudar vocês estarão é levando mais uma pedra para o prefeito carregar.

SOBRE O MONUMENTO À FEIURA e ao JACARÉ.

Que me perdoe o artista que concebeu a estátua que fica na fonte, no meio da praça. Talvez seja eu o ignorante, mas aquilo ali não ficou bonito de jeito nenhum. Sei que muitas vezes a arte nem tem de ser bela, mas causar algum tipo de emoção. Mas ali deveria caber um monumento a um vulto de destaque da cidade. Sei que vão me jogar mais um caminhão de pedras, mas penso que o justo seria homenagear em vida o Ex Deputado José Santana de Vasconcelos. Seria uma oportunidade até de que a história desse ilustre Alvinopolense pudesse ser contada para os conterrâneos que desconhecem esse político que trabalhou com figuras como Juscelino kubtscheck, Getúlio Vargas e Lula.

SOBRE A ADMINISTRAÇÃO GALO ÍNDIO

Vendo de longe, acho que está sendo entre razoável e boa, com espaço para subir para ótima e excelente nos dois últimos anos. Tudo depende de como o Galo vai se comportar de agora pra frente. Está claro que ele procurou estruturar a saúde nos dois primeiros anos, afinal, estruturar a saúde foi a sua principal promessa de campanha. Porém, quem convive com os políticos, sabe que é comum gastarem pouco nos dois primeiros anos para fazer as obras relevantes nos dois últimos anos. Galo Indio já conseguiu se estruturar para que verbas polpudas cheguem exatamente em janeiro de 2011. Coincidência? O tempo vai dizer. Quanto às estradas rurais, há pouco tempo eu via algumas pessoas elogiando e hoje tem gente descendo a lenha. Como também trabalho em uma prefeitura e vejo a dificuldade dos prefeitos hoje em dia em lidar com a queda expressiva do FPM, imagino que a Prefeitura de Alvinópolis tenha passado um bom aperto neste segundo semestre. De qualquer maneira, Galo Indio vem tendo a atitude de lavar roupa suja em casa e essas coisas não tem vazado. Que em 2011 ele tenha uma vida financeira mais equilibrada para fazer as obras que o povo tanto espera.

SOBRE A CASA DE CASTIVILLA

Espero que a situação tenha o final menos traumático possível. Lamentável que tenha caido, mas já que aconteceu, que sirva para acelerar a reconstrução da casa e que seja reconstruída exatamente como a fachada anterior. Já conversei com Vera e Lindouro e sei que os planos deles para a área são excelentes.

SOBRE AS LIXEIRAS E O LIXO

Como li no mural do Alvinews, não acho que será dispendioso conseguir latões para distribuir pela cidade, para ser vir como lixeiras. O problema é que, por não ter um alvo, as pessoas jogam o lixo em qualquer luxar. A cidade fica salpicada de lixo de todo jeito. Mas concordo que as pessoas precisam ser educadas para o trato com o lixo. Um trabalho para o Assessor de Imprensa Pedro Augusto. Que tal uma campanha neste sentido, meu amigo?

SOBRE O NATAL SEM FOME

Já falei no ano passado e falo de novo. O projeto Natal sem fome tem duas importancias fundamentais. Em primeiro lugar, pela solidariedade. Em segundo, por abrir espaço para as bandas locais, que não tem tido oportunidade de tocar.

FUNDAÇÃO CASA DE CULTURA

Não saiu do lugar o projeto da Fundação Casa de Cultura. Infelizmente, a efervecência cultural da cidade tem sido freada pela política dualista ( ou trialista). Tomara que o Galo tenha cabeça fria para tomar uma decisão. Em minha opinião, ele precisa encontrar alguém com uma cabeça jovem pois não adianta ter mentalidade saudosista. Abandonar as raízes, não pode. Mas também não se pode perder o norte. Nossa história ainda está por ser construída.

domingo, 5 de dezembro de 2010

PARABÉNS AO FLUMINENSE...E AO CRUZEIRO TAMBÉM

Não foi um mal ano. O Fluminense mereceu. Embora que em nenhum momento apresentou um futebol de encantar, mas a velha eficiência do Muricy falou mais alto. Pelo menos o Corínthians não levou mesmo com a ajuda dos juizes. O Muricy merece por fazer certos jogadores renderem, como foi o caso do lateral Carlinhos, que não jogou nada no Cruzeiro, mas que no Flu tem uma garra incrível, assim como o lateral direito Mariano. O Flu também tem o Conca e tem o Coração de Leão, que embora estivesse tanto tempo sem marcar foi decisivo e participou dando aquela cabeçada de raspão, sobrando a bola para o Emerson conferir. O Cruzeiro ficou com o segundo lugar e vamos e venhamos: não foi apenas por causa daquele jogo do Coríntians. Perdemos para o Vitória em Minas, para o Grêmio Prudente, para o São Paulo naquele jogo em que levamos olé, empatamos com o Botafogo naquela partida em que fizemos um gol lícito em que a bola não saiu, o lateral lançou e o Farias conferiu. Depois ressuscitamos o Atlético, que a partir da vitória contra nosso time, iniciou sua arrancada pra sair do fundo do poço. Mas mesmo assim, ainda assim, não foi ruim. Segundo lugar num campeonato como o Brasileiro, o mais disputado do planeta não é pouco. No entanto, não podemos tapar o sol com a peneira. A teimosia da diretoria do Cruzeiro em continuar com WP chega a irritar. O cara tropeça na bola. Não é e nunca foi jogador pro Cruzeiro. Engana algumas pessoas fazendo alguns golzinhos, mas sua performance é abaixo da crítica. Agora é mirar na Libertadores, mas tem de reforçar. E pra finalizar, parabéns ao Fluminense do meu amigo Marcelo Xuxa lá de Alvinópolis, o tricolor mais doente da região. Obs. Não fossem aqueles roubos do juiz contra o Vitória em pleno Barradão na Bahia, o time Baiano não seria rebaixado. Tudo bem que foi incompetente, que não conseguiu ganhar do Atlético Goianiense em casa, mas naquele jogo contra o Corínthians foi um gol totalmente legal anulado e aquele pênalti não marcado. Se eu fosse torcedor do Vitória, entraria na justiça comum contra o juiz. Quanto ao galo, caiu de 4 na última partida. Tudo bem. Melhor que o pesadelo da segundona que as frangas já experimentaram. Elas parece que gostaram muito daquela música: vamos subir galô e se sentem muito atraídas pela gravidade da série B. Quem sabe no ano que vem? Enquanto isso, o clube dos times que nunca cairam permanece inalterado: Cruzeiro, Inter, Flamengo, Santos e São Paulo.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

AS MELHORES COISAS DA VIDA SÃO DE GRAÇA

Pessoal, trata-se de música mais ou menos nova do República. Em tempos de capitalismo selvagem, um sacrilégio. De qualquer maneira, arte não se racionaliza, certo? Espero que gostem. Ah, fui politicamente incorreto, pois peguei várias fotos da internet emprestadas pra montar a colcha de retalhos. Tem Alvinópolis pra caramba, pra variar. Essa cidade está em mim mesmo, não tem jeito! Um abraço a todos.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

COBERTOR CURTO!


Faço parte hoje da administração de uma cidade próxima à nossa, um local que recebe gente de todas as cidades da região, portanto um caldeirão efervecente de idéias, de política, de sotaques.
Por um lado é considerada uma cidade grande, pois tem mais de 70.000 habitantes. Por outro lado trata-se de um dos menores municípios de Minas, com território pequeno. Porém, uma das coisas que as duas cidades e grande parte dos municípios tem em comum é o efeito cobertor curto. Vou explicar. Os prefeitos quando assumem as administrações chegam cheios de entusiasmo, querendo mostrar serviço, suplantando seus antecessores, fazendo tudo o que os outros não fizeram e mais alguma coisa. Algo de errado com isso? Não! Todos esperam mesmo que a nova administração arrebente, que as obras apareçam, que os melhores shows do país venham até a cidade. Só que a realidade que se apresenta é frustrante. Vejam o exemplo de João Monlevade. Há tanto por se fazer e a realidade é que o dinheiro arrecadado não é o suficiente. Pra complicar, houve a crise mundial de 2008 que refletiu em 2009, teve uma tentativa de cassação e finalmente uma nova crise financeira. Há grande chance da situação se normalizar no próximo ano, possibilitando que o prefeito consiga cumprir grande parte do seu ousado plano de governo. No entanto, vê-se que algumas coisas ele não conseguirá fazer. Quando falo do tal cobertor curto, me baseio também em situações que presencio todos os dias. Uma prefeitura como a de João Monlevade tem uma complexidade maior. Por isso, as demandas da sociedade também são maiores. O prefeito fica as voltas com problemas que vem das secretarias. E dá-lhe secretaria de esportes querendo verbas, a recém criada de Meio-Ambiente também. Tem a saúde, o tempo inteiro pressionada pelo povo, a educação e obras que também consomem muito dinheiro. Cada secretário chega com seu pires na mão pra ver se arruma algum dinheiro para pagar pelo menos o básico. Mas aí é que vem o drama. O cobertor é curto. Os prefeitos com jeito, vão levando na conversa e nem todos verão a cor do dinheiro. No que diz respeito a Alvinópolis, creio que não é diferente. Imagino que o Galo deve estar passando um baita aperto para virar o ano com astral pra cima. Não sei se vai conseguir pagar o 13° e virar o ano em lua de mel com os funcionários. De qualquer maneira, continuo confiando e muito no Galo Indio. Assim como em Monlevade e em diversas cidades, os dois primeiros anos foram muito difíceis e só no terceiro e quarto ano será possível colher o que foi plantado. Falo isso não como desculpa, mas como desabafo de uma pessoa que está assistindo a tudo de dentro. Tem sido um aprendizado doloroso. Principalmente pela forma como parte da mídia age, sem ética, sem escrúpulos, sem consciência de seu papel enquanto quarto poder. Só para concluir, devo dizer a cada dia, estou desistindo da utopia de querer mudar o mundo. Posso mudar apenas a mim e olhe lá. Um forte abraço a todos.

domingo, 14 de novembro de 2010

NÃO SEI VOCÊS...EU NÃO SOU DA ROÇA!

Meus conterrãneos. A essa altura do campeonato, já criei casco o suficiente para levar porradas á vontade e continuar de pé. Meu queixo já não é de vidro, petrificou. Sobre essa questão de ser ou não da roça, em princípio até cheguei a pensar que estava me equivocando, mas hoje vejo que não. Impossível negarmos que Alvinópolis é uma cidade cercada de roça por todos os lados, mas nem por isso é roça apenas. Discordo disso e ninguém vai me convencer do contrário. Eu, particularmente, como vários outros Alvinopolenses, sou nascido no núcleo populacional, na cidade que me forneceu todas as referências que tenho. Depois sai pelo mundo buscando novos horizontes, conhecendo outros sotaques, outros tempêros, mas Alvinópolis é a minha referência sem dúvida nenhuma. Não me considero da roça pelo simples fato de nunca ter sido um morador do campo, de não saber nem ordenhar uma vaca, de nunca ter arado uma terra ou buscado cavalo no pasto. Sei que sou uma anomalia na minha região, mas o que posso fazer? Essa é a minha realidade. Acredito que é de outras pessoas também. Na questão que gerou tanta polêmica, talvez eu tenha errado em tomar as dores de uma cidade que não padece da mesma dor. Como bem disse o amigo Gomes em seu blog, deveríamos nos orgulhar das nossas origens rurais, de fazermos parte do chamado cinturão verde que abastece as cidades que vivem do minério como Barão, Catas Altas, Itabira e hoje São Gonçalo e as que vivem da siderurgia, como João Monlevade, Ipatinga e Acesita. O Gomes tem toda razão. O fato é ótimo para a nossa população. Trata-se de uma indústria que não polui, não gera grandes intervenções em nossas terras e não causa um grande surto populacional. Esse reconhecimento também tenho. Porém incomodou-me sim quando caçoaram da nossa terra, insinuando que em nossa cidade bois e outras criações andam soltos pelas ruas. O que posso fazer? Sou humano e meu sangue subiu. Alvinópolis é minha pátria amada, mãe nem sempre gentil, mas minha pátria. Só pra encerrar o assunto, Alvinópolis é mais roça que cidade, já que provavelmente 90% do nosso território é ocupado por pastagens e propriedades rurais, mas eu não me considero roça, simplesmente por ser citadino, filho de dona de cartório com contador da prefeitura. A partir de agora, só tomarei o cuidado para não ficar tentando defender uma bandeira que não é minha, mas que também não é de ninguém. Alvinópolis é roça, é cidade e o que dela fizermos.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

EM ALVINÓPOLIS, NINGUÉM MORRE..

Em Alvinópolis ninguém morre. Somos todos plantados no sagrado cemitério de bambu e continuamos vivos nas atitudes dos nossos descendentes. Minha avó Maria está comigo. Sempre que me deparo com alguma encruzilhada, ela ergue-se no mais profundo do meu ser e me aponta o caminho correto. Sempre que topo com algum desafio, meu avô Dominguim me socorre com seu espírito anarquista italiano e sua generosidade. Sempre que me relaciono com as pessoas, minha mãe Dona Neusa me belisca e sopra: trate as pessoas com cortesia, Marcos. Eis a chave que abre os corações. Sempre que leio um bom livro, o faço por influência do sr Jaime Barcelos que me diz: um bom livro nos vale para uma vida inteira. Meus tios Babucho e Tutúia também falam alto dentro de mim e cantam e tocam comigo sempre que pego o violão. Falam também dentro de mim amigos de recentes passagens, como do Nô de Sô Nico, Adairinho, como Tuôla e tantos outros, todos plantados em nosso sagrado solo, sementes que germinam em nós para todo o sempre.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

sábado, 9 de outubro de 2010

GALO INDIO FOI O GRANDE VENCEDOR DA POLÍTICA NA REGIÃO

Engraçado que encontro com muita gente que diz que o prefeito João Galo Índio vai de mal a pior, que não consegue se eleger para mais nada por ter se desentendido com o grupo que o apoiou. Olha, pode até ser que haja um fundo de verdade nessas afirmações. Num primeiro momento, não vejo um grupo capitalista consistente para investir num segundo mandato, mas sem dúvidas o João aumentou consideravelmente o seu cacife. Em primeiro lugar, porque tem várias portas em Brasilia, seja com o agora Deputado Federal Pestana, também com os novos senadores Aécio e Itamar( pelo que fiquei sabendo, o governador tem grande apreço pelo Galo Indio e o chama carinhosamente de Juruna, como muitos outros nomes de expressão política). Na esfera estadual, além das portas abertas com o governador Anastasia, tem a amizade com o deputado João Vitor Xavier e indiretamente muita divulgação de Alvinópolis na Rádio Itatiaia, a mídia mais importante de Minas Gerais. Esse galo tá mais pra raposa. Nem parece atleticano. Mesmo que o Serra não emplacar, Galo também tem muitos amigos na corrente Dilmasia. Além do mais, tenho certeza que Bernardo Santana também abrirá seu gabinete para Alvinópolis, como sempre fez o seu pai. Quer dizer: Alvinópolis tá muito bem na fita. Resta agora ao Galo transformar toda essa convergência positiva em melhorias concretas para a população. E de preferência com verbas e projetos que independam das terríveis contra-partidas, que acabam desequilibrando os cofres municipais. De qualquer maneira, a conjuntura é a melhor possível. E quando o prefeito estiver pra Brasilia ou Belo Horizonte, por favor, não o acusem de estar viajando demais. Ele estará buscando recursos para a nossa cidade. Que Deus abençoe o galo, quer dizer, o prefeito, né?

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

CANDIDATOS BONS PARA ALVINÓPOLIS


Pessoal, devo ser sincero. Para presidente, minha primeira opção é a Marina. Minha segunda opção é a Dilma, pois prefiro o projeto híbrido, capitalista e socialista do PT. Serra foi um bom Ministro da Saúde, mas a ideologia dos que o acompanham é neoliberal, um regime que considera que a economia está acima do interesse das pessoas. Para governar o estado, votarei em Hélio e Patrús, pelo que eles representam. Patrus é uma pessoa muito especial, braço direito do presidente Lula nas questões sociais. Hélio é outro sujeito que aprendi a respeitar, pela sua visão no que diz respeito à comunicação. Penso que eles podem trazer um elemento novo para dar uma sacudida no nosso conservadorismo. Eu até pensava em votar no Zé Fernando que chegou a dar entrevista pro Alvinews. Ele tem propostas muito interessantes, mas existe o risco de não dar segundo turno, então, devo votar de forma mais estratégica no Hélio e Patrus. Mas no caso de Alvinópolis, não será ruim a vitória do Anastasia. O Prefeito Galo Indio é aliado e amigo dele e do Aécio. Prenúncio de investimentos em Alvinópolis e de portas abertas junto ao governo estadual. Como já falei, prefiro o socialismo que o capitalismo selvagem, mas se não tem jeito, que se faça uma boa limonada com o limão.Aliás, no plano federal, não sei com quem está o prefeito Galo Indio. Não ouvi declarações dele nesse sentido. Quanto aos candidatos a senador, vou de Aécio e Pimentel. Os dois fizeram um trabalho magnífico em BH. Quem é de lá sabe o que estou fazendo. Itamar também é bom, mas já deu o que tinha que dar. Já para Deputado Federal, boas opções. Tem o Alexandre Silveira, que é de Ipatinga e é o principal batalhador pela BR 381.Tem o Pestana, candidato do Prefeito, que realmente tem ajudado muito a cidade na área da saúde. Tem o Bernardo Santana, candidato com raízes Alvinopolenses, filho do grande José Santana, o político Alvinopolense de maior destaque em todos os tempos. Bernardo deu uma entrevista para o Alvinews onde abriu o coração. Já para deputado estadual, tem o João Vitor Xavier, candidato do Prefeito. João Vitor tem dado grande destaque para Alvinópolis na Rádio Itatiaia, um destaque que a cidade nunca teve. Será muito importante ter um gabinete deste mineiro de Caeté sempre aberto para a cidade. Na certa, vai fazer uma excelente parceria com Galo Indio. Bom pessoal, esses são os candidatos que indico, que em minha opinião, trarão coisas positivas para Alvinópolis. E no domingo, se Deus quiser, estarei na cidade para cumprir o meu papel de cidadão. A gente se encontra aí, se Deus quiser.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O QUE SERÁ MELHOR PARA ALVINÓPOLIS?

Pelo que percebo, as maiores correntes políticas da cidade estão fechadas com Anastasia. Isso mostra o rolo compressor que representa a máquina governamental de Minas. Historicamente os mineiros sempre foram o povo mais independente do país. Parece que nem a força do presidente Lula consegue vergar essa tendência da mineirada, de ter uma espécie de consciência de nação independente. Pelo que percebo, Galo Indio está com Anastasia, a turma de Marcinho, Dico, Neim também através de Bernardo Santana. Vamos ver o que a turma do jacaré conseguirá em termos de votos para o Hélio e Patrús. Acho engraçado é o apoio ao Newtão. Não imaginava que ele ressuscitaria. Mas depois de ver que nenhum mensaleiro foi condenado, ele deve ter pensado: - Opa. Então eu também não errei, pô. Tá todo mundo no mesmo saco. Eu, particularmente, penso que a turma do Aécio, embora tenha muitas obras pra mostrar, peca muito no lado social. Não sei até que ponto a ideologia neoliberal interfere, mas nesse aspecto o presidente Lula tem realmente o que mostrar. De qualquer maneira, será até um bom termômetro uma boa projeção do que está pensando o eleitorado Alvinopolense.

O QUE SERÁ MELHOR PARA ALVINÓPOLIS?

Pelo que percebo, as maiores correntes políticas da cidade estão fechadas com Anastasia. Isso mostra o rolo compressor que representa a máquina governamental de Minas. Historicamente os mineiros sempre foram o povo mais independente do país. Parece que nem a força do presidente Lula consegue vergar essa tendência da mineirada, de ter uma espécie de consciência de nação independente. Pelo que percebo, Galo Indio está com Anastasia, a turma de Marcinho, Dico, Neim também através de Bernardo Santana. Vamos ver o que a turma do jacaré conseguirá em termos de votos para o Hélio e Patrús. Acho engraçado é o apoio ao Newtão. Não imaginava que ele ressuscitaria. Mas depois de ver que nenhum mensaleiro foi condenado, ele deve ter pensado: - Opa. Então eu também não errei, pô. Tá todo mundo no mesmo saco. Eu, particularmente, penso que a turma do Aécio, embora tenha muitas obras pra mostrar, peca muito no lado social. Não sei até que ponto a ideologia neoliberal interfere, mas nesse aspecto o presidente Lula tem realmente o que mostrar. De qualquer maneira, será até um bom termômetro uma boa projeção do que está pensando o eleitorado Alvinopolense.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

POLÍTICA QUE GERA INÉRCIA

A política alvinopolense tem seus conflitos, mas nada comparado ao que acontece em João Monlevade. Aqui, infelizmente, a mídia oposicionista, de propriedade ou aliada do deputado Mauri Torres desfere um bombardeio sem treguas de noticias ruins sobre a prefeitura. Eu nunca havia presenciado nada igual. Já comentei e volto a comentar. Parece muito aquela técnica nazista de repetir certas mentiras tantas vezes, que se tornem verdades cristalizadas.O prefeito Prandini pegou uma prefeitura sucateada, cheia de problemas. O governo anterior se vangloriava de ter deixado dinheiro em caixa, mas o que adianta dinheiro em caixa se o básico não funciona? Depois veio a crise financeira mundial que abalou profundamente a arrecadação do municipio, depois a tentativa de cassação, enfim, um inferno astral mantido e realimentado pela corrente oposicionista. Há de se observar que a vitória do grupo do Prandini contrariou interesses de pessoas poderosas que se beneficiavam do esquema. Havia um projeto de perpetuação articulado pelo deputado que controlava uma parte da cidade. Este grupo parece não ter aceitado a derrota e faz uma oposição irresponsável, beirando a insanidade. Mas tem aquele ditado também, né? Não há mentira que sobreviva por tanto tempo. Conhecendo o pouco que conheço do Prefeito Gustavo Prandini e pela convivência com pessoas de valor que fazem parte deste governo, tenho certeza que o governo vai se estabilizar e cumprir o seu papel histórico.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

TIRANDO O ATRASO

A fama do Prefeito Galo Indio na região.

Estava numa reunião com representantes de cidades próximas, cada um contando casos da sua cidade. Eu tava quieto no meu canto, quando um senhor começou a falar: - Prefeito que tá arrebentando é o lá de Alvinópolis, o tal de Galo Indio. Além de conseguir muitas verbas para a saúde da cidade, para arrumar o hospital, ainda consegue marcar consultas para pessoas de todas as cidades que o procuram. Desse jeito, vai virar deputado logo, logo.

"Nem penso nisso". Afirma Galo Indio

Mas é aquele negócio, como dizem os políticos, uma candidatura não pertence ao candidato, mas aos interesses convergentes. Se for feita uma pesquisa e houver perspectivas, pode sim ser um nome novo, capaz de melhorar a saúde em toda região.

A Prefeitura contrata Assessoria de Comunicação.

Fiquei feliz ao saber que o jornalista alvinopolense Pedro, foi contratado e assumiu o posto de Assessor de Comunicação da Prefeitura de Alvinópolis. Agora, Alvinópolis finalmente vai poder repercutir as coisas da cidade em todas as instâncias. Pedro tem a experiência de ter trabalhado no Jornal Bom Dia, único jornal diário da nossa região e proporcionalmente o mais lido de João Monlevade. Parabéns à prefeitura por mais essa inovação. Parece pouco, mas é a primeira vez que Alvinópolis tem um assessor de comunicação, cargo extremamente importante e estratégico.

Cavalgada em Alvinópolis

Pelo visto, será um sucesso, como tem sido frequente nos eventos do governo do Galo Indio. O que pintou de gente de Monlevade dizendo que iria descer pra Alvinópolis hoje não está no gibi.

Fundação Casa de Cultura de Alvinópolis

Infelizmente pelo que me informaram, tudo está parado no que diz respeito à Fundação Casa de Cultura. Num primeiro momento, houve entusiasmo e dedicação, mas parece que o Magela não topou e não sei qual é a situação atual. O prefeito me disse que estava até pensando em comprar uma casa, para transformar em sede para a Fundação. De qualquer maneira, cultura se faz principalmente de pessoas e parece que as coisas estão na inércia.

O Congado

Continuo aguardando parceiros para fazermos um trabalho de preservação da memória do congado, constando de CD com registros sonoros, material gráfico e DVD com imagens da fé dos congadeiros, entrevistas com os mais velhos, enfim.

O Rock Local

Tô sem noticias do que a galera anda fazendo. Haverá show no Castelo do Dom Edmar em outubro.

Palanque Eletrônico no Alvinews

Achei muito legal a iniciativa no sentido de abrir espaço para a divulgação de políticos que buscam votos em nossa cidade, saber sobre seus projetos, suas familiaridades com a cidade.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

FEITOS DE CHITA – Ou Gaudi em Alvinópolis.

Pessoal, este foi um email enviado pelo grande compositor Celso Adolfo, da vizinha cidade São Domingos do Prata para a Revista DEFATO sobre a Festa da Chita. Achei pertinente compartilhar com vocês...


A matéria “Feitos de Chita” cobre um gesto artístico belíssimo, que é o trabalho do artesão do pano, do retalho. Forçando um pouco, mas com algum sentido, reparando na foto da praça central, praça enfeitada de retalhos de chita, me lembrei dos vidros coloridos do arquiteto Gaudí (da Igreja Sagrada Família e outras tantas obras) em Barcelona. Gaudí* junta retalhos coloridos de vidro, faz paredes, tetos, passeios, colunas, colunatas, calçadas, harmonia para os prazer dos olhares.

Agora imagine Alvinópolis enfeitada assim, alegre com as cores e os florais da chita. Painéis, monumentos, uma rua inteira!, um muro, uma fachada, sei lá. Os florais coloridos da chita impressos em azulejos, em ladrilhos hidráulicos, em coleções como a que a matéria cita, de Zuzu Angel, ou em outro suporte qualquer. Isso somado aos trabalhos que viram bonecas, enfeites de natal, enfeites para interior das casas... Viajei demais, não? Mas faz sentido, eu acho. Alvinópolis deve saber que ela tem a palavra alegria e o sentido dela incorporados ao seu visual. Se não sabe, está fácil saber, está na praça central

Celso Adolfo.


*Antoni Placid Gaudí i Cornet (25 de junho de 1852Barcelona, 10 de junho de 1926) arquiteto catalão, um dos símbolos da cidade de Barcelona, onde se educou e passou grande parte da vida. Aparece como um arquiteto de novas concepções plásticas ligado ao modernismo catalão (a variante local da art nouveau).

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

FONSECA MERECE TER VIDA PRÓPRIA

Pessoal, conversei demoradamente com o prefeito João Galo Índio sobre o distrito. Ele tava me contando que conseguiu verbas e mais verbas para o distrito, mas que os problemas de infra-estrutura são tão grandes, que necessitariam de verbas muito mais polpudas. Com isso, tudo que o prefeito tem feito, que segundo ele me garantiu, não é pouco, acaba passando despercebido. A realidade é que o cobertor é curto. Mal dá pras despesas da sede. Vamos e venhamos. Não é vantagem hoje o município ser enorme. Terras demais não trazem divisas para o município. Muita terra significa mais trabalho e se não tiver retorno, não vale à pena. Os dilemas de Fonseca vem de anos. Lembro-me de ir lá com minha mãe e meu pai e o poeirão era sempre medonho. Vendo o protesto do pessoal de lá, que ganhou até midia nacional, fico pensando: já tá na hora de virar cidade. Até que o distrito evoluiu bastante, com bom comércio e serviços, mas no que diz respeito ao urbanismo e suporte dos poderes públicos estadual e municipal, ainda continua deficitária. Mas querem saber o que faria sentido mesmo? A independência de Fonseca. Catas Altas ficou independente, mas continua lá, porém com novo sopro de desenvolvimento. Sem Peixe também ficou independente e pelo que me contam, melhorou até para a administração de Dom Silvério. Segundo postado pelo João Carlos da Rádio Alternativa no Alvinews, houve oportunidade histórica para emancipar Fonseca, mas os próprios moradores na época votaram contra. Mas é bom que as autoridades fiquem atentas, pois uma nova abertura pode se abrir e nesse momento será crucial uma racionalização em torno do assunto.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

TUTU DA RAINHA E LINGUIÇA DO REI

Alguns sonhos Alvinopolitanos venho realizando, mas muitos podem ficar como utopias, eu sei. Mas não tem problema! Vamos lutando contra os moinhos de vento se preciso. Por exemplo, há algum tempo sonho fazer um CD ou DVD com a rica cultura do Congado de Alvinópolis. Fico triste pois não consegui sensibilizar nenhuma empresa local e nem mesmo os dirigentes do Congado a trabalhar nessa empreitada. Considero um trabalho de suma importância. Primeiro por registrar em audio e video uma manifestação cultural e religiosa que nem podemos precisar quando começou. Existem indicios de ter sido há 200, 300 anos atrás. Minha idéia seria contar as histórias, pincelar algumas coisas até sobre a trajetória do povo negro na região e registrar a musicalidade, as batidas dos tambores, as vestimentas, enfim, tudo sobre esse universo mágico que sobreviveu até hoje graças a fé e amor de seus integrantes. Pode ser que nosso congado sobreviva mais alguns séculos e que esse desejo de registrar essa cultura seja apenas um devaneio de um burguês branco ou quase branco, herdeiro da morenice de minha mãe. mas com grande amor e respeito por esse povo e por essa terra. Não perderei as esperanças. Quem sabe não apareça alguma empresa interessada, um fundo federal, alguma luz no fim desse túnel? Quem sabe Nossa Senhora do Rosário não proceda esse milagre? Ó Senhora do Rosário...céus e terra cantam ave...

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

BANDA DE RECIFE FALA SOBRE O FESTIVAL DE ALVINÓPOLIS

Nesta postagem, confiram o que disseram os Sicilianos sobre Alvinópolis e o Festival. Vale à pena. Quem quiser conferir a entrevista e mais fotos, entrem no www.babijaqueseossicilianos.blogspot.com

É com imensa satisfação que faremos esse post sobre o 30º Festival de Alvinópolis, MG.


Na tarde da última quinta-feira lá estavam os 4 sicilianos pegando o ônibus para viajar pela primeira vez para Alvinópolis, Minas Gerais, que segundo o google maps, durararia 2h e uns quebrados partindo de Belo Horizonte.


Depois de perguntarmos inúmeras vezes o clássico "Tá chegando?", finalmente chegamos a várias cidades próximas de Alvinópolis que sempre duravam 20 minutos para o nosso destino.


Essa brincadeira durou 5h e meia.


Até que... finalmente ouvímos aquela voz de locutor e chegamos na cidade, descendo do ônibus exatamente no local aonde já estava acontecendo a primeira eliminatório do Festival de Música da cidade. Como o nosso hotel ficava logo na frente, deixamos as coisas e fomos prestigiar e conhecer o evento.


Frio, muito frio. Muito mais frio do que estava em Bh e São Paulo. E agasalhados fomos nos encantando aos poucos com Alvinópolis.


Um cidade pequena, bonitinha, charmosa, limpinha e, principalmente, acolheadora. Nunca nos sentimos tão bem tratados e bem recebidos.


Os organizadores do festival logo que nos viram foram nos receber e saber se estavamos bem. Papo vai e papo vem, acabamos sendo convidados para fazer um show durante a apuração das notas. Boa-vinda melhor não poderia haver.



A segunda eliminatória do festival (em que defendemos duas músicas) começou a tarde. De manhã fomos passar o som e o dia ficou bem mais interessante.




Quando estávamos nos preparando para passar o som, fomos abordados por um admirador da musica pernambucana que chegou cantando "Adeus Recife foi a saudade que me trouxe pelo braço..." e em seguida cantou uma música que não conhecíamos a fundo. Foi quando ele questinou: Vocês não conhecem isso?


A música era nada mais nada menos que da banda de Pau e Corda. Banda em que nosso parceiro Sérgio de Andrade é o vocalista. Apesar da nossa gafe, ficamos eufóricos quando percebemos que se tratava de uma música do serjão e que a Coincidência tinha sido muito grande. A banda de Pau e Corda é muito respeitada e admirada por lá. Todos conhecem e idolatram. Na mesma hora ligamos para o Sérgio para contar.



Depois que passamos o som, algumas pessoa vieram nos elogiar e perguntar sobre a banda. A maioria já tinha lido sobre a banda nos jornais e revistas locais e confessaram que estavam ansiosos para a apresentação da "galera de Recife".

Eu queria contar detalhe por detalhe da viagem... mas vamos logo ao show se não passarei uns 3 dias aqui só escrevendo.



A primeira música que apresentamos foi "A lágrima do Palhaço". A recepção foi surpreendente e emocionante. Os aplausos por todos os lados transformaram o rosto de cada siciliano em um sorriso extenso.


Quando descemos do palco apareceram fãs de todas as idades e de todas as tribos. O carinho era imenso e motivador. Mais uma vez o público mineiro nos contagiou fortemente.



Quando nos apresentamos pela segunda vez cantando "Na onda moderna" esses fatos se repetiram. Vendemos muitos cds e distribuímos muitos autógrafos. Tiramos fotos com muita gente e com a imprensa. Conhecemos muitas pessoas e fizemos muitos contatos.


Parecia o começo da realização de um sonho coletivo. Alvinópolis entrou pra nossa história.



Fomos para a final com a música "A lágrima do Palhaço". O frio estava tão grande, que não conseguimos esperar pela nossa apresentação. Em meio aos 5 graus, nos refugiamos no hotel e só saímos quando estava proxímos de nos apresentar.

Começamos frios. Babi cantava e a fumaça saia da boca. Thiago e Well tocaram de Luva. E Alexandre tentava se esquentar com seus movimentos.

Quando terminamos a apresentação, os gritos de "Já ganhou! Já Ganhou!" nos fizeram esquecer do frio e o show que começou frio terminou quente!

Naquele momento já tinha sido válido todos os custos e desgastes que tivemos para chegar em Alvinópolis, e pra falar a verdade, a turnê já tinha sido grandiosa até aquele momento.


Logo depois, fizemos um pequeno show. Não conseguimos fazer o show todo devido ao frio. Mas pela empolgação que o público nos deixou, resolvemos encarar até aonde dava para agradecer toda aquela recepção. E valeu cada arrepio.


Quando chegou a hora do resultado final, confesso que estavamos desesperançosos. Na verdade, ja estavamos satisfeitos com a receptividade do nosso trabalho e pela dimensão que as coisas tomaram. Conseguimos fazer ótimos contatos, fazer amizades, vender cds, ter um feeback super positivo sobre o trabalho, ter uma boa execução, ... Prêmio? Já tinhamos ganhado o principal´: o público.


Os concorrentes eram muito bons. E pela experiência que temos com festival seria muito difícil que uma música tão diferente (do modelo de festival) ganhasse algum prêmio.

E foi aí que nos enganamos.


Para tudo parecer um mesmo um sonho, fomos premiados com o terceiro lugar.


Na foto, Os Sicilianos recebendo o troféu e o cheque (ô beleza!), juntos de pessoas boníssimas que pretendemos manter uma amizade, Marcos e Jovelino.

Quinta viajamos para participar do festival de Conceição do Mato Dentro. Espero que seja tão bom quanto o de Alvinópolis.

No final desse post, agradecemos a todo de Alvinópolis e todos os concorrentes de outras cidades que conhecemos lá. Esses dias foram super importantes e significaram muito para a nossa carreira. Nossa gratidão a vocês é eterna. Esperamos voltar em breve.

Abraço dos sicilianos

( Informação : eles ganharam primeiro lugar em Conceição do Mato Dentro. Jovelino foi jurado lá)

2 comentários:

João Menelau disse...

Que arreatado galera! Post massa! Tou feliz por vocês! :D

1 de agosto de 2010 09:04

Marcos Martino disse...

Amigos recifentes, vocês realmente são mais que bons. Vocês são o novo.Aliás, de Recife tem vindo as maiores novidades do rock brasileiro nos últimos anos. Gostei de tudo que vi na banda, da guitarra econômica que busca caminhos diferentes, das letras das músicas que usam de poesia, reflexões, principalmente se considerarmos a cena atual de ausência de conteúdos no rock.Mas gostei também do batera, das nuances dos maravilhosos ritmos nordestinos e também do baixista que não inventa, que toca o que a música pede...ah...e da vocalista, que é também meio que atriz, que dá vida às letras...ahh...também do figurino. Muito sucesso pra vocês.

3 de agosto de 2010 14:01

domingo, 1 de agosto de 2010

CULTURA ALVINOPOLENSE

Carnaval, uma das nossas maiores expressões culturais

Se formos pensar no calendário cultural de Alvinópolis, temos o Aniversário da Cidade em fevereiro, Carnaval em fevereiro ou março, Festa da Chita e Festival da Música em Julho, Festa do Rosário e Congado em outubro. Curioso que alguns eventos, antes considerados importantíssimos como Cavalgada e Exposição Agropecuária andam capengando. Com todo respeito, os dois eventos não vinham tendo nenhuma perspectiva cultural, sendo feitos apenas como entretenimento. Além do mais, são eventos que exigem grandes somas de dinheiro, pois as pessoas tendem a querer shows de artistas consagrados que cobram cachês que costumam ultrapassar a casa dos 100 mil reais. Quando a prefeitura tem dinheiro em caixa pra gastar ou parceiros que banquem, tudo bem. Mas penso que o prefeito está certo em não gastar o dinheiro público com festas caras, preferindo investir maciçamente na saúde. E espero que quando ele tiver parceiros ou dinheiro para investir, que chame o pessoal da Fundação Casa de Cultura para ver o lado cultural desses eventos. Uma exposição agropecuária e industrial pode e deve ser mais que shows, cerveja e mulher bonita. Pode ter realmente exposição das nossas potencialidades, dos produtos alvinopolenses e da nossa cultura. A cavalgada também pode ser organizada de forma a valorizar o evento, com shows sertanejos também, mas contando histórias dos grandes pioneiros, das amazonas, difundindo a cultura das cavalgadas, dos cavaleiros, enfim. Mas vou contar uma coisa pra vocês: pra mim a nossa maior expressão cultural continua sendo a Festa de Nossa Senhora do Rosário e nosso congado. Gostaria muito que houvesse uma possibilidade de interação até com vistas a produzir DVD e CD que registre os diferenciais dessa importantíssima marca cultural. Eu já tive oportunidade de ouvir vários congados de várias partes do estado e identifiquei no congado de Alvinópolis batidas muito diferentes, originalíssimas. Esse legado não pode ficar perdido na poeira do tempo. Depende da nossa geração registrar esses sons e imagens, antes que as batidas se miscigenem com alguma batida alienígena, como o funk ou hip hop.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

RESENHA DINÂMICA SOBRE O FESTIVAL


ZÉ ALEXANDRE - PRIMEIRO LUGAR INCONTESTÁVEL

INSCRIÇÕES DE TODAS AS PARTES

Muitas inscrições colhidas, graças principalmente ao trabalho do Alessandro com o site, pela interação com o site FESTIVAIS DO BRASIL, pela divulgação feita na região.
Músicas de vários estados da federação : RJ, SP, MA, PE, MG, SC, ES, DF
Artistas da região voltaram a participar como de Rio Piracicaba, Itabira e João Monlevade.

MUITOS VENCEDORES DE FESTIVAIS ANTERIORES

Emocionante receber por exemplo Flávio do Carmo de Sete Lagoas, vencedor do primeiro festival e Edmaire Carvalho, vencedora do segundo. Além destes, tínhamos presentes Gil Damata, Cláudio Fraga, Zebeto Correa, Luluth, Newton Baiandeira e Verde Terra, também campeões.

Jovelino e Flávio do Carmo, vencedor do primeiro festival

MÃOS DE MIDAS

Mais uma vez Marina e a turma da Fundação Casa de Cultura fizeram a sua parte, criando uma bonita decoração para a praça, para o palco, criando o visual dos troféus, enfim, o que tocam, vira ouro.



SATISFAÇÃO DE VÁRIOS ARTISTAS

Alguns artistas tem alma límpida, pessoas do bem, beija-flores que levam mel nas palavras. Souberam relevar os problemas e ter um olhar mais profundo sobre o festival.

REVELAÇÕES E EVOLUÇÕES

Apareceram novidades e confirmação de evolução de alguns trabalhos da cidade.

O SOM

O festival deste ano não teve o brilho planejado em função do som.
Isento o prefeito João Galo Indio de qualquer responsabilidade e vou explicar porque: eu já havia até conversado com o pessoal que fez o som do ano passado para retornarem este ano. Cheguei inclusive a reservar a data.
Só que no final da semana retrasada, o Prefeito me ligou dizendo que teriam de contratar outro som por causa da licitação da prefeitura que havia sido vencida pela empresa de Ponte Nova que fez a Festa da Chita. Inclusive, do jeito que estava sendo fechado, representaria grande economia para a prefeitura, pois estavam fazendo dois eventos pelo preço de um: Festival e Cavalgada do Major. Pensei comigo: Uai...o prefeito está sendo zeloso com as contas municipais e como trabalho numa prefeitura que passa por situação idêntica, me resignei com a fala do prefeito. Pelo menos tratava-se de um som de qualidade já testado na Chita. O João só me pediu pra dar uma ligada pro dono do som e explicar o que precisaríamos. Assim eu fiz e estava tudo encaminhado. Só que na quarta-feira antes do festival, recebi uma ligação de uma pessoa que se dizia chamar Carrim e que o cara de Ponte Nova que iria fazer o som pra nós estaria fazendo vários sons no final de semana e estava re-passando o serviço pra ele. Já fiquei cabreiro com aquele nome "Carrim", ainda mais quando ele me explicou que esse nome dizia respeito a Carrim de mão. Expliquei ao Carrim quais seriam as necessidades e ele me garantiu que tinha experiência nesse tipo de evento. Fiquei preocupado, mas a aquela altura do campeonato tinha de ter é paciência, pois teria de ser daquele jeito mesmo.Eu só não imaginava o inferno que estava por acontecer. O Som chegou e aparentemente era até bem equipado. Só que o Festival começou e percebi que estava tudo correndo muito devagar, dando muita microfonia, muitos problemas. Fui investigar o que estava acontecendo e quase cai pra trás quando fiquei sabendo que o dono do som havia levado apenas um técnico de som, mesmo assim que estava trabalhando com uma mesa digital pela primeira vez. O pobre coitado, além de passar o maior sufoco com a mesa, estava tendo de dar conta de mixar o retorno do pessoal no palco e depois correr pra mixar a frente. Pra completar o rosário de problemas, vários cabos não estavam funcionando, as vezes os microfones ficavam mudos e o tempo só passando. O sujeito na mesa também estava mais perdido que cego no tiroteio. Teve um minuto em que fui até lá pra falar pra ele que um tambor de uma música não estava saindo na frente. Ele me disse que nem sabia onde estava o tambor na mesa. Muito difícil. Sinceramente, não posso culpar os músicos pelas demoras. É verdade que alguns até se aproveitam da situação, mas na maioria das vezes, a culpa era dos problemas com o som. Inclusive, muitos artistas foram seriamente prejudicados. Para que se tenha uma idéia, no ano passado 18 músicas foram tocados em 2 horas e 40 minutos. Neste sábado, com 20 músicas, a eliminatória começou as 17e foi terminar as 22,40 , ou seja, 5 horas e quarenta. Foi lamentável mesmo.
O mesmo som deverá fazer a cavalgada do Major. Como lá eles farão apenas alguns shows, imagino que terão uma performance melhor. Só não pode é ficarem depois dizendo: tá vendo? O som é bom. Esses caras do festival é que são chatos demais! Pode ser que até façam melhor da próxima vez, mas no festival foi um fiasco. Ah...deixa eu deixar aqui o nome do som: HABEAS CORPUS de Ipatinga.

NOSSAS DESCULPAS

Mesmo não tendo culpa, mesmo tendo caído numa armadilha, pedimos desculpas aos músicos e artistas que reconhecemos, tiveram suas apresentações comprometidas.

ERA PARA SER COMEMORATIVO,
FOI CANSATIVO

Sejamos realistas. Antes de qualquer coisa, devemos reconhecer nossos erros. Nós também, no afã de abrir espaços, principalmente para a galera local, classificamos mais músicas do que o ideal. Tentamos abrir janelas para os artistas de Alvinópolis e da região. Se houvesse mais agilidade por parte do som, teríamos sucesso. Mas de qualquer maneira, vale o aprendizado.

O PÚBLICO

Na sexta, tivemos um público mais local, com muitos pais e parentes dos músicos Alvinopolenses que se apresentaram. No sábado, mais os concorrentes de cidades mais distantes. Alguns que não puderam comparecer na sexta, transferimos para o sábado. Infelizmente, o festival se arrastou tanto que o público não suportou a maratona. O evento começou as 5 da tarde, teve uma pequena interrupção e foi terminar as 5;20 da manhã de domingo. Infelizmente, tivemos mais uma vez uma premiação com pequeno público. No final, só tinha os músicos aguardando a decisão.

DESCULPAS AO CORPO DE JURADOS





Puxa vida. Os caras passam 12 horas sentados ouvindo e julgando músicas sem cobrar um tostão e ainda tem gente que joga pedras. Ali tinha presidente de Fundação Cultural, Categorizado professor de guitarra, compositor, dois poetas e um músico e cantor. Em minha opinião, um juri equilibrado e altamente categorizado. Ainda aparece gente pra dizer que o juri tem de ter mais coragem. Coragem pra que? Pra votar nos artistas que vocês acham que devem ser os escolhidos? Ora, tenham paciência!


PESSOAS QUE ARREGAÇARAM AS MANGAS

Algumas pessoas ajudaram antes, outros durante, outras depois. Alessandro, criador do site foi vital na fase de inscrições e divulgação. Marina e o pessoal da Fundação Casa de Cultura fizeram sua parte. Luciano e Ítalo, sacrificaram sua manhã de domingo para receber os artistas e pagar os prêmios.O Guerreiro Jovelino esteve antes, durante e pra sempre.Da Prefeitura, contamos ainda com o apoio da Eliana Nardy, do Carlos Alexandre da Educação, do Bicoco e do próprio Prefeito Galo Índio.Da Cia tivemos a cortesia de sempre com Marinho.Dos Tempêros Dona Zita, tivemos uma coisa rara: a Cidinha nos procurou oferecendo o patrocínio.Do Jornal Bom Dia e site Cidade Mais, o onipresente DIMDÃO, com sua câmera a tira-colo e mil idéias na cabeça.Também tivemos a presença da Equipe da revista DEFATO de Itabira, do meu amigo José Sana, do Angelo da Krawy que criou a marca e de Ronilson Bada que colocou o telão.

SOBRE A PREMIAÇÃO

Cada um dos jurados tem suas prediletas, mas o conjunto dos votos promove a democracia e em minha opinião, com muita justiça.
Gostei do resultado, apesar de divergir em algumas questões.
Porém, já participei de muitos e muitos festivais e nunca vi nenhum resultado que não tenha gerado polêmicas, discordâncias, enfim...

CONCORRENTES PREJUDICADOS PELO SOM

Tenho de ser sincero também: muitos competidores com grande potencial para estarem entre as premiadas foram muito prejudicados pelo som. E dá-lhe microfonia, microfone cujo som sumia durante as apresentações, energia que caia no palco, interrupções, técnico que não encontrava as coisas na mesa, cabos bichados, uma grande coleção de problemas.

SOBRE DESTAQUE DA TERRA E REVELAÇÃO

Ponto Morto - Destaque da Terra

Gostaria que observassem o artigo 21 do regulamento: "para os 6 melhores colocados, será observada a somatória das notas. Já para os prêmios especiais, serão observados critérios subjetivos , cuja escolha será decidida em reunião secreta do júri". Traduzindo: o Juri se reúne após o festival e é feita a somatória para definir dentre as 12 finalistas quais receberão os 6 primeiros prêmios. Já para os prêmios especiais é feita uma consulta em separado. Exemplificando: é feita uma pergunta objetiva para os jurados : para vocês, quem é o melhor intérprete? E o jurado vota na hora e a ganha a que obtiver mais votos. Assim também é feito com melhor letra, destaque da Terra e revelação. Apenas o quesito melhor letra não deu unanimidade. No caso todos os jurados votaram em Ponto Morto como Destaque da terra e no Isqueiro D'agua como revelação, o que não deixa margem a dúvidas.

BANDA ISQUEIRO D'GUA

ALEGRIA NAS VITÓRIAS,
NOBREZA NAS DERROTAS

No ano passado as Bandas Case e Sistema Confuso se sagraram vencedoras com toda justiça mas houve quem contestasse os resultados( sempre haverá alguém para contestar). Este ano, novamente o pessoal começa a descer a lenha. Pelo amor de Deus. Será que não dá pra reconhecer o esforço de quem faz, nem a honestidade das pessoas que vem lutando por este festival há tantos anos?

COMENTANDO SOBRE OS ARTISTAS DA TERRA

A banda Hard Case, que se chamava Case tocou até bem. O arranjo da música foi bem interessante, boa execução instrumental, um título ousado para a música, mas o vocal não ficou audível, prejudicando o conjunto.
Thiago e Admilson fizeram uma boa apresentação. No quesito kms rodados e experiência estão vários pontos à frente dos outros. Porém, foram as primeiras vítimas do som pois a energia acabou no meio da música e tiveram de reapresentar. Na segunda apresentação já não foram tão bem como na primeira.
A Banda Alone teve um problema que eu identifiquei como saturação do retorno. A voz da cantora Alessandra que é afinadíssima, ficou abafada, sem referência e ela até desafinou um pouco, por ter de gritar para compensar o volume do instrumental.
A Banda Ponto Morto fez uma excelente apresentação, considerando-se que tocou com retorno mais baixo e menos volume na frente também. O som ficou mais redondo e a banda confirmou sua evolução de um ano pra outro.
A Banda Vovó Piluca fez uma apresentação correta, mas a música do ano passado era melhor. Parece que a turma estava mais entusiasmada no festival do ano passado. Pode ser também que o som os tenha causado dificuldades. O show foi melhor, com um som mais equilibrado na frente.
Banda Sistema Confuso fez uma apresentação mais de violões acústicos, mas o som não ficou perfeito. As vozes ficaram baixas em relação aos violões.
A banda Isqueiro D'agua foi merecidamente escolhida como revelação com uma letra ousada e grande potencial, mas precisa evoluir muito para sair da categoria de promessa e se tornar realidade.
O Circuito integrado também foi prejudicado pelo som.
Ana Carolina, que se inscreve como Brasiliense, mas é mezzo Alvinopolense, fez uma apresentação correta, mas sem o mesmo brilho do ano passado. Ficou sem seus acompanhantes do ano passado, que foram faturar o festival do Sesi ( parabéns a eles).

SOBRE OS ARTISTAS DA REGIÃO

Banda Overdrive - de Rio Piracicaba - teve uma excelente performance, conseguiu tirar leite de pedra, conseguindo um ótimo som. Só não se classificaram para a final por causa da letra, que não foi tão bem votada.

Newton Baiandeira - Itabira - Em minha opinião, ARCO-ÍRIS EM PRETO E BRANCO foi umas das melhores letras do festival, mas infelizmente não se classificou para a final.

Cila Cordeli - João Monlevade - uma cantora dona de voz personalíssima. A música Cabelo Cor de Sol foi bem interpretada e bem votada, mas não se classificou.

Kenny e Kerlon - Jovem promessa da Música Sertaneja - se apresentou até bem. Também não foi bem votada no quesito letra.

ARTISTAS DE TODAS AS BANDAS

Zé Alexandre - primeiro lugar - ninguém contestou. Muito pelo contrário. Foi aclamado pelo público.

Ivânia Catarina e Carlos Gomes - poesia belíssima, excelente performance do violonista, linda melodia, prêmio merecido.

Babi Jaques e os Sicilianos - excelente banda de Rock de Recife que procura fazer um trabalho poético, iconoclasta, diferente. Conquistou principalmente o publico jovem. A se destacar o cuidado com o figurino e a excelente performance de palco.

Dimas Deptulski - Colatina - ES - A letra e a voz firme do Capixaba também conquistaram o público.

Agua Viva - e a Mesa do Bar - uma bela canção que também caiu no gosto do público, afinal, mesa de bar é confessionário também em Alvinópolis.

Tributo a Chico Mendes - de Ubiratan Souza - São Luis do Maranhão - o Bira conseguiu a proeza de convocar um Flautista Alvinopolense e de ter o auxilio luxuoso do Zé Alexandre no Palco. Sua música e letra são belas, porém, mais bela ainda é a sua alma.

AOS DE CASA - Melhor letra, escolhida pelo juri em votação subjetiva, o catarinense Dentinho Arueira.

Ivania Catarina - venceu também o prêmio de Melhor intérprete.

GOSTO, CADA UM TEM O SEU.

Sobre melhor letra, acho AOS DE CASA excelente, mas em minha opinião as melhores foram MOINHOS DE VENTO, letra de Paulinho Andrade e ARCO-ÍRIS EM PRETO E BRANCO de Newton Baiandeira.

NÃO FOI PRA FINAL, MAS ERA MUITO BOA

A música GIRASSOL de Cláudio Fraga foi bastante prejudicada pelo som. A voz na frente ficou seca. O cara da mesa não conseguia colocar reverber de jeito nenhum.

ALGUNS CAMPEÕES
DESTA VEZ NÃO SE DERAM BEM

Gil Damata e Zébeto, que faturaram tantos, desta vez não levaram. Zé tinha uma letra muito boa na mão, mas a apresentação não repetiu o de sempre. Também, o som não ajudou. O mesmo aconteceu com o Gil, que demorou um tempo excessivo para ajeitar o som e mesmo assim, a apresentação não agradou como em anos anteriores.

NÃO VENCERAM, MAS GOSTEI

Gosto da musicalidade do Fábio Loyola. Encontrei-me com ele no hotel após o festival e reafirmei isso pra ele, que parecia meio decepcionado. Me falou que no ano que vem vai tentar fazer algo mais regional. Não sei. Eu, particulamente gosto muito do trabalho. As melodias do Fábio batem fundo. No que diz respeito aos festivais, não estão dando muito certo, segundo ele. Não sei. Eu pelo menos gosto bastante.

Gostei também das músicas de Barrado e Canhotinho de Belo Vista de Minas, que não foram classificados na triagem. Dois cantores que fazem sertanejo de raiz com um jeito todo peculiar de cantar e de compor.

CONCLUSÃO

Som é o ponto primordial do Festival.
Infelizmente temos de dizer com todas as letras: O Festival não foi um fiasco, mas também não foi excelente em função disso...e pelo nível das canções, poderia ter sido o melhor de todos os tempos.
De qualquer maneira, temos de aprender com os erros e aperfeiçoar.
Vamos então começar agora o Festival 31 anos.

Abraços a todos.

ALBUM DE FOTOS...

0 campeoníssimo Gil Damata
Murilão, bom tê-lo de volta
Zebeto, outro super campeão
A lua também veio nos visitar