terça-feira, 29 de novembro de 2011

O CORAÇÃO COMO BÚSSOLA

Coração não é bússola confiável. Costuma errar. Mas fazer o que? Não sei me nortear por outro meio. Prefiro o coração ao GPS. Sou sim um ser errante nesse mundo, mas não sigo outras vontades. Nem adianta me dizer o que é certo ou errado. No fundo a gente intui. E a cada dia vou percebendo também que não adianta querer mudar os outros. Cada um é responsável pelos próprios êxitos e tombos. Então, se eu cair será por decisão minha. Serei totalmente responsável pelo meu destino. Certo e o errado mudam à partir dos pontos de vista, mas há algo central, uma consciência que nos diz se nossos atos são pelo correto, pelo justo. Se contrariamos a maioria, que seja. Nem sempre as maiorias estão certas. Os nazistas não estavam certos sendo maioria. Os Romanos não estavam certos ao jogar os cristãos para os leões. Os que se destacam neste mundo tem a atitude de ocupar exatamente os espaços não ocupados pela maioria. Se me desaprovam, nem assim devo retroceder, caso tenha convicção e firmeza para enfrentar as consequências do não alinhamento. Sei que pode custar caro. Mas como diz a música do Sinatra, "My Way", pode ser que meu caminho não seja o melhor, mas é o caminho que escolhi para trilhar. Se me atolar, será por minha conta e risco.  Me recuso a ter o ódio como propulsor. Prefiro o amor e o respeito, mesmo que isso me torne a pessoa mais ingênua do mundo. Embora seja necessária a política para viver, fico cada vez mais enojado com a prática da política partidária, matriz de ódios entre amigos, onde quase só proliferam ervas daninhas. Se não dá pra viver à revelia, se não devo ser omisso, analfabeto político, também não me  tornarei refém nem cúmplice de uma praxis com a qual não afino.  E la nave va...

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