Sei que o Festival da Música tem seus inimigos. Já me foi dito por pessoas de bom nível que é só falar em Festival que muita gente começa a torcer a cara, a dizer que odeia, que é um evento que deve acabar, pois só agrada a meia-duzia. O que me assusta é ouvir esse tipo de argumento de pessoas de bom nível. Se formos pensar bem, escola é uma coisa que as pessoas só vão por que tem mesmo de ir, por obrigação. Se você der opção para as pessoas de não ir a escola, a maioria vai matar aula. Pois bem! Então vamos acabar com as escolas. Pra maioria, ler livro não tá com nada. Bons mesmo são o jornal super e a revista caras. Vamos acabar com os livros então. Outra coisa chata é a tal da poesia, da literatura. Trem chato, sem nenhuma necessidade prática. Vamos acabar com essa tal de poesia. Vamos dinamitar a música clássica, o jazz, o chorinho. Vamos tocar apenas sertanejo, axé e funk. Os outros gêneros merecem morrer. Santa ignorância, hein batman? As vezes me lembro de uma canção dos Engenheiros do Hawai que diz: "eu me sinto um estrangeiro", aliás, talvez estrangeiro seja pouco. Tô mais para Alien... Só que os Aliens não desistem jamais. Vejo nos olhos da meninada festivaleira o brilho que já tive um dia. É uma galera talentosa, que ainda está dando os primeiros passos, mas já mostra evolução. Num Festival de Música, são pelos menos 20 músicos novos que se revelam, tendo a oportunidade de mostrar sua criatividade para um bom público. Mas com tudo isso, ainda tem gente que é contra, que trabalha contra, que faz lobby contrário. Mas não tem problema. Chegamos ate os 30 e se Deus quiser e depender dos Alvinopolenses da gema, chegará aos 60 e daí vai...
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