Imagino que muitas cidades tenham seus bons tarolistas ou taroleiros. Mas vou contar uma coisa pra vocês. A escola tarolística de Alvinópolis é boa viu! Já tive a honra de tocar no meio de um monte de bambas na charanga do BAG. Havia em Alvinópolis uma cultura batuqueira muito forte. Havia as fanfarras do colégio, que ensinavam técnicas. A turma pegava os macetes, misturava com as marchas de carnaval, com os sambas o que resultavada em peso e swing. Era um espécie de trovão domesticado, ritmado e contínuo. O BAG foi uma charanga fantástica. Arrastava multidões e era grande novidade. Ainda não havia os oloduns, olodois nem olotrês. Os músicos eram voluntários. Dico Surdico, João Albino, Maurício, Bereco, Ademir Xirumba, eu entrava de bico de vez em quando, Joãozinho de João de Vina, Carlinhos gipão (achou que também tocou tarol), Maurílio, Jõao e uma turma da pesada. Pois bem!Desse caldo cultural, das fanfarras, dos blocos, dos bailes carnavalescos e seus sambas, suas marchinhas e marchas rancho imortais, os tarolistas alvinopolenses desenvolverem seu jeito de tocar. Um jeito totalmente intuitivo, cheio de firulas, trazendo sempre aos ouvidos as imortais Bambas do Gaspar e Adeus, Marinha. Salve o tarol. Salve os batuqueiros alvinopolenses.
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